Chapter 1: Voltei
Chapter Text
Westeros esta destruída a Guerra dos 5 Reis cansou um destruição nunca antes
superando a Dança dos Dragões
Quando Westeros esta queimando
Todos olhar para além da parede
aonde um garoto se tornou um Rei de sue próprio Reino
filho de um Princípe
muitos tentara mata-lo e forma morto por isso
muitos enviaram carta que forma devolvida fechada
Westeros esta em um caos
e muitos buscar a ajudar do Rei de Além da parede
Chapter 2: Voltei
Summary:
https://www.dm.com.br/opiniao/2017/11/diferenca-entre-bruxo-mago-e-feiticeiro
Chapter Text
Jon, um ano após matar sua tia, escolheu deixar Westeros para trás.
Jon pegou um navio no castelo de Atalaialeste-do-Mar e foi embora dos Sete Reinos. Bran está atrás dele, junto com Sansa.
Jon: Eu juro que vou me vingar de cada um de vocês.
Vinte anos depois...
Jon, após 20 longos anos, passou por vários lugares com um único propósito: adquirir o conhecimento supremo da magia.
Primeiro, ele foi para a cidade de Asshai, onde aprendeu sobre várias formas de magia:
- Controle elementar
- Adivinho
- Troca de pele
- Ressuscitar os mortos
- Necromancia
- Glamour
- Magia de sangue
- Alquimia
Depois, ele foi para um lugar chamado Ash, em Asshai, para aprender mais sobre a magia e sobre si mesmo. Por 10 anos, Jon viveu em Asshai, estudando e aprimorando seus conhecimentos mágicos. Criou quimeras, sem se importar com a crueldade de seus atos.
Agora, viajando para a cidade de Qarth, ele busca aprender a se tornar um bruxo. Há bruxos em Qarth, e vou explicar a diferença entre bruxos, magos e feiticeiros:
- Mago : A magia vem dos estudos.
- Bruxo : A magia vem de um poder maior.
- Feiticeiro : A magia vem da alma.
- Bardo : A magia vem da música.
- Bárbaro : A magia vem da força bruta.
- Necromante : Capaz de ressuscitar os mortos.
Magos e Magas
Os magos são mestres da magia primordial — antiga e universal. Eles transformam a realidade, dominam a alquimia e têm o universo e o conhecimento como fonte de poder. Possuem grande sabedoria e frequentemente têm poderes clarividentes. Seguem a luz e os princípios espirituais, guiados por visões e revelações.
Bruxos e Bruxas
Os bruxos têm uma forte conexão com a natureza e os ciclos lunares. São mestres na criação de objetos mágicos e no uso de poções, ervas, cristais e plantas. Seus poderes vêm da energia da noite e das fases da lua, sendo poderosos curandeiros e ritualistas.
Feiticeiros e Feiticeiras
Feiticeiros são especialistas em manipulação de forças espirituais e naturais. Diferente dos bruxos, seus poderes vêm de práticas “mágico-científicas”, como o poder da mente, hipnose e a física quântica. São hábeis na arte dos encantamentos e invocações, além de terem a capacidade de prever o futuro.
Depois de Asshai, Jon foi para as ruínas das cidades dos Roinares, para aprender a magia da água. Por cinco longos anos, ele viveu entre os rios, comendo peixe, até dominar essa forma de magia.
Em seguida, ele foi para Bravos, onde passou dois anos treinando na Casa do Preto e Branco.
Jon começou a caçar os Filhos da Floresta para comer sua carne e absorver seu conhecimento. Quando retornou a Westeros, 10 anos depois, sua primeira parada foi Porto Real, onde matou o Corvo de Três Olhos para roubar seu poder.
Depois de matar todos na Fortaleza Vermelha, Jon foi para a Ilha das Faces e exterminou todos os Filhos da Floresta. Além da Muralha, ele passou por Winterfell e matou Sansa. Jon continuou matando os senhores das grandes casas de Westeros e queimando seus castelos.
Após 20 anos de carnificina, Jon aprendeu tudo sobre magia e leu todos os livros da Cidadela.
Quando Jon descobriu as mentiras da Cidadela, ele usou magia de fogo para queimar toda a cidade de Vila Velha. Agora, ele segue para o Norte, rumo à região de Thenn, e depois pretende regressar à caverna do Corvo de Três Olhos, onde usará a Árvore-Coração para ver várias linhas do tempo.
Jon passou 80 anos na Cidadela lendo todos os livros, não somente da Cidadela de Westeros mais também de Yi Ti e de todos Essos inteira
junto com a Antiga Valiria
ou seja conhecimento de anos
e até séculos estão na minha mente
conhecimento que eu posso usar para o meu objetivo
Agora Jon está além da parede, pronto para voltar no tempo.
Jon vê em um quarto, com quatro dias de vida, segurando um ovo de dragão de gelo e outro de fogo. Ele entra nessa visão e usa as ruínas dos Filhos da Floresta para voltar no tempo. Porém, sente uma barreira tentando impedi-lo.
Jon força sua entrada e, de repente, tudo se apaga.
Algum tempo depois, Jon acorda e se encontra no quarto em que viveu quando era pequeno. Ele olha para as mãos e vê um ovo de dragão preto e azul, enquanto o outro está quebrado.
Jon sentiu que o ovo mudou.
Jon: Eu voltei, e agora, Lorde Stark, eu terei minha vingança.
Chapter 3: Caminho
Chapter Text
Jon , com apenas quatro dias de vida, se levanta, olha ao redor e percebe que está em seu antigo quarto.
Jon se levanta e olha para suas mãos, vendo um ovo de dragão que perdeu a cor, e outro ovo próximo com listas azuis.
Jon se levanta e percebe que ainda é noite.
Jon: Eu tenho 10 anos para me preparar para a Guerra dos Cinco Reis. Vou usar todo esse poder que tenho para criar minha cidade além da Muralha.
Jon faz um corte na mão e passa o sangue sobre o ovo de dragão.
Jon caminha até a lareira e coloca o ovo dentro dela.
Jon: Vou colocar meu sangue no ovo e depois me preparar para chocá-lo.
Jon: Eu preciso de um exército.
Jon: Bom, eu tenho ideias. Sei onde estão todos os tesouros da Antiga Valíria e de outros impérios. Se eu conseguir um dragão de gelo vivo, posso usá-lo para criar barreiras mágicas e impedir que invadam meu território.
Jon: É simples. Da Presa de Gelo, eu dividiei o território em duas partes, separando o continente além da Muralha de Westeros para sempre. E vou criar um exército, junto com uma frota de navios enormes. Vai demorar até o dragão crescer, mas será útil. Vou me afastar completamente da família Stark, a ponto de não me sentir mais parte deles. Quando eu completar oito dias de nome, irei embora de Westeros.
Jon: Primeiro, devo ir a Yi-Ti para me aliar ao Deus-Imperador de lá. Vou ajudá-lo, depois me casarei com uma de suas filhas. Em seguida, controlei a mente do Alto Septão em Porto Real e tomei a Fortaleza Vermelha. Pegarei tudo o que pertence aos dragões: livros, tesouros e os crânios de dragão. Depois disso...
Jon: Irei para a Antiga Valíria e pegarei todos os tesouros que restarem. Comprarei uma cidade e começarei a construir minha frota de navios de guerra. Também tomei Qarth, que será uma fonte de renda. Aquela cidade será minha. No total, preciso de três ou seis cidades sob meu controle. Com Qarth nas mãos, eu controlo os Portões de Jade e posso estabelecer contato com Yin. Assim, posso ajudar o Imperador a recuperar seu império. A legitimidade será crucial no futuro, para que eu possa viajar pelos Sete Reinos sem problemas.
Jon começa a formular seu plano para controlar as cidades de Essos.
Jon: Eu vou precisar de madeira. Posso construir meus navios com a madeira da Floresta Assombrada. Tenho todas as lembranças dos Filhos da Floresta, dos valirianos, dos roinares e das certezas de Yi-Ti. Só preciso de legitimidade. Com ela, as portas se abrirão. Quando chegar a hora, você se separará como Terras de Sempre Inverno de Westeros, criando um novo continente. Para isso, é preciso controlar os três continentes restantes: Essos, Sothoryos com suas florestas e as Ilhas de Verão. Talvez até Ulthos, mas os três principais continentes são essenciais para mim. Assim, quando eu me separar de Westeros, os três continentes terão uma defesa natural.
Jon: Vou construir navios com a tecnologia perdida da Antiga Valíria: máquinas a vapor.
Jon continua pensando em seu plano.
Jon: Tenho quatro dias de nome. Se eu jogar bem, posso dar um golpe na Casa Stark de uma vez só. Quando chegar a hora, Ned morrerá. Sansa trairá o pai. Robb se deitará com outra mulher e, certamente, cometerá erros.
Jon: Na minha vida passada, eu não consegui vencer o jogo. Mas desta vez, só eu serei o jogador.
Jon se deita e adormece em sua cama.
Outro dia
Jon acordou sentindo um peso sobre ele.
Ao abrir os olhos, viu um filhote de dragão com quatro patas, de cor azul, e olhos negros como a noite.
Jon olhou para o dragão e se declarou.
Jon : "Vou chamá-lo de Baleriln, em homenagem a Balerion, o dragão de Aegon I."
Jon saiu do quarto, usando magia das sombras, para ir até a cozinha buscar carne crua.
Após pegar a carne, ele voltou ao seu quarto e alimentou o dragão.
Sentado em seu quarto, Jon começou a analisar suas memórias.
- Jon (pensando): "Tenho que ir até a Muralha e pegar o ovo de dragão do Silverwing...
Alysanne Targaryen...
Três ovos de dragão...
Tenho que ir ao Assalto ao Fosso dos Dragões...
Syrax.. . dois ovos de dragão com Caraxes...
Meleys, chamada de Rainha Vermelha...
Quatro ovos de dragão...
Princesa Alyssa Targaryen...
Rainha Helaena Targaryen, da Dreamfyre...
Dois ovos de dragão...
Sete ovos na Tragédia de Solarestival...
Seis ovos em Pedra do Dragão...
Vermax colocou uma ninhada de ovos nas criptas de Winterfell...
Trinta ovos de dragão no total em Westeros...
Vou pegar todos eles."
Jon então desceu para as criptas de Winterfell em busca dos ovos de dragão e foi ao encontro de Cregan Stark. Após algum tempo, ele usou sua magia de aeromancia para levantar uma tumba e retirar os ovos de dragão de dentro dela.
Ele também foi até a tumba de sua mãe e pegou sua capa de solteiro, junto com um diário e um colar feito de rubis. Depois, voltou para seu quarto.
Jon : "Vou esperar um pouco antes de chocá-los."
Jon olhou para o colar de rubis e cortou a mão com uma lâmina de ferro que estava no quarto. Ele começou a desenhar runas nos rubis e depois colocou os três ovos de dragão dentro da colar.
Usei uma magia de ilusão para esconder os rubis dos olhos alheios.
Levanto-se, tomou um banho e foi em direção ao Grande Salão para tomar o café da manhã.
Ao olhar para seu tio, Jon viu um homem que perdeu tudo.
Jon : "Eu até entendi ele por me criar como bastardo, mas NUNCA vou perdoá-lo por aceitar ser a Mão do Rei Robert, o Usurpador.
NUNCA vou aceitar isso!
MAS NÃO SE PREOCUPE...
Você vai salvá-lo, talvez ?
Só preciso esperar o momento certo...
E esse dia ira chegar."
Jon : "Preciso viajar pelos Sete Reinos e encontrar os ovos de dragão rapidamente.
Com este colar, estou protegido do Corvo de Três Olhos.
Já sei, tive uma ideia...
Uma ideia muito boa.
Quando a Rebelião Greyjoy começar, manipularei o sonho do Usurpador.
Vou manipular alguém para atacá-lo e salvá-lo.
Pedirei que ele me dê um novo nome... E, com isso,
criei meu próprio reino com força total
.
O Começo da Rebelião Greyjoy
Começou uma rebelião. Depois de quatro longos anos, meus dragões crescem a cada dia. O mais interessante é que meu dragão, Baleriln, , solta fogo e gelo, além de controlar tempestades e neve. Parece que os dragões de gelo eram realmente únicos no mundo.
Começou uma rebelião, e eu vou aproveitar para reivindicar tudo o que é meu por direito.
Jon, após a partida de seu tio, deixa Winterfell e segue em direção ao Portão Leste. Depois, ele passa pela Vila de Inverno, indo em direção à Estrada do Rei. Esse era o plano inicial, mas, como iria demorar muito, Jon mudou sua rota e foi em direção a Porto Branco, montado em um cavalo.
Ele passou pelo castelo da Casa Cerwyn, no Castelo Cerwyn, e, após uma semana cavalgando, finalmente chegou a Porto Branco. Usando magia de ilusão, foi fácil entrar na cidade.
Jon olhou para o porto e avistou um navio. Ele contratou o navio Dançarino da Tempestade para ir até Porto Real, após controlar a mente do capitão e de sua tripulação. Partimos em direção ao Porto Real.
Duas semanas depois, o navio atracou em Porto Real. Após desembarcar, Jon pagou por uma estalagem e esperou até o anoitecer.
Ao anoitecer, Jon caminhou em direção a Fortaleza Vermelha, utilizando uma rede de túneis e passagens secretas. Ele entrou na biblioteca, pegou todos os livros e os colocou em um colar de rubis com runas, uma espécie de inventário que levou três longos anos para criar. Depois disso, Jon se dirigiu ao cofre de Porto Real e pegou todas as moedas do Usurpador.
Em seguida, foi ao Grande Septo de Baelor, onde foram recolhidos os túmulos e cofres que continham vestimentas caras, anéis, coroas de cristal e outros tesouros da Fé. Controlou também o Alto Septão, além de todos os Irmãos Mendicantes, septões e septãs, colocando-os sob meu controle. Meu plano é falir os Sete Reinos mais rápido do que Robert I.
Jon voltou para a Fortaleza Vermelha e colocou todos os servos e servas, junto com a Guarda Real, sob seu controle:
- Irmã Arys Oakheart
- Sór Boros Blount
- Irmã Mandon Moore
- Irmã Meryn Trant
- Irmã Preston Greenfield
Agora, estou indo à sede dos Mantos Dourados para controlá-los também. Você usará magia de necromancia, ressuscitará os mortos e wargar para controlar cada um deles. Usando magia de sangue, fiz um pacto: se eles recuperarem suas memórias, morrerão.
Depois de tudo isso, Jon foi ao Fosso dos Dragões e pegou os ovos de dragão que lá estavam.
Após uma semana em Porto Real, colocando cada mercado sob vigilância, Jon voltou ao porto e pegou o navio rumo à Pedra do Dragão, para pegar todos os livros da biblioteca. Depois, navegou em direção a Derivamarca e fez o mesmo na Ilha da Garra, onde pegou todos os tesouros dos cofres e cofres secretos. Finalmente, navegou em direção à Ponta Tempestade, nas Terras da Tempestade.
Chegando à Ponta Tempestade, entrei no castelo por uma passagem secreta e peguei todo o ouro e livros. Afinal, só preciso de um pequeno barco para controlar as tempestades que circulam no território.
Agora, estou indo em direção a Campina, mais precisamente a Vila Velha, para pegar todos os tesouros que lá se encontrar. Foi fácil entrar em Vila Velha, afinal, eles não podem fechar o portão por um dia sequer sem perder ouro. Um erro deles.
O navio atracou em Vila Velha, onde desci com cautela. Passei pela Patrulha da Cidade
O navio atracou em Vila Velha, onde desci com cautela. Passei pela Patrulha da Cidade de Vila Velha e, após enfrentar algumas dificuldades, cheguei à Torre. Com as memórias da minha vida passada, entrei rapidamente e peguei todos os livros, o ouro de Vila Velha e o tesouro do Septo Estrelado.
Agora, tomei posse do banco de Vila Velha. Passei por Dorne e pelo Ocidente, pegando seus livros e ouro. Meu objetivo é quebrar os Sete Reinos por completo de uma vez só. Quero ver como Robert I vai sair dessa situação. E, para não sair sem causar estragos, queimei parte da biblioteca, utilizando alguns papéis e madeira, chamando a atenção dos guardas para o lado oposto.
Agora tenho os livros de Dorne, Porto Real, Vale, Ocidente, e das Terras da Tempestade. Só falta o Norte e o Jardim de Cima, de onde pretendo pegar as sementes. Já fiz o mesmo com outras regiões.
Quando eu dividi o continente de uma vez só, tive controle sobre a economia, os produtos e tudo mais, criando um impasse nos Sete Reinos. Aproveite também para obter o sangue de algumas pessoas e espalhei espiões em cada grande castelo.
Depois de duas luas, estou voltando para o Norte.
Um ano se passou desde então.
Jon retornou para Winterfell.
Jon tinha 8 dias do nome, e Robb e Theon Greyjoy se tornaram grandes amigos.
Quando Catelyn cortou minha harpa no meu dia do nome, eu me cansei e deixei Winterfell.
Jon partiu na direção à Muralha para falar com seu tio Aemon e começar a planejar suas próximas ações. Afinal, ele tinha controle sobre vários servos em todos os Sete Reinos. Quando usou o Martelo das Águas para separar suas terras dos Sete Reinos, Westeros entrou em um impasse.
Mas não antes de pegar todos os livros e o ouro do castelo.
Agora estou no Castelo Negro, após semanas viajando a cavalo. Conversei com um membro da Patrulha da Noite e entrei no castelo. Fui em direção ao meu tio Aemon.
Jon : "Desejo falar com o Mestre Aemon."
Após ser recebido pelo Senhor Comandante, contei toda a verdade sobre minha vida passada ao meu tio e chorei no colo dele.
Aemon : "Sobrinho, você tem uma nova oportunidade de vida. Esqueça o Trono de Ferro e crie o seu próprio reino."
Aemon entregou a Jon ovos de dragão, a espada Irmã Negra, além de documentos de uma conta no Banco de Ferro, permitindo que Jon acessasse a conta.
Depois de um abraço, Jon partiu para Atalaialeste-do-Mar e pegou um navio rumo a Essos, com o propósito de comprar uma cidade e criar um nome. Quando estivermos fortes o suficiente, iremos até Yi Ti e unificaremos essas terras. E depois, como Ilhas de Verão. Mas, antes, tomei a cidade de Qarth com todo o ouro que peguei dos senhores dos Sete Reinos — não só dos grandes senhores, mas dos pequenos também, especialmente da Casa Tully. Traidores.
Quando meu tio chegar, todos vocês queimarão até não sobrar nada.
Agora estou indo para Bravos. Vou criar uma conta no Banco de Ferro primeiro, e depois controlarei as cidades de Essos uma por uma, de dentro para fora.
Quando chegar o momento certo, pegarei a população de algumas cidades de Essos e levarei para minhas terras, criando um país com diversas raças e religiões.
Jon avista Braavos.
Jon chega em Bravos, e o navio atraca no Porto de Ragman.
Ele desce do navio e se dirige ao Banco de Ferro, depois de conversar com os guardas.
Jon se encontra com Tycho Nestoris. Após uma breve conversa, eles se encontram com os 20 Guardiões da Chave do Banco de Ferro, que possuem autoridade maior dentro do banco.
Jon está sentado.
Tycho Nestoris : "Sou o representante do Banco de Ferro. Ao meu lado estão os 20 Guardiões da Chave do Banco de Ferro."
Tycho Nestoris o leva para uma sala privada, e a reunião continua.
Tycho Nestoris passa o documento para os 20 Guardiões da Chave.
Após uma conversa entre eles:
Tycho Nestoris : "O Banco de Ferro aceita sua proposta de criar uma conta."
Jon : "Gostaria de acessar uma conta da minha casa e transferir a conta dos Targaryen."
Jon entrega os outros papéis.
Os 20 Guardiões conversaram entre si.
Tycho Nestoris : "O Banco de Ferro aceitou sua proposta. Posso fazer uma pergunta?"
Jon : "Qual?"
Tycho Nestoris : "E o Trono de Ferro?"
Jon : "Não preciso me preocupar com o Trono de Ferro. Minha família o recuperará, cedo ou tarde."
Tycho Nestoris transferiu todo o ouro da conta Targaryen para Jon.
Agora, Jon tem acesso a uma conta com mais de 500 milhões em ouro, tornando-o uma das pessoas mais ricas.
Jon não planeja se tornar um acionista do Banco de Ferro, mas sim um sócio em negócios.
Tycho : "Como você pretende se tornar sócio?"
Jon (sorrindo): "Aguarde. Vou causar caos nos Sete Reinos e além."
Tycho : "Não vai causar problemas no Banco de Ferro, certo?"
Jon : "Desde que não cause problemas para mim."
Jon : "Valar Morghulis. Valar Dohaeris."
Todos ouvem com medo.
Tycho : "Você é um homem sem rosto?"
Jon (sorrindo): "Quem sabe? Mas não quero problemas com Essos, nem recuperar as terras da mãe Valyria. Só vou atrás do meu sonho."
Jon revela seu plano de comprar todas as propriedades que os donos têm dívidas com o Banco de Ferro em Essos.
Tycho e os outros 20 discutem entre si, e o acordo está fechado: 100 milhões em ouro para comprar as dívidas no Banco de Ferro.
Jon vai para sua casa em Bravos, comprada com o dinheiro do Banco de Ferro. Ele faz as contas: tem 400 milhões no banco, além do ouro e dos livros que pegaram dos Sete Reinos, ainda não contabilizados.
Jon vai até o Porto de Ragman e embarca para Lys, onde planeja negociar com o Magíster de Lys. Ele pretende tomar a cidade, libertar os escravos e formar um exército bem treinado, com o que irá para Yi Ti.
Jon consegue controlar Lys após uma negociação imposta com o Magíster e o Príncipe Mercante.
Agora, Jon recebe relatos de que os Sete Reinos estão em caos, não apenas pelos ouros retirados, mas também pelos 900 mil livros da Cidadela que ele tomou.
Faz seis meses que estou na cidade de Lya. Até agora, consegui controlar todos os pontos da cidade junto com alguns Magísteres de Lys.
Após um golpe de estado, o Príncipe Mercante e os Magísteres de Lys forjaram minha morte, dando-me o controle direto sobre a cidade.
- O primeiro passo foi acabar com a escravidão e dar um novo sentido à vida das pessoas.
O segundo passo foi treinado magos de fogo.
O terceiro passo foi firmar um juramento de sangue.
O quarto passo foi começar a criar minha frota de navios, mas isso nem foi necessário, pois fui aos Sete Reinos e tomei as frotas mercantes e de guerra dos senhores locais.
O quinto passo foi comprar Imaculados, muitos Imaculados.
O sexto passo foi salvar minha tia, que estava em Essos.
O sétimo passo foi controlar aquele maldito do Illyrio junto com o Conselho Magíster, afinal, precisarei de muito mais riquezas.
O oitavo passo foi proteger Rhaella, que estava sendo mantida refém por aquele maldito Blackfyre.
Eu uso esse controle para destruir os Sete Reinos por completo. Quando eu completar 12 dias de nome, lançarei meu reino ao mundo e me separarei dos Sete Reinos para sempre, criando assim um novo continente.
No nono passo, aumentarei ainda mais a dívida da Coroa e da Fé. Vou usar Mindinho para destruir as finanças da coroa.
No décimo passo, após salvar minha família, fizemos um pacto de sangue.
Foi assim que cheguei a um acordo com Rhaella, Dany e o tio Viserys Targaryen: vou criar um país. Quando estava viajando para Bravos, Illyrio tentou matar o príncipe Viserys Targaryen — o que foi um erro meu. Por vingança, torturai Illyrio e coloquei a Cidade de Pentos sob meu controle.
Agora estou indo para outras cidades que também controlarei. Quando chegar o momento, comprarei as cidades através do Banco de Ferro, sem levantar suspeitas. Tyrosh e Myr caíram, e agora tenho uma frota de 150 navios, que tomei de Robert I e de seu irmão. A frota da Cidade de Lys, Tyrosh e Myr, juntamente com a Frota Redwyne de 200 embarcações, além de navios de carga, transporte e comércio, estão sob meu comando. Conseguiram essas frotas um ano depois, apenas por vingança.
Agora estou negociando com o Novo Reino das Três Filhas e as Terras Disputadas. Isso garantirá um pedágio gigante aos Sete Reinos, já que eles não têm uma frota de navios capaz de competir com a minha.
Estou indo para a cidade de Qarth. Chegando lá, agi rapidamente para tomar a cidade, agora que completa 9 dias de nome.
Jon entrou em contato com a Casa dos Imortais.
Aqueles que se recusaram a cooperar com ele foram mortos.
Por ter treinado em Essos no passado, sei como entrar e sair da Casa dos Imortais.
Depois de colocar a Casa dos Imortais sob meu controle e de matar quase todos os Puronatos, assumi o controle da Antiga Guilda das Especiarias, da Irmandade Turmalina e dos Treze, que agora são catorze. Tudo isso está em minhas mãos.
Agora estou aumentando ainda mais minha riqueza e minha frota, juntamente com um exército leal a mim.
Tomei uma frota de oitenta e quatro navios de Xaro Xhoan Daxos e seus aliados. Estou criando minha frota, mas preciso fazê-lo rapidamente.
Estou negociando com a cidade de Yi-Ti e Asabhad sobre suas florestas para a construção da minha frota de navios, e também estou comprando escravos das Cidades Livres. Quando o momento chegar, levarei metade deles para as Terras de Sempre Inverno.
Seis meses depois, estou negociando com Bu Gai e outros imperadores. Negociei com eles separadamente.
É simples: aquele que me oferece mais terras recebe meu apoio para derrotar os outros dois.
Após confirmar que os três imperadores têm direito a Yi-Ti, estou considerando aliar-me ao Senhor Feiticeiro.
Fiz um pacto de sangue com ele.
Luciano pode ser um Senhor Feiticeiro, mas eu tenho todo o conhecimento dos Filhos da Floresta, dos Valirianos, dos Roinares e de outros povos.
Após um acordo individual com ele, prometo meu apoio. Nesse meio tempo, criei uma empresa mercenária e lutei contra piratas.
Por enquanto, apoiarei o imperador, e, claro, exijo que todas as ilhas e algumas cidades fiquem sob meu comando direto.
Essa guerra precisa durar um ano.
Depois disso, ajudei Jalabhar Xho a recuperar o que é dele por direito.
Quando eu separar minhas terras do restante dos Sete Reinos, as Ilhas de Verão me fornecerão um bom apoio para me proteger.
Jon está agora em Yi-Ti, junto com sua avó Rhaella, sua tia Dany e seu tio. Uma guerra começou.
1 anos depois
Jon, faz um longo ano desde que ajudei o Senhor Feiticeiro a unificar Yi-Ti, e, de quebra, me casei com a filha dele, assim como com a filha de Bu Gai. Meu tio, Viserys Targaryen, também se casou com a filha de Pol Qo, como um aviso: se ele tentar algo, o imperador perderá Yi-Ti.
Estou indo para as Terras de Sempre inverno.
Viserys Targaryen é noivo de Daenerys Targaryen. Eu, pela minha vez, sou noivo de Rhaella Targaryen, finalmente, e para observar-la. Quando meu tio recuperar o trono após a Guerra dos Cinco Reis, e a Fé Militante voltar à ativa, estarei preparado para me proteger.
Agora vamos para as Ilhas de Verão com nossos dragões. Depois de ajudar Jalabhar Xho a recuperar o que é dele por direito, Pensei em ir para o Reino de Ibben, mas mudei de ideia e estou indo para as Terras de Sempre Inverno. Já possuo como cidades de Lorath, Tyrosh, Myr, Lys, Pentos e Qarth. Ou seja, seis cidades estão sob meu comando, e isso permitirá que eu quebre os Sete Reinos por completo.
Agora que me tornei sócio do Banco de Ferro, estou indo além da Muralha para criar meu reino no Coração do Inverno. É claro que matei aquele maldito Corvo de Três Olhos, pois jamais permitiria que Bran tivesse esse poder. Fiz um acordo com os Filhos da Floresta.
Os Filhos da Floresta reuniram seus irmãos por todos Westeros e Essos. Por enquanto, o Rei da Noite está adornado, pois foi o Corvo que o despertou de seu sono. Minha ideia é obter o poder de controlar a neve e as tempestades. Se eu puder controlar o clima, conseguirei lançar os Sete Reinos em um caos por seis longos anos. Então, meu tio chegará com um exército e recuperará o Trono de Ferro para nossa família.
Agora estou me reunindo com os Homens Verdes da Ilha das Faces.
Homem Verde: Estamos aqui há séculos, esperando que os Stark nos chamem de volta e nos protejam, mas eles não fizeram nada.
Homem Verde: Os Deuses Antigos estão com raiva de você, garoto.
Jon olha para o Homem Verde.
Homem Verde: Mas eles entendem que você foi manipulado e jogado fora pela família Stark. Portanto, os Deuses Antigos estão ao seu lado.
Jon: E agora?
Homem Verde: Vamos com você, para reunir o povo livre, e assim começar a criação de sua nova nação.
Jon: Claro.
Ambos apertam as mãos.
Jon sobe em seu dragão e voa em direção ao povo livre para começar a reunir-los antes de Mance Rayder. Só então posso começar a criar meu país.
FIM
Chapter 4: Lobo ou veado
Chapter Text
Jon e a Folha dos Filhos da Floresta começaram a reunir o Povo Livre.
Tenho 10 dias de nome.
Com os Filhos da Floresta ao meu lado, foi rápido reunir o Povo Livre. Com a marca dos Deuses Antigos em minhas mãos, tudo ficou mais fácil. Pensei que iria demorar, afinal, Mance Rayder levou anos para conquistar a confiança do Povo Livre. Mas, com a ajuda da Folha e dos Filhos da Floresta, níveli apenas um ano.
Agora, estou no Coração do Inverno. Com a ajuda dos Filhos da Floresta e dos Deuses Antigos, consegui drenar a energia dos Outros para mim. Afinal, foram os Filhos da Floresta que tiveram sucesso, e eu apenas recuperei o poder que eles perderam. Com esse poder, mergulhei Westeros em um inverno terrível.
A Cidadela avisou que um inverno estava chegando para os Sete Reinos. Eu uso os Filhos da Floresta para desencadear esse inverno, assim, ninguém poderia atrapalhar meus planos de ressuscitar meus pais em segredo.
O inverno durará de 3 a 4 anos, tempo suficiente para fortalecer meu reino. Agora, estou no caminho do Coração do Inverno. Depois de reunir todas as tribos do Povo Livre — exceto os canibais, que foram mortos —, comecei a construir minha cidade usando fogo de dragão e técnicas valirianas, combinadas com as técnicas dos Filhos da Floresta. Estamos erguendo uma muralha na região de Thenn. Levará tempo para moldar os blocos de gelo e começar a construção.
Com a ajuda dos habitantes das cidades de Lya, Tyrosh, Myr, Qarth e Pentos, foi fácil construir minha cidade. Quatro cidades livres queimadas, sem deixar sobreviventes, exceto pelos senhores de escravos.
Agora, toda a população dessas cidades está mudando para minha nova cidade, e com a ajuda dos Filhos da Floresta, o processo foi rápido.
Construímos casas de pedra negra, e a muralha é feita de gelo.
O verdadeiro desafio começou quando me casei com Rhaella, filha do Senhor Feiticeiro, e também com a filha de Bu Gai, além da Folha, uma Filha da Floresta. Conquistar a Companhia da Rosa e a Matilha de Lobos foi fácil, com uma Filha da Floresta ao meu lado.
Para aumentar meu poder, comecei a construir navios movidos a carvão e vapor, além de desenvolver pólvora e canhões, graças ao conhecimento encontrado nos livros da Cidadela. Um desses livros pertenceu a Brandon, o Construtor Naval, que navegou até o Mar do Poente. Sua tripulação foi morta pelos mestres, que roubaram um único livro. Durante séculos, procurei desvendar o mistério contido em suas páginas, mas só consegui entender 20 delas. Agora, com a ajuda dos Filhos da Floresta e dos conhecimentos valirianos e roinares, eu consegui decifrá-lo.
Comecei a produzir pólvora e os meus navios serão superiores a qualquer frota dos Sete Reinos.
Depois de me casar com quatro mulheres, comecei a ter filhos. Graças a uma poção mágica, consegui engravidar todas em três luas.
Em mais um ano, dividirei o continente em dois.
Enquanto isso, Westeros está em crise. O Rei Robert I está em apuros, pois a Cidadela perdeu seus livros, o Banco de Vila Velha e Porto Real estão sem moedas, e as Grandes Casas estão arruinadas. Eles tiveram que pedir um enorme empréstimo ao Banco de Ferro e à Fé dos Sete, pois o tesouro do Rei Louco desapareceu.
Jon Arryn está furioso. Ele sabe que o Alto Septão é perigoso, mas não pode fazer nada, já que está sempre protegido pela sua guarda sagrada.
Jon Arryn: "Algo está prestes a acontecer, eu sinto isso. E o pior, um inverno inesperado chegou e pode durar de 3 a 4 anos. Todos os Sete Reinos estão desesperados, não só pela perda dos livros, mas também pelo ouro. Robert, deveríamos pedir um grande empréstimo ao Banco de Ferro para relatar o ouro perdido dos Sete Reinos."
Agora, faz um ano que um reino além da Muralha surgiu, com navios nunca antes vistos na história dos Sete Reinos. Todos os senhores das Grandes Casas foram chamados a Porto Real.
Duas semanas depois...
Eddard Stark, chefe da Casa Stark, Lorde de Winterfell e Guardião do Norte, chega a Porto Real. Junto com ele, Jon Arryn, Mão do Rei, Senhor do Ninho da Águia, Defensor do Vale, Guardião do Leste e chefe da Casa Arryn; Edmure Tully, herdeiros da Casa Tully de Correrrio, os senhores feudais das Terras Fluviais; Lorde Tywin Lannister, Lorde de Rochedo Casterly, Escudo de Lannisporto e Guardião do Oeste; e Mace Tyrell, Lorde de Jardim de Cima, Lorde Paramount do Mander, Defensor das Marcas, Alto Marechal do Reach e Guardião do Sul.
Jon Arryn convocou uma reunião:
Jon Arryn: "Senhores das Grandes Casas, marquei essa reunião para comunicar sobre os navios que estão cruzando nossas águas."
Lord Mace Tyrell: "Esses navios são estranhos e maiores do que os nossos."
Cersei: "Não podemos capturar um deles?"
Varys: "São navios vindos de além da Muralha, e o homem que os comanda se chama o Rei Além da Muralha."
Cersei se vira para Lord Stark:
Cersei: "Parece que você não está fazendo um bom trabalho, Lord Stark, em proteger o Norte."
Eddard responde de forma severa:
Eddard Stark: "Cuidado com suas palavras, rainha. Eu posso ser amigo de Robert, mas não sou seu amigo."
Cersei se levanta irritada:
Cersei: "Como ousa me desrespeitar?"
Eddard Stark: "Sou leal a Robert, não a você, Cersei."
Jon Arryn: "Chega! Viemos aqui para conversar, não para brigar."
Após duas horas de discussão, o Pequeno Conselho se reúne no dia seguinte.
Varys: "Descobri quem é o Rei Além da Muralha."
Roberto I: "Quem?"
Varys: "Jon Snow, o bastardo de Eddard Stark."
Eddard Stark fica surpreso.
Robert I: "Ned, envie uma carta para o seu filho, ordenando que ele venha a Porto Real e dobre o joelho diante do seu legítimo rei."
Eddard Stark: "Claro."
Apesar de prometer enviar a carta, Eddard Stark fica preocupado com o rumo que as coisas estão tomando.
Eddard envia uma carta para Jon Snow:
"Filho, peço que venha a Porto Real para jurar lealdade ao Rei Robert I e entregar seus tesouros e navios. Para o seu próprio bem, lembre-se de que todo o Norte pertence ao rei.
Com amor, seu pai."
Jon, ao ler a carta, responde com uma mensagem que envia a todos os Sete Reinos:
"Não. Com que direito você tenta me ordenar, pai? Com que direito você quer me forçar a jurar lealdade a um usurpador? Eu não vou me ajoelhar diante de um homem que se senta sobre os corpos de crianças inocentes. Não vou entregar o que é meu por direito. Não me ajoelharei diante de um porco imundo que se proclama rei. Se você acha que pode me dar ordens, saiba
que eu irei separar as Terras de Sempre Inverno do Norte para sempre.
Casa Stark e você."
Todos os Sete Reinos, das Grandes Casas às Menores, receberam essa mensagem de Jon Snow.
Robert I: "Eu ordeno que o garoto venha AGORA para Porto Real!"
O continente inteiro treme. Westeros está em crise. Jon Snow dividiu o continente em dois.
As ruínas da Presa de Gelo estão destruídas. Winterfell e Lançassolar sentira o tremor . O continente foi dividido em dois, e um tsunami atingiu Porto Real, matando milhares de pessoas.
Dois meses depois...
Eddard Stark, junto com todos os seus vassalos, está na Muralha, observando o resto do continente.
Eddard Stark: "Como ele conseguiu fazer isso? Separar o continente em dois?"
Jeor Mormont: "O garoto dividiu o continente e agora ameaça os Sete Reinos. Se Robert tentar tomar suas terras, Jon poderá fazer o mesmo com Westeros."
Eddard Stark: "Você tentou entrar em contato com ele?"
Jeor Mormont: "Enviei várias cartas, mas sem resposta. Nenhum navio consegue navegar para as Terras de Sempre Inverno, todas são atacadas. Já perdemos cinco galés."
Eddard volta para Porto Real e avisa Robert sobre a situação.
Roberto I: "Eu quero esse bastardo morto."
Jon Arryn: "Não podemos fazer nada. Ele tem muito poder."
Eddard retorna ao Norte, pois o inverno começou há dois anos e está piorando a cada dia.
Dois anos depois, Westeros ocorreu um verão curto após um inverno terrível e uma praga conhecida como a Grande Praga da Primavera, que matou muitos nobres dos Sete Reinos.
Eddard Stark foi nomeado o novo Mão do Rei.
Robert I: "Seu bastardo está causando problemas, Ned."
Eddard Stark: "Não podemos fazer nada. Qualquer navio que tente atracar em outro continente é destruído."
Robert I: "O Pequeno Conselho quer que eu declare guerra."
Eddard Stark: "E por que você ainda não declarou?"
Robert I: "Porque ele é seu filho. Se ele dividiu o continente em dois, imagine o que pode fazer com Westeros."
Para evitar o conflito, Robert I e Eddard Stark concordaram em um noivado entre Sansa Stark e o príncipe Joffrey Baratheon, unindo as Casas Baratheon, Stark, Tully, Arryn e Lannister.
Eddard Stark percebe a jogada de poder, mas aceita, jurando a si mesmo que jamais permitirá que um Targaryen sente-se novamente no Trono de Ferro.
Após uma conversa entre Robert e Eddard Stark, Eddard descobre que seu sobrinho, Jon Snow, havia conquistado o controle de grande parte de Essos, exceto Braavos, após queimar a Casa do Preto e Branco dos Homens Sem Rosto. Ele também conquistou as Ilhas de Verão, as Mil Ilhas, o continente de Sothoryos, Ulthos, as Montanhas dos Ossos, as terras de Yi-Ti, Asshai das Sombras, o Reino de Ibben, Nefer e Mossovy. Além disso, Jon teve um papel importante nas Guerras dos Jogos Nhai, trazendo o restante da população para o outro lado do mundo, além de dominar como Terras de Sempre Inverno e os Dothraki.
Ele ajudou o Imperador de Yi-Ti a controlar seu território por completo, desde as terras de Shrykes até o fim do continente, o Mar Sagrento e além.
Eddard Stark, ao perceber que em apenas dois anos seu sobrinho controlava metade do mundo conhecido, sentiu um tremor percorrer seu corpo. O poder de Jon Snow agora se estende por terras que Eddard mal conseguia imaginar.
Eddard e Robert retornam a Porto Real, onde tudo parece estar prestes a recomeçar. À medida que aumenta, enquanto Jon Snow consolida seu poder ao norte e além dos mares. O continente está dividido, e Westeros nunca esteve tão frágil.
FIM
Chapter 5: A conversar de parentes
Chapter Text
Os ventos gélidos do Norte uivavam ao redor de Porto Real, trazendo um pressentimento de que o futuro se tornaria mais sombrio a cada dia. Eddard Stark observava as nuvens escuras se acumularem no horizonte, refletindo o clima de tensão que permeava o reino.
No interior do Palácio Redondo, o Pequeno Conselho se reúne novamente, as vozes elevadas em um clima de nervosismo e desespero.
Tywin Lannister "Precisamos agir, ou perderemos mais do que o controle do Norte. O que Jon Snow conquistou é apenas um prenúncio do que está por vir."
Cersei : "Por que perder tempo? Devemos mobilizar nosso exército e esmagar essa ameaça antes que cresça ainda mais."
Varys , sempre calculista, interveio: "Vossa Graça, a força bruta pode não ser uma solução. Jon Snow tem o apoio dos Filhos da Floresta e controla dragões poderosos. Um ataque frontal seria insensato."
Eddard : "Varys tem razão. O que temos aqui é um conflito de ideais, não apenas de forças. Jon não é apenas um bastardo; ele é um rei com um povo que o apoia fervorosamente."
Robert, olhando pela janela, murmurou: "E se o inverno não acabar? E se o que Jon desencadeou se tornar uma constante, um estado de guerra permanente entre seus seguidores e os nossos? Como podemos manter a paz em um reino dividido?"
Tywin Lannister : "É por isso que precisamos encontrar um meio de entrar em contato com ele. O diálogo deve ser nossa primeira opção. Jon ainda é seu filho, Ned."
Eddard sentiu um peso em seu coração. A ideia de se conectar com Jon, de convencê-lo a recuar, o aterrorizava. Havia muito no jogo, e o orgulho poderia custar o que restava da Casa Stark.
Eddard : "Eu irei. Enviarei uma carta para ele. Não posso me salvar da minha família, mesmo que nossos caminhos tenham se separados."
Robert assentiu: "E quando recebermos uma resposta, será hora de agir. Precisamos garantir que os outros senhores das casas se unam em um esforço comum. O Norte precisa entender que a sobrevivência do reino depende de nossa união."
Enquanto isso, nas Terras de Sempre Inverno...
Jon Snow estava sentado em seu trono de gelo, cercado por suas esposas, cada uma representando uma parte do poder que conquistava. A cidade, erguida com fogo de dragão e gelo, brilhava sob a luz do sol opaco que se tornaria habitual.
Folha , a Filha da Floresta, olhou para Jon com uma expressão preocupada. "A calma que sentimos agora pode ser enganosa. Os Sete Reinos se preparam para reagir. Eles estão com medo, e medo gera raiva."
Rhaella , sua nova rainha, interveio: "Deixe-os vir. Estamos prontos. O inverno é nosso aliado, e a força do Povo Livre não deve ser subestimada. Nós não somos mais os fugitivos nas montanhas. Temos poder agora."
Jon olhou para sua cidade, cheia de vida e esperança, mas não pôde ignorar a inquietação que se formava em seu peito. "Mas a guerra tem um preço, Rhaella. E esse preço pode ser a vida dos inocentes."
Folha : "A escolha é sua, Jon. O poder que você agora detém é tanto uma vitória quanto uma maldição. Você pode moldar o futuro ou destruí-lo."
Ele se declarou, olhando para o horizonte. "Eu não busco ser um tirano. Meu desejo é unir os povos de Westeros, não dominá-los. Mas para isso, devo fazer uma escolha. Preciso de um sinal. Se Eddard Stark realmente é meu pai, então ele saberá que será o única Maneira de preservar nossas famílias é se unirem. Eu não farei nada que não seja para proteger o que é meu por direito.
De volta a Porto Real...
As cartas de Eddard chegaram ao seu destino, e a resposta de Jon Snow não demorou a chegar. Ó senhor de Winterfell, em sua sala de leitura, desdobrou o papel e leu em voz alta.
"Pai, não sou o seu bastardo, mas o Rei Além da Muralha. Você deve entender que este é um novo mundo, e nele, a lealdade não é mais dada por sangue, mas por sinceridades. Se quiser que o sangue de nossos ancestrais não seja derramado em vão, venha até mim.
O peso da mensagem atingiu Eddard como um soco no estômago. Ele se virou para Robert, que estava em pé ao lado da lareira, observando as chamas dançando.
Eddard : "Ele não irá se submeter. Jon se tornou algo além do que imaginamos. Ele está decidido a fazer as coisas do seu jeito."
Robert , em silêncio, assimilou a magnitude da situação. "Então é isso. A guerra está ocorrendo em nosso futuro. Precisamos escolher nossas batalhas com sabedoria."
Robert : Vá até a Muralha e fale com o seu bastardo para dobrar o joelho para mim, o seu rei.
E leve Stannis com você.
Eddard : Sim, Vossa Graça.
A Mão do Rei pega um navio em direção à Muralha, rumo ao castelo de Atalaialeste-pelo-Mar, acompanhado de uma frota de navios de guerra.
Duas luas depois
Eddard chega ao castelo de Atalaialeste-pelo-Mar com uma frota de 200 navios, que Robert planejou que seu irmão construísse e que o Mestre da Moeda arranjasse dinheiro para pagar.
Eddard pede uma audiência com seu filho.
Ele recebeu um corvo que informava que Jon se encontraria com eles na Floresta Assombrada, ou o que restou dela, pois Jon minerou as terras e retirou todas as árvores, deixando apenas um terreno vasto.
Jon se encontra com seu tio.
Eddard olha ao redor e não vê nada.
Jon começa a cavalgar na direção ao tio, acompanhado por sua esposa, uma filha da floresta chamada Folha.
Eddard olha e começa a cavalgar com Stannis e alguns guardas reais.
Eddard observa uma pessoa de capuz.
Jon : Mão do Rei.
Eddard : Jon, eu peço que você renuncie à coroa e ao título de Rei Além da Muralha.
Jon : E por que eu deveria fazer isso?
Eddard : O Norte pertence ao Rei dos Sete Reinos.
Jon : Claro, ao usurpador, ao seu amigo que pisou no corpo de Elia e de seus filhos, enquanto você não fez nada, Mão do Rei.
Stannis : Os Sete Reinos pertencem ao meu irmão, e o território Além da Muralha pertence, por direito, ao Rei Robert. Entregue a coroa, bastardo, e talvez você mantenha sua cabeça.
Jon : É irônico ouvir uma ameaça.
Stannis : É uma promessa, bastardo.
Jon assobia, e um grande exército aparece com gigantes, anões, filhos da floresta, mamutes e o povo livre.
Eddard : Tenha calma, Jon. Viemos aqui para conversar.
Jon : Conversar? Ele tem a ousadia de me ameaçar. Então, Lorde Stannis, ainda acha que pode tirar a minha cabeça?
Eddard : Chega de infantilidade, Jon. Eu sou seu pai, e ordeno que você renuncie ao seu trono e dobre o joelho para Robert.
Jon : Mas você não é meu verdadeiro pai. Certo?
Eddard fica pálido: Como? Como você descobriu?
Jon : Isso não é do seu interesse, Mão do Rei. Mas farei um juramento para que os Deuses Antigos, os deuses Valirianos, os Roinares e a Senhora da Lança ouçam. Não moverei um dedo pela Casa Stark, não ajudarei o Norte nem seu povo, e eu renego Eddard Stark como família.
Jon faz o cavalo virar: Acabou aqui.
Um guarda real ataca Jon.
Uma flecha atinge a cabeça do guarda.
Jon : Vocês querem guerra? Então, a guerra terá.
Eddard : Jon, pare agora mesmo!
Jon continua a cavalgar.
A Folha retira o capuz e olha para Lorde Stark.
Folha : Você é uma vergonha para os Deuses Antigos. Saia agora e volte para seu rei do sul. E um aviso, Stark: a partir de hoje, os Deuses Antigos renunciaram à Casa Stark como guardiã do Norte. Que os deuses escutem o pedido sincero do filho da floresta.
Eddard fica em choque e se pergunta por quê.
Eddard : Por quê? Diga por que você está fazendo isso com minha família.
Folha olha para a Mão do Rei.
Folha : Sério, você me pergunta isso? Os andalos queimaram as árvores de coração, mataram meus irmãos e irmãs. Muitos de nós nos escondemos com medo dos homens e de suas armas de ferro e aço. Agora, quando finalmente tivermos uma casa, um verdadeiro lar, você ousa pedir que Jon renuncie à coroa e ao título de Rei Além da Muralha para que seu amigo se aposente a cabeça do meu marido? Para que a Fé dos Sete e seus cavaleiros exterminem o restante dos filhos da floresta junto com os gigantes e os unicórnios, e matem os lobos gigantes? Isso nunca aconteceu!
A Folha começa a cantar.
Um vento forte começa a circular em torno de Stannis e da Mão do Rei.
Jon : Folha, acalme-se.
A Folha para cantar e o vento cessar.
Jon : Jamais me ajoelharei diante dos andalos e de sua fé tola, que julga uma criança inocente e a chama de bastardo.
Os Deuses Antigos ouvem o pedido da Folha.
Deuses Antigos : Que vergonha, um septão no coração do Norte. Você é, de longe, o pior Stark que existe. A partir de hoje, retiramos nossa benção do sangue do Norte. Nenhum de vocês jamais será um trocador de pele ou terá vidas verdes. Retiramos nossa benção do Norte e de Westeros.
Eddard ouve a voz dos Deuses Antigos.
Folha : Volte para o seu rei e para os seus andalos, e nunca mais retorne. Caso contrário, quebrarei Westeros em dois, como quebrei as brancas dunas de Dorne.
Jon : Vamos.
A Folha começa a cavalgar ao lado de seu marido.
Jon : Até mais, Lorde Stark.
Eddard, ainda em choque, volta a Porto Real para relatar ao pequeno conselho.
Robert : Que seja, por agora vamos deixar o bastardo em paz.
Cersei : Mas ele é um bastardo! devemos convocar todos os nossos vassalos e invadir a Muralha.
Robert : Chega, por agora vamos deixar isso quieto.
Alto Septão : Um dos demônios ainda vive. precisamos matá-lo.
Eddard : Cuidado, você está falando do filho da floresta.
Alto Septão : Ele é um demônio.
Eddard : Chame o filho da floresta de demônio de novo.
Robert : Chega, vocês dois! Agora você vai beber.
Robert disse da sala.
Além da Muralha
Jon olha para suas esposas.
Jon, na capital de seu reino, com seus vassalos, no Senado.
Jon está sentado em seu trono, feito de uma Árvore de Coração.
Jon tem o poder total sobre o Senado e seus senadores; sua palavra é lei.
Jon olha para todo o seu povo: Valirianos, Roinares, Primeiros Homens, povo livre, povo tigre, Homens Verdes, Jogos Nhai e Dothraki.
Aemon, o novo Mestre da Lei e do Conhecimento.
Jon : Senhores e senhoras, que comecem a reunião do Senado. Cada um de vocês deve levantar a mão para falar e se levantar para vir ao centro e subir ao palco, ou pode falar de onde estão, mas deve se levantar para falar.
Jon : Temos os sacerdotes dos Deuses Antigos, dos deuses Valirianos, dos deuses Roinares e vários outros deuses.
Jon : Como eu sou o Sumo Sacerdote dos deuses, posso falar por eles, mas deixarei que os sacerdotes falem.
Jon pensa: ( É claro que eu seria o Sumo Sacerdote dos deuses. Veja o Alto Septão: um homem gordo e corrupto; veja a Fé Militante e seus fanáticos. É por isso que a casa do meu pai falhou. Nunca deveria haver um Targaryen que fosse o Alto Septão. Esse foi o erro da Casa Targaryen, e eu não cometi o mesmo erro.
Jon, com sua coroa de Rei, a espada de Aegon I, vestido com calça preta, camisa preta, bota preta e capa vermelha.
Jon se levanta do trono, desce as escadas e sobe ao palco.
Jon olha para todos os senadores, senadoras e comerciantes de navios, junto com os capitães de sua frota.
Jon : Que comece a primeira reunião do Reino Avalon.
Jon observa atentamente os membros do Senado em Avalon. Ele se mantém firme em seu trono de Árvore de Coração, sentindo o peso da responsabilidade sobre si. Ao seu lado, sua esposa, a filha da floresta, a Folha observa em silêncio, mas atenta a cada movimento e a cada palavra dos senadores.
Jon : Senhores e senhoras, nós nos reunimos aqui hoje para discutir o futuro de Avalon e de todos os povos que escolheram este reino como seu lar. Somos uma união de culturas, heranças e raças que foram esquecidas ou perseguidas por outros reinos. É nossa missão criar um reino justo, onde cada um possa viver sem medo de perseguições.
Aemon, o novo Mestre da Lei e do Conhecimento, se levanta para falar, sua voz calma e sábia ecoando pelo salão.
Aemon : Rei Jon, os anciões da floresta e do povo livre enviaram preocupações sobre as incursões de caçadores do sul. Eles cruzando o Gargalo, e embora a Muralha continue sólida, sabemos que nossa força não está baseada em isolamento, mas em resistência e união. Como devemos proceder em relação a esses ataques?
Jon faz uma pausa, ponderando. Ele sabe que, embora estejam protegidos pela vastidão da floresta e das terras geladas, há sempre o risco de invasores em busca de riquezas e terras.
Jon : Aemon, prepare um destaque de homens livres e alguns dos nossos maiores aliados entre os gigantes e filhos da floresta. Vamos estabelecer postos de vigilância próximos ao Gargalo e fortalecer a vigilância nas entradas que levam até aqui. Não vamos atacar primeiro, mas defenderemos nossas terras com toda a nossa força.
A assembleia murmura em concordância. Muitos foram exilados ou desconsiderados em suas terras natais e retornaram em Avalon o que sempre desejaram: um lugar ao qual realmente pertenciam.
Um representante dos Jogos Nhai, um povo enigmático e ancestral, se levanta. Ele se curva em respeito ao Rei Jon antes de falar.
Representante Jogos Nhai : Meu rei, há rumores de que Avalon guarda não só tesouros de terras esquecidas, mas segredos ainda mais antigos. Alguns de nós pensamos que nas profundezas das florestas ainda existem seres ancestrais que não vimos em gerações. Seria prudente, talvez, explorarmos essas regiões e estabelecer contato com quaisquer espíritos ou seres que ouvimos apenas em lendas.
Jon, conhecedor dos antigos poderes e conhecedor dos riscos, pondera a proposta.
Jon : De fato, nosso reino guarda segredos que nem mesmo o tempo apagou. Mas, devemos ser cautelosos. A Folha e os filhos da floresta têm um conhecimento profundo das criaturas antigas. Vamos designar uma pequena equipe de exploradores guiados pelos filhos da floresta para mapear essas regiões com respeito e cuidado. Não estamos aqui para dominar, mas para coexistir.
A Folha observa Jon, e uma expressão de respeito e orgulho ilumina seu rosto. Ela sabe que ele compreende e respeita o espírito do Norte e dos antigos. Ele é mais do que um rei; ele é uma ponte entre os vivos e os velhos deuses.
Folha : Meu marido fala com sabedoria. A floresta é vasta, e as árvores de coração guardam segredos que somente revelam para aqueles que caminham com respeito. Que essa missão seja feita em harmonia com os deuses antigos, e que aqueles que partirem sejam dignos de sua proteção.
Com a reunião encaminhada, Jon faz um gesto final, encerrando a primeira sessão do Senado de Avalon.
Jon : Este é o começo de um novo capítulo. Somos Avalon – um reino não apenas de homens e mulheres, mas de lendas e sonhos. Que nossa união seja tão solidária quanto às raízes da árvore de coração.
Após a reunião, Jon desce do palco e caminha em direção à Árvore de Coração que ocupa um lugar de honra na câmara principal do Senado. Ele coloca a mão sobre a casca antiga, sentindo o pulsar de algo ancestral e poderoso. Ao seu lado, a Folha permanece em silêncio, observando-o com um misto de serenidade e expectativa. O vínculo entre os dois não é apenas de marido e esposa, mas de companheiros em uma missão que transcende a compreensão comum.
Jon: (sussurrando) Que os deuses antigos protejam Avalon e guiem nossos passos.
A Folha fecha os olhos e parece captar uma mensagem nas raízes da árvore, sussurrando em voz baixa uma oração em uma língua esquecida.
Depois de um momento, Aemon se aproxima de Jon, trazendo uma pilha de relatórios.
Aemon: Meu rei, há algo que precisa de sua atenção. Os relatórios mais recentes indicam que o comércio entre Avalon e os povos vizinhos está em ascensão. Nossas terras se tornaram um refúgio não só para os exilados, mas para mercadores e artesãos de várias regiões. Isso tem beneficiado nosso reino, mas também gerado tensão entre alguns senadores.
Jon assente, ponderando. Ele sabe que a abertura de Avalon ao mundo exterior é um tema sensível; muitos dos habitantes, especialmente os mais antigos, veem isso como um risco.
Jon: Vamos tratar disso na próxima reunião do Senado, mas, por enquanto, permita que o comércio continue. Precisamos fortalecer nossa economia. No entanto, oriente nossos guardas e exploradores a manterem olhos atentos a qualquer intruso suspeito. Avalon será um porto seguro, mas sem abrir mão da segurança.
Aemon concorda, voltando à sua função, enquanto Jon se vira para a Folha.
Jon: Alguma preocupação, Folha? Você tem estado em silêncio desde que a reunião terminou.
Folha: Jon, algo se agita nas florestas distantes. Os sussurros das árvores falam de movimentos nas sombras, de uma escuridão que se aproxima. Avalon é forte, mas talvez não esteja preparada para o que está por vir. Precisamos de alianças além das que já temos – alianças com os poderes antigos que ainda se ocultam nas profundezas das florestas e montanhas.
Jon olha para ela com seriedade. Ele sabe que a Folha tem uma conexão profunda com o misticismo dos deuses antigos e que, se ela sente uma ameaça, isso não deve ser ignorado.
Jon: Então vamos em busca dessas alianças, Folha. Eu estou disposto a ouvir e aprender o que os antigos têm a ensinar. Organize um encontro com os espíritos e guias das florestas. Vamos reforçar nossa proteção com o poder que o Sul nunca entenderia.
Naquela noite, Jon e a Folha se dirigem ao centro sagrado de Avalon, uma clareira profunda cercada por árvores de coração. O vento sopra entre as árvores, e o ar é denso com uma energia que parece pulsar com cada batida do coração da terra.
Jon e Folha se ajoelham diante da árvore maior, que se eleva com uma majestade impressionante. A Folha começa a entoar cânticos antigos, chamando os espíritos e poderes das florestas. De repente, uma névoa densa se espalha pela clareira, e Jon sente uma presença ao seu redor – um poder ancestral, tão antigo quanto as montanhas e os rios do Norte.
Espírito Ancestral: (voz ecoante) Jon Snow, Rei de Avalon, tu ousas chamar os antigos?
Jon: Eu os chamo para proteger Avalon, o reino de todos aqueles que não encontraram um lar em Westeros. Não busco poder, apenas proteção para o meu povo.
A presença parece se mover, como um vento invisível que percorre a clareira.
Espírito Ancestral: Então que seja. Mas saiba, Rei de Avalon, que tudo tem um preço. Se buscares a proteção dos antigos, deves renunciar às influências dos homens do Sul. Avalon deve ser autossuficiente e não se curvar a reis que nada entendem do Norte, afinal tu es o meu sacerdote
crias um reino de povos e culturas e iremos protege o seu novo reinado
Jon, decidido, assente com um olhar firme.
Jon: Avalon será livre e independente. Nenhum homem do Sul dominará nossas terras. Aceito o preço.
Um silêncio profundo cai sobre a clareira, e então, como uma bênção silenciosa, Jon sente a força dos antigos preencher o ambiente. As árvores parecem brilhar com um brilho etéreo, e Jon sabe que o pacto foi selado. Avalon agora tem a bênção dos antigos.
Enquanto ele e a Folha retornam ao palácio, Jon sente que uma nova era se inicia. Avalon não é mais apenas um refúgio – é uma força viva, protegida pelos poderes antigos, e ele fará tudo para mantê-la livre e segura.
Jon: (sussurrando para a Folha) Nós estamos prontos para o que vier, Folha. Avalon será eterna.
Folha: Com a força dos antigos ao nosso lado, Jon, Avalon viverá além do tempo dos homens.
Porto Real
Em Porto Real, o clima era pesado. Robert Baratheon, o rei, se encontrava em seus aposentos, refletindo sobre o recente fracasso de sua missão ao Norte. A notícia de que Jon, o Rei além da Muralha, não só recusara dobrar o joelho como também renegara qualquer aliança com a Casa Stark, trouxe um desconforto inegável para o pequeno conselho. Havia rumores de que Avalon, o reino de Jon, não era apenas um território selvagem; era um lugar sagrado, protegido por poderes antigos que ninguém no Sul compreendia.
Robert suspira, observando o horizonte da janela de seu quarto. Sua expressão de frustração logo é interrompida por um servo, que anuncia a chegada do pequeno conselho.
Robert: (virando-se) Que entrem.
A sala de reuniões já estava composta com figuras de destaque. Cersei Lannister, a rainha, estava ao lado do Grão-Mestre Pycelle e de Varys, o Mestre dos Sussurros. Também presente estava Sor Jaime Lannister, que observava tudo com o olhar calculista e levemente entediado.
Eddard Stark, a Mão do Rei, se senta em silêncio, ainda marcado pelo choque da recente viagem ao Norte.
Robert: (começando a reunião) Senhores, temos um problema além da Muralha. Meu próprio bastardo – (ele hesita e corrige) – o bastardo de Ned Stark recusou a coroa e ainda renegou qualquer vínculo com nossa Casa. Quem mais aqui acha isso um insulto?
Cersei: (com desdém) Ele é apenas um bastardo, Robert. Nada além disso. Não podemos deixar que ele e seu reino selvagem desafiem a autoridade da coroa. Talvez seja hora de resolver isso de uma vez por todas.
Eddard: Cuidado com o que diz, Cersei. Jon não é apenas um bastardo, e o que ele representa vai muito além do que vocês imaginam. O Norte não é como as terras do Sul. Existem forças antigas em Avalon, forças que a coroa desconhece.
Alto Septão: Forças antigas ou não, ele é um homem, e como qualquer homem, pode ser vencido. A fé dos Sete não tolera um reino herege tão próximo do nosso. O Alto Septão se levanta e ergue uma mão, com o semblante rígido. Precisamos mobilizar uma campanha, convocar nossos vassalos e purificar essa heresia.
Robert: (franzindo o cenho) Alto Septão, você fala como se estivesse indo para uma cruzada. Eddard está certo sobre uma coisa: Jon conhece bem aquelas terras, e ele já provou que pode enfrentar forças que outros reinos não conseguiriam.
Varys: (intervindo) Vossa Graça, se posso sugerir, talvez devêssemos considerar uma abordagem mais... diplomática. Se Jon Snow conseguiu unir o povo livre, gigantes, e até filhos da floresta, pode haver uma razão para isso. Além disso, uma guerra contra Avalon nos traria perdas imensas. Muitos de nossos soldados jamais viram o frio do Norte, muito menos lutaram contra forças sobrenaturais.
Cersei, impaciente, interrompe.
Cersei: Robert, isso é uma fraqueza. Esse Varys quer nos fazer acreditar que um bastardo e seu bando de selvagens são uma ameaça real? O que Jon Snow realmente tem? Um punhado de criaturas mágicas e árvores antigas? Estamos falando de um desafio à autoridade da coroa!
Eddard: (com firmeza) Rainha, você não entende o Norte. Nem mesmo os homens do Sul compreendem. Eu vi com meus próprios olhos o que Avalon se tornou, e não é algo que podemos subjugar com espadas e lanças.
Robert fica em silêncio, refletindo. Ele sabia que Jon Snow era mais do que um simples bastardo, mas havia algo na maneira como Ned falava que o fazia hesitar.
Robert: (pensativo) Talvez Ned esteja certo. Estamos lidando com algo além da nossa compreensão. Mas também não posso ignorar o fato de que Jon se declarou rei, e isso não é algo que o Trono de Ferro pode aceitar.
Varys: Vossa Graça , talvez seja prudente enviar emissários para tentar uma trégua com Jon. Um acordo de paz, que reconheça Avalon como um território autônomo, poderia evitar um conflito que ninguém deseja.
O Alto Septão reage com indignação.
Alto Septão: Autonomia para um reino pagão? Majestade, isso é inadmissível! A fé não tolerará um reino que renega os Sete e acolhe demônios e criaturas profanas.
Robert respira fundo, irritado com a insistência do Alto Septão. Ele estava cansado das brigas religiosas e das disputas pelo poder no pequeno conselho. Eddard observa a situação com pesar, sabendo que Jon e Avalon representam um desafio para o reinado de Robert, mas também compreendendo que uma guerra contra ele poderia destruir tudo o que conhecem.
Robert: (decidido) Por enquanto, não faremos nada. Jon Snow e seu reino selvagem podem esperar. Não estou disposto a sacrificar milhares de soldados por uma causa que mal entendemos. Ned, você manterá contato com o Norte. Varys, quero saber mais sobre Avalon e o que acontece por lá. Quanto ao Alto Septão... faremos o possível para honrar a fé sem colocar o reino em risco.
A tensão na sala diminui, mas Robert sabe que esta decisão é apenas temporária. Avalon é um novo poder que ele não pode controlar, e Jon Snow, o bastardo que o desafiou, se tornou um fantasma na mente do rei.
SALA DO TRONO
Em Porto Real, o clima estava tenso. As notícias sobre Jon Snow, agora Rei além da Muralha e líder do misterioso reino de Avalon, haviam alcançado as muralhas da Fortaleza Vermelha, causando inquietação entre o pequeno conselho e a corte.
No salão do trono, Robert Baratheon estava impaciente, sentado no Trono de Ferro, enquanto os membros do pequeno conselho ocupavam seus lugares. Eddard Stark, ainda abalado pela última conversa com Jon e os eventos além da Muralha, estava presente, mas seu olhar mostrava uma angústia que poucos podiam entender.
Robert: (frustrado) Maldito bastardo! Como ele ousa? Já não basta que seja uma ameaça do Norte? Agora ele se proclama rei! Se esse Jon Snow realmente acha que pode desafiar o Trono de Ferro, está prestes a aprender o que isso significa.
Cersei: (com um tom de desprezo) Bastardo ou não, ele já conseguiu reunir seguidores e alianças que desafiam sua legitimidade, meu senhor. Se não fizermos algo, ele crescerá em força e influência.
Varys: (intervindo) É verdade, Vossa Graça, mas Avalon é mais do que um reino de selvagens. Há rumores de criaturas antigas e poderes que Jon Snow convocou. Ele tem o apoio dos filhos da floresta e de forças que talvez nem compreendamos.
Robert se levanta, claramente incomodado com a menção dos "poderes antigos" e das alianças sobrenaturais de Jon.
Robert : (furioso) Ele pode invocar quantas criaturas quiser, mas ainda é um homem! Se ele pensa que essas alianças vão salvá-lo de uma guerra contra o Sul, está enganado. Mandaremos nossos exércitos até o Norte e esmagaremos essa "Avalon".
Alto Septão : (levantando-se) Vossa Graça, como líder da Fé dos Sete, eu aconselho uma ação rápida. Esse homem é uma ameaça à nossa fé e aos nossos valores. Ele é um herege, e sua influência só cresce entre os desesperados e fracos de espírito. Devemos esmagá-lo antes que ele corrompa mais pessoas.
Eddard : (finalmente falando, com voz firme) Robert, escute-me. Jon pode ter escolhido um caminho próprio, mas ele não é um inimigo do Sul. Ele apenas deseja viver em paz além da Muralha, onde os homens livres sempre viveram. Se atacarmos Avalon, provocaremos uma guerra desnecessária e perderemos muitos homens.
Robert observa seu velho amigo com uma mistura de surpresa e decepção.
Robert : (com um tom desagrado) Ned, por que você o defende? Esse Jon não é mais o garoto que você criou. Ele é um rei agora – um rei que não se ajoelha. Se não dobrarmos o Norte, ele será uma ameaça constante ao meu trono.
Mindinho : (com um sorriso calculista) Talvez possamos agir de outra forma, Vossa Graça. Em vez de um ataque direto, podemos desestabilizar seu reino. Um pouco de intriga, aliados no momento certo, e logo ele verá que ser rei não é tão fácil quanto parece. Jon Snow tem um exército, mas também tem inimigos.
Robert reflete, balançando a cabeça. Ele sabia que uma guerra contra Avalon seria arriscada, mas deixou Jon se consolidar como rei era inaceitável para seu orgulho e sua coroa.
Cersei : (com um tom persuasivo) Deixe-nos usar os recursos de Porto Real, Robert. Deixe que Mindinho e Varys tratem disso. Além disso, temos a Fé dos Sete ao nosso lado, e o Alto Septão já está disposto a declarar esse Jon como um herege. Isso pode enfraquecê-lo diante do povo.
Robert : (pensativo) Muito bem. Mas se isso falhar, partimos para a guerra. Se Jon Snow se tornar uma ameaça real, destruirei Avalon com minhas próprias mãos.
O pequeno conselho encerrou a reunião com uma estratégia ambígua: desestabilizar Jon Snow em segredo, usando espionagem e intrigas para minar sua posição. Enquanto isso, Robert aguardaria para ver os resultados antes de decidir sobre um ataque direto.
Após a reunião, Eddard caminha pelos corredores da Fortaleza Vermelha, perdido em pensamentos. Ele sabia que a situação com Jon era complexa, e que Porto Real não entenderia o verdadeiro poder que se escondia além da Muralha. Para ele, o conflito era mais do que uma disputa entre reis – era uma questão de sobrevivência diante de forças ancestrais que apenas o Norte e Avalon explicam.
Mas ele também sabia que, em breve, teria que escolher entre a lealdade ao trono e o amor pela família.
Algumas semanas depois, o clima de tensão em Porto Real só aumentava. As notícias sobre Avalon e o poder crescente de Jon Snow se espalhavam rapidamente pela cidade e pelos Sete Reinos. A corte estava inquieta, e rumores sussurrados sobre alianças sombrias e criaturas ancestrais alimentavam o medo do povo.
No entanto, os planos de intriga estavam em movimento. Petyr Baelish, o astuto Mindinho, e Varys, o eunuco Mestre dos Sussurros, estavam agindo conforme combinado. O objetivo era criar divisões entre os aliados de Jon e minar sua posição em Avalon antes que ele pudesse se consolidar.
Enquanto isso, no norte distante, além da Muralha, Jon e seus aliados continuavam a se fortalecer. Jon havia estabelecido um senado em Avalon, reunindo representantes dos diferentes povos livres e criaturas ancestrais. Ele sabia que sua posição era delicada e, mais do que isso, entendia que a guerra com Porto Real era quase inevitável.
No Senado de Avalon
Jon estava sentado em seu trono de Árvore de Coração, cercado por seus aliados. A Folha, a líder dos filhos da floresta, estava ao seu lado, assim como Aemon, seu Mestre da Lei e do Conhecimento, que também atuava como conselheiro.
Jon: (falando ao Senado) Recebemos notícias do Sul. O usurpador Robert Baratheon e seu conselho tramam contra nós. Eles acham que podem minar Avalon com suas intrigas, mas estão enganados. Não somos apenas um reino; somos uma nação formada por diversos povos, unidos por um propósito comum.
Aemon: (em um tom calmo) O Sul ainda não entende a força que encontramos aqui, além da Muralha. Mas, Jon, devemos ser prudentes. Uma guerra agora significaria muitas perdas para nosso povo. Precisamos consolidar nossas defesas e preparar o terreno antes de qualquer confronto direto.
A Folha: (com um olhar determinado) Os deuses antigos estão conosco, Jon. Assim como as forças da floresta e as criaturas que antes viviam ocultas. O Sul pode nos ver como uma ameaça, mas eles subestimam o poder que realmente temos.
Jon observa seus aliados, cada um com uma expressão de lealdade e determinação. Ele sabia que o que estavam construindo era algo único, um verdadeiro lar para todos os povos livres. Mas o peso de suas responsabilidades também o preocupava. Não era apenas uma guerra; era uma luta pela sobrevivência e pelo direito de existir como um povo livre.
De volta a Porto Real
Enquanto isso, Robert estava frustrado com a falta de progresso nos planos para desestabilizar Avalon. Ele convocou Eddard Stark para uma conversa privada nos aposentos reais, desejando obter a visão do homem que conhecia Jon melhor do que qualquer um.
Robert: (impaciente) Ned, você é o único que ainda acredita que Jon não é uma ameaça para mim. Mas isso é uma ilusão. Ele já reuniu mais poder do que qualquer homem além da Muralha jamais teve. Como você pode confiar nele?
Eddard : (com firmeza) Jon não quer conquistar os Sete Reinos, Robert. Ele só quer proteger seu povo e viver em paz. Não precisa ser seu inimigo se não o tratarmos como um.
Robert : (rindo amargamente) Paz? Um homem não se proclama rei e constrói um exército para viver em paz. Você sempre foi inocente, Ned. O mundo é feito de força e ambição. Se eu deixá-lo prosperar, em pouco tempo ele estará batendo à nossa porta.
Eddard : (calmamente) Ele não é como os outros, Robert. Ele foi criado no Norte, aprendeu sobre honra e dever. E, acima de tudo, ele é meu sangue. Jon não é um conquistador, mas se o tratarmos como tal, ele não terá escolha para não ser defensor.
Robert suspira, dividido entre o orgulho e o cansaço. Ele sabia que Ned falava com sinceridade, mas o peso de manter o Trono de Ferro sempre exigia decisões difíceis e, muitas vezes, impiedosas.
Robert : (por fim) Muito bem, Ned. Se ele deseja paz, que mande um emissário. Diga a ele que estou disposto a uma trégua, mas que ele deve dobrar o joelho e considerar meu domínio.
Eddard : (hesitante) Não posso garantir que ele aceitará. Mas eu levo a mensagem, se assim desejar.
Robert : (determinando) Então faça isso. Mas, se ele for recusado, vou convocar todos os senhores do reino. A paz é uma escolha dele, mas a guerra é uma escolha minha.
Eddard partiu de Porto Real mais uma vez, levando consigo a mensagem de Robert. Ele sabia que a decisão de Jon seria crucial para o futuro do Norte e talvez para o destino de Westeros inteiro.
A viagem seria longa, mas a mensagem era urgente.
Eddard Stark atravessou o Norte em uma viagem tensa e silenciosa. Ao chegar em Atalaialeste-pelo-Mar, ele partiu para Avalon com um misto de esperança e apreensão. Ele sabia que a decisão de Jon influenciaria o destino de Westeros e, mais ainda, o futuro de sua própria família.
Enquanto isso, em Avalon, Jon Snow estava reunido com o conselho de Avalon e com sua esposa, A Folha, que observava atentamente as discussões. Avalon estava em um momento crucial, com alianças firmadas entre os povos livres, os filhos da floresta, gigantes, e até mesmo alguns antigos clãs das terras do Norte que, insatisfeitos com a governança dos lordes do sul, viram em Jon uma chance de mudança.
Na Grande Assembleia de Avalon
Jon estava sentado em seu trono de Árvore de Coração, ouvindo o discurso de seus senadores e conselheiros. O salão estava cheio de representantes de diversos povos: Valirianos, Roinares, os filhos da floresta, homens livres e até mesmo dothrakis que haviam sido salvos por Avalon e ali encontraram um novo lar.
A Folha: (em tom sério) Jon, o Sul teme a nossa união. E, enquanto os deuses antigos estiverem ao nosso lado, o poder de Avalon só crescerá. Mas precisamos ter certeza de que não cairemos em uma armadilha.
Aemon: (com sua voz calma e experiente) Sabemos que Robert Baratheon enviou Lord Stark com uma proposta. Mas uma trégua com o Sul talvez signifique nos submetermos às condições deles. Precisamos saber se isso é algo que você está disposto a fazer, Jon.
Jon: (refletindo) Eu não busco guerra. Apenas quero garantir que nosso povo – todos os povos de Avalon – tenham a chance de viver em paz, sem a ameaça de um invasor. Mas, se o preço da paz é nos submetermos ao domínio de um rei que não entende o Norte, não podemos aceitar.
Nesse momento, um sentinela entra na sala, anunciando a chegada de Eddard Stark.
Do lado de fora do salão do trono de Avalon
Eddard entrou, com o olhar sério, e Jon foi ao seu encontro. Ambos se observaram em silêncio por um momento, e Jon sentiu a velha ligação entre eles, embora soubesse que agora seguiam caminhos distintos.
Jon: (curvando a cabeça levemente) Tio.
Eddard: (com um olhar triste) Jon, estou aqui em nome de Robert. Ele está disposto a uma trégua, mas deseja que você dobre o joelho e reconheça-o como Rei dos Sete Reinos.
Jon: (com uma expressão fria) Então ele quer submissão, e não paz.
Eddard: (tentando apelar para o lado emocional) Jon, pense no que isso significa para o Norte. Nós dois sabemos que uma guerra entre Avalon e os Sete Reinos pode devastar as terras além da Muralha e até mesmo o próprio Norte. Nenhum de nós deseja essa destruição.
Jon: (olhando firme) Eu entendo sua preocupação, mas a verdade é que Avalon não deve se submeter. Aqui, os povos são livres para viver conforme seus próprios costumes e crenças. A guerra pode ser inevitável, mas isso não significa que devemos ceder ao medo.
A Folha: (dirigindo-se a Eddard) Lord Stark, você esteve além da Muralha e viu o que construímos. Somos uma nação que deseja paz e que protege aqueles que o Sul rejeita. Diga ao seu rei que Avalon não se ajoelha diante de um trono feito de ferro e sangue.
Eddard: (angustiado) Jon, você entende o que isso significa? Se recusar, Robert marchará com todo o poder dos Sete Reinos. Avalon pode ser forte, mas está preparada para suportar essa guerra?
Jon: (com uma voz calma, mas determinada) Meu tio, já vi o suficiente de tirania e violência para saber que a paz nunca vem com submissão. Avalon resistirá, e se os Sete Reinos vierem contra nós, eles encontrarão uma nação disposta a lutar até o fim.
Eddard sabia que Jon havia feito sua escolha. Ele sentiu o peso das palavras e a tristeza de ter que levar a mensagem de volta a Porto Real, onde sabia que Robert interpretaria a recusa como uma declaração de guerra.
De volta a Porto Real
Alguns dias depois, Eddard chegou à Fortaleza Vermelha, trazendo a resposta de Jon. Ao se apresentar a Robert e ao pequeno conselho, ele notou a expectativa nos olhos de todos.
Robert : (com uma voz dura) E então, Ned? O bastardo dobrou o joelho?
Eddard : (com pesar) Não, Vossa Graça. Jon está determinado a manter Avalon independente. Ele não se ajoelhará.
Robert fechou o punho, sua expressão enrijeceu, e ele se declarou do trono, seus olhos fulminantes.
Robert : Então é guerra. Convocarei todos os senhores, de Dorne até o Norte. Ele não sabe com quem está lidando. Avalon será destruído, e ninguém desafiará o Trono de Ferro impunemente!
Cersei : (com um olhar calculista) Finalmente. Vamos mostrar a esse Jon Snow e seus aliados que o Sul não tolera rebeldes.
Alto Septão : (fervoroso) É a vontade dos Sete. Essa "Avalon" é uma frente à nossa fé e ao nosso reino. Eles são hereges e devem ser purificados.
Eddard observou, oprimido pelo resultado. Ele sabia que Jon estava preparado para lutar, mas também sabia o quão brutal essa guerra poderia ser. A última esperança de paz foi destruída. Agora, os Sete Reinos marchariam contra Avalon, e o Norte testemunharia a ascensão de uma nova era de sangue e fogo.
A guerra entre Avalon e o Sul estava prestes a começar.
No salão sagrado de Avalon, Jon Snow estava sentado em seu trono de Árvore de Coração. Com os olhos fechados, ele buscava uma conexão profunda com os deuses, um diálogo que transcenderia o tempo e o espaço. O salão estava iluminado por brasas de fogueiras antigas, e a energia era palpável enquanto Jon invocava cada uma das divindades com o devido respeito.
Jon: (em tom solene) Peço audiência com os antigos e poderosos. Que os deuses de todos os povos se manifestem e que seus conselhos guiem Avalon em seu caminho.
A Conversa dos Deuses
Deuses Valirianos (Conselheiros do Fogo Ancestral): Uma chama brilhou no salão, e o som de vozes ecoou, repletas de sabedoria antiga.
Deuses Valirianos: Nós, que sustentamos o poder do fogo e da forja, observamos você, Jon Snow. Lembre-se que, assim como o fogo constrói, ele também destrói. Use nosso poder com sabedoria, pois as chamas podem consumir até o mais forte.
Jon: Agradeço por sua orientação. Avalon precisará de sua força para enfrentar os que tentam nos subjugar.
Deuses Roinares (Guardiões dos Rios e das Águas Vivas): Uma leve neblina surgiu, e a voz dos deuses Roinares se fez ouvir, suave como o curso de um rio.
Deuses Roinares: Nós somos a fluidez e a resiliência. Tal como o rio se adapta, nós também nos movemos. Lembre-se, Jon Snow, que as águas podem tanto sustentar quanto derrubar.
Que Avalon seja como o rio: implacável, mas flexível.
Jon: (inclinando a cabeça) Que a paciência e a força da água guiem Avalon em tempos de turbulência.
Deuses Antigos (Guardiões das Florestas Eternas): Os ventos sopraram levemente, e a voz dos Deuses Antigos ecoou pelo salão como o sussurro das árvores.
Deuses Antigos: Nós somos as raízes de tudo o que cresce e se ergue. Jon Snow, como guardião de Avalon, lembre-se de suas raízes, pois elas te mantêm firme. Que você honre a terra onde pisa e seja uma fortaleza para seu povo.
Jon: (com respeito) Avalon sempre honrará os antigos. Vocês são a força silenciosa que nos mantém firmes.
Deus da Tempestade (Senhor dos Ventos e Relâmpagos): Um trovão ressoou ao redor, e uma voz tempestuosa falou.
Deus da Tempestade: Eu sou o trovão e a fúria das tempestades. Quando o inimigo chegar, faça-os lembrar da força de uma tempestade. Jon Snow, sua ira pode ser uma arma, mas saiba controlá-la.
Jon: (determinadamente) Usarei a força da tempestade para proteger Avalon e fazer frente aos inimigos.
R'hllor, Divindade da Luz (Guardião da Chama Viva): Uma chama dourada iluminou o salão, e a voz de R'hllor era como um calor reconfortante.
R'hllor: Eu sou a luz contra as trevas. Que Avalon jamais caia no desespero. Jon Snow, mantenha a chama viva, pois ela será o farol que guiará seu povo.
Jon: Agradeço pela luz, R'hllor. Nos tempos sombrios, Avalon manterá essa chama acesa.
Boash, O Deus Cego (Aquele que Observa o Destino Silencioso): O salão escureceu, e uma presença profunda e silenciosa manifestou-se.
Boash: Eu sou aquele que observa, mas nunca interfere. Jon Snow, lembre-se que o destino é sutil. Sua visão e sabedoria o guiarão através do que não pode ser visto.
Jon: (com reverência) A sabedoria da sua visão será um guia para Avalon. Que o destino nos favoreça.
Cabra Negra de Qohor (Guardião do Sacrifício e do Ferro): Uma figura sombria surgiu, com a voz áspera.
Cabra Negra: Eu sou a força bruta e o sacrifício. Jon Snow, lembre-se de que nada grande é alcançado sem sacrifício. Estará disposto a dar o necessário para o bem de Avalon?
Jon: (com firmeza) Farei o que for preciso. Avalon não se renderá ao medo.
Senhor da Harmonia (Guardião da Paz e Equilíbrio de Naath): Uma brisa pacífica passou pelo salão, e a voz era suave como a paz.
Senhor da Harmonia: Eu sou o equilíbrio e a paz. Lembre-se, Jon Snow, que em meio ao caos, a verdadeira força reside na harmonia. Que Avalon seja um refúgio de paz, mesmo em tempos de guerra.
Jon: (calmamente) Que a paz seja sempre a nossa ambição final.
Deuses das Ilhas de Verão (Protetores da Vida e da Fertilidade): A sala se encheu de uma sensação de calor e vida vibrante.
Deuses das Ilhas de Verão : Nós somos uma abundância e a vida. Que Avalon prospere, Jon Snow, e que seu reino seja fértil e forte como as terras que defendemos.
Jon : (com um sorriso) graças à conquista da vida. Avalon será um lar próspero para todos.
Deus-na-Terra, Filho do Leão da Noite e da Donzela Feita-de-Luz (Herdeiro da Luz e Escuridão de Yi Ti): Um brilho místico apareceu, uma presença que carregava luz e sombras em equilíbrio.
Deus-na-Terra : Eu sou o equilíbrio entre luz e escuridão. Jon Snow, seu caminho está entre extremos; saiba navegar entre ambos e encontre a verdadeira força.
Jon : (pensativo) Seguirei o caminho do equilíbrio. Obrigado pelo conselho.
Deus Garanhão (O Espírito da Liberdade Dothraki): Um trote de cavalo ecoou, e uma voz forte e selvagem surgiu.
Deus Garanhão : Eu sou a liberdade e o vento das estepes. Jon Snow, nunca se esqueça do valor da liberdade. Que Avalon seja sempre um lar para os livres.
Jon : (com determinação) Defenderemos essa liberdade a qualquer custo.
O Deus de Muitas Faces (O Guardião da Morte e do Silêncio): O ambiente ficou frio, e uma presença silenciosa, sem forma definida, se manifestou.
Deus de Muitas Faces : Eu sou o fim de todas as coisas, o descanso final. Jon Snow, lembre-se, a morte é o destino de todos. Que seu povo respeite o ciclo da vida e não tema o fim.
Jon : (respeitosamente) Honraremos o ciclo. Avalon não terá morte.
Após cada divindade manifestar suas palavras, Jon Snow respirou fundo. Ele sentiu a presença de todos esses poderes ao seu lado, e sabia que, com essa força divina e diversidade de apoio, Avalon teria o que era necessário para resistir.
Jon : Que união de vocês nos guie. Avalon é um reino erguido sobre a liberdade e a força dos povos que o compõem. Nós lutaremos, mas lutaremos com honra, sabedoria e fé.
As presenças dos deuses lentamente se dissiparam, deixando Jon Snow em seu trono. Ele agora carregava em si a sabedoria e o poder de diversas revelações, pronto para enfrentar os desafios que se aproximavam.
Após a conversa com os deuses, Jon Snow sentia-se renovado e focado. Ele desceu do trono, caminhando com propósito, e dirigiu-se ao salão de guerra, onde os líderes e representantes de Avalon aguardavam.
No Salão de Guerra
O salão estava repleto de figuras de diferentes culturas e povos, cada um trazendo consigo símbolos de suas terras. Estavam lá os conselheiros dos Valirianos, Roinares, Primeiro Homem, Filhos da Floresta, Dothraki, Jogos Nhai, e até mesmo alguns antigos sacerdotes dos Deuses Antigos.
Jon: (erguendo a voz) Senhores e senhoras de Avalon, acabei de ouvir os conselhos dos deuses. Eles estão conosco, e o destino deste reino é maior do que qualquer um de nós. Estamos em uma encruzilhada: em breve, o Sul virá para nos desafiar. Precisamos estar preparados.
Aemon, Mestre da Lei e Conhecimento: (franzindo a testa) Sabemos que os Sete Reinos estão divididos, mas Robert Baratheon ainda é um rei perigoso. Ele pode não ter a sabedoria, mas tem o apoio de casas poderosas, como os Lannisters.
Filho da Floresta: (com voz grave) Os deuses antigos sussurraram para nós. O Sul nos ameaça porque teme o poder de Avalon, teme o retorno dos antigos poderes, das criaturas que eles acham que não mais existem. Mas Avalon é uma força ancestral que não será extinta.
Jon: Exatamente. Avalon não é apenas uma terra; é uma aliança. Aqui, lutamos não só pela terra, mas pelo direito de sermos quem somos. Para isso, tomaremos algumas medidas.
Jon fez uma pausa e olhou para cada rosto presente no salão.
Jon: Primeiro, fortaleceremos nossas defesas ao longo de nossas fronteiras e desenvolveremos uma frota capaz de enfrentar qualquer ataque marítimo vindo dos Lannisters. Aemon, você liderará a organização dos recursos para isso.
Aemon: (acenando) Farei o que for necessário. Temos suficientes materiais e recursos, mas precisaremos recrutar mais construtores e engenheiros.
Jon: Excelente. Segundo, cada uma das culturas aqui presentes tem guerreiros poderosos. O Povo Livre, os Jogos Nhai, os Primeiros Homens, e todos os outros — quero que treinem juntos, aprendam uns com os outros. Precisamos de um exército unificado.
Líder Jogos Nhai: (em tom respeitoso) Será feito, meu rei. Nossos guerreiros lutarão ao seu lado, sob uma bandeira de união.
Jon: (com firmeza) Além disso, a nossa frota será equipada com armas que misturam o aço dos Roinares, a magia dos Valirianos e as habilidades dos Primeiros Homens. Se o Sul vier por mar, eles encontrarão mais do que imaginam.
Sacerdote de R'hllor: (aproximando-se) E quanto ao elemento espiritual, meu rei? Podemos manter nossas chamas acesas, pedindo pela vitória e proteção do povo de Avalon.
Jon: Sim, e precisamos também da bênção dos Deuses Antigos e da harmonia das ilhas de Naath. Aqui, não rejeitamos as crenças de ninguém; pelo contrário, acolhemos todas elas. Em Avalon, todos os deuses são respeitados. O poder espiritual de todos será essencial para nossa defesa.
Estratégia Política
Enquanto os líderes e guerreiros começavam a organizar as defesas e fortalecer as alianças dentro de Avalon, Jon se preparava para seu próximo movimento político. Ele sabia que a fé dos Sete, simbolizada pelo Alto Septão, teria grande influência sobre o povo do Sul. Precisava encontrar uma forma de impedir que o fanatismo religioso se tornasse uma arma contra Avalon.
Jon : (para Aemon) precisamos saber o que se passa no coração da Fé dos Sete. Envie mensageiros e espiões, discretamente. Quero informações sobre as alianças e planos do Alto Septão.
Aemon : Vou enviar alguns dos nossos melhores homens. Eles trarão as informações de que precisamos.
Um Último Aviso aos Deuses
Antes de encerrar a reunião, Jon olhou para o altar dos deuses, onde estava um pequeno ídolo representando cada uma das personalidades que o aconselharam. Ele fez uma última invocação silenciosa, reafirmando seu compromisso de honrar os deuses com seus feitos.
Jon : (em uma inspiração para os deuses) Hoje eu me comprometo a lutar por Avalon com toda a minha força. Que cada deus aqui me representou dê a coragem necessária. Prometo que honrarei a liberdade e o destino deste povo.
Enquanto Jon e os líderes de Avalon se preparavam para os dias sombrios que viriam, o reino inteiro vibrava com um sentimento de união e propósito. Eles não estavam apenas se defendendo; estavam protegendo um ideal de liberdade, uma nova terra onde todos poderiam coexistir e prosperar.
E enquanto o Sul tramava, Avalon se erguia cada vez mais forte, movida pela descoberta de um povo unido e pela força ancestral de seus deuses.
Em Porto Real, o clima de tensão no pequeno conselho aumentava a cada dia. Rumores sobre o poder crescente de Jon Snow e seu reino independente, Avalon, além da Muralha, preocupavam todos, especialmente a rainha Cersei Lannister, que via em Jon uma ameaça direta ao trono de Robert.
No Pequeno Conselho
Robert Baratheon: (batendo o punho na mesa) E então? Ninguém aqui tem um plano? Jon Snow está além da Muralha, construindo um reino próprio, e ninguém tem coragem de enfrentá-lo?
Cersei: (com um sorriso frio) Ele pode ser apenas um bastardo, mas é um bastardo perigoso. Se continuarmos esperando, ele só vai crescer. Precisamos agir, Robert.
Eddard Stark: (mais sério do que nunca) Com todo o respeito, Robert, Jon além da Muralha não ameaça o trono. Ele está protegendo o Norte de forças que vocês mal conhecem.
Alto Septão: (interrompendo) Senhor Stark, isso é inadmissível. Esse bastardo se coroa rei e desafia a fé dos Sete. Os Sete Reinos não podem tolerar um reino independente. É uma afronta aos deuses e ao próprio rei!
Robert : (virando-se para o Alto Septão) Bastardo ou não, ele é um líder, um guerreiro. E agora, pelo que todos dizem, ele tem alianças com criaturas antigas, lendas que nem sabemos se existem. Mas ninguém desafie o Trono de Ferro, não enquanto eu estiver aqui!
Eddard : (tentando manter a calma) Jon não se coroou para desafiar ninguém. Ele protegeu aqueles que vivem além da Muralha e encontrou paz entre culturas que o Sul ignorou ou tentou destruir. Invadir Avalon será um erro.
Cersei : (impaciente) Eddard, você está cego pelo seu laço com esse rapaz. Ele é uma ameaça. devemos esmagá-lo agora antes de se fortalecer. Mande todas as nossas forças — se for necessário, toda a cavalaria de Westeros.
Stannis Baratheon : (pensativo) Esperem. Um ataque direto a Avalon pode sair caro demais. Jon tem apoio e, pelo que ouvimos, o respeito dos povos do Norte e até dos Selvagens. É provável que ele lute até o último homem. precisamos de uma abordagem mais estratégica.
Mindinho : (sorrindo levemente) E se plantarmos sementes de discórdia em Avalon? Nenhum reino é perfeito, e todos os homens são suscetíveis a alianças duvidosas. Podemos tentar corromper os conselheiros de Jon ou até mesmo convencer alguns de seus aliados a desertarem. Por um bom preço, claro.
Cersei : (animada com a ideia) Isso sim é uma estratégia digna de Porto Real. Um golpe direto no coração de Avalon sem perder milhares de homens. E quem sabe — com Jon fora do caminho, Avalon cairá naturalmente nas mãos do Trono de Ferro.
Eddard : (indignado) Jon não é apenas um líder. Ele tem o apoio do povo e a confiança dos deuses que eles veneram. Ele não é tão facilmente manipulável quanto vocês pensam.
Robert : (irritado) Eddard, não é hora para sentimentalismos. Se ele se recusar a dobrar o joelho, vamos esmagá-lo. Mas, primeiro, vamos seguir o plano de Mindinho. Tentaremos desestabilizá-lo. Se não funcionar, então vamos invadir.
Após o Conselho
Eddard Stark saiu do conselho com um peso no coração. Ele sabia que Jon nunca cederia às pressões do Sul e que um confronto parecia cada vez mais significativo. Caminhando pelos corredores do castelo, ele pensou em como poderia proteger seu filho, mesmo sabendo que Jon jamais aceitaria um conselho para se render.
No entanto, a ideia de Mindinho foi rapidamente postada na prática. Mensageiros e espiões foram enviados disfarçados até Avalon, com promessas de ouro, terras e títulos para qualquer um que estivesse disposto a trair Jon Snow ou enfraquecer seu reino. Mesmo assim, Robert e Cersei mobilizaram exércitos, preparando-se para uma eventual guerra.
Enquanto isso, em Avalon
Enquanto a tempestade política se armava em Porto Real, Jon Snow sentiu o peso das pressões recebidas do Sul. Ele sabia que os espiões e agentes do Trono de Ferro logo tentariam se infiltrar em Avalon. Ele reuniu seus conselheiros, alertando-os sobre a manipulação de Porto Real.
Jon : (para seu conselho) Porto Real não descansará até ver Avalon sob seu controle. Sabemos que tentamos comprar nossas alianças, que nos desmoralizam, que corrompam nosso povo. Mas quero que saibam: lutaremos pela nossa liberdade, e ninguém nos tirará isso.
Aemon : (sábio e calmo) Então, Jon, prepare-nos para resistir às mentiras e subornos. Faremos de Avalon um lugar seguro, onde a palavra do Trono de Ferro não alcança.
FIM
Chapter 6: Eddark Preso
Chapter Text
Eddard Stark está preso, acusado de conspirar contra o Trono de Ferro e o Rei Joffrey, que é um bastardo nascido do incesto entre a Rainha Cersei e Jaime Lannister, o Regicida.
Enquanto aguarda seu destino na cela escura, Eddard recebe notícias de que seu filho Robb anunciou um exército para exército libertá-lo.
A cena de Eddard Stark
Varys caminha silenciosamente pelos corredores da Fortaleza Vermelha até a cela onde Eddard está preso. Ele para diante das notas, com uma expressão enigmática.
Varys: Eddard Stark... quem diria. O honrado Guardião do Norte agora preso por traição.
Eddard: (calmo, mas firme) Traição contra quem?
Varys: Contra o Trono de Ferro, é claro. E, por extensão, contra o jovem Rei Joffrey.
Varys faz uma pausa, estudando o semblante de Eddard.
Varys: Seu filho Robb está lutando por sua vida. Ele marchou com um exército para o sul, disposto a qualquer protesto que se opusesse a ele.
E, curiosamente, recebi notícias de outro filho seu. Jon Avalon. Ele investiu uma carta para Sete Reinos.
Eddard: (levemente surpreso) Jon? O que ele escreveu?
Varys: Quer que eu leia para você?
Eddard acena com a cabeça, hesitante.
Varys abre o pergaminho com cuidado e começa a ler em voz alta:
Varys:
*"Aos Senhores dos Sete Reinos, meu nome é Jon Avalon. Fui conhecido como Jon Snow, o bastardo de Eddard Stark.
É uma pena que Eddard Stark escolheu o Usurpador em vez de seu próprio sangue.
Eddard teve a ousadia, a coragem de me pedir para renunciar ao meu reino. Um reino que eu forjei, que construí do nada.
Um lugar onde todas as religiões são permitidas.
Onde uma criança não é culpada apenas por nascer do lado errado do lençol.
Onde as mulheres são livres para liderar suas casas e até pedir o divórcio.
Onde um homem pode se casar com outro homem.
E onde uma mulher pode se casar com outra mulher.
Agora, Robb Stark, o filho mais velho de Eddard e Catelyn Stark, herdeiro de Winterfell e do Norte, tem a audácia de pedir minha ajuda para salvar um homem que me renegou.
Aquele que me pediu para abandonar minhas esposas, meus filhos, meu reino e meu povo.
Não moverei um dedo sequer para ajudá-lo."*
Assinado, Rei Jon Avalon.
Varys fecha o pergaminho e olha para Eddard com um pequeno sorriso.
Varys: E então, Lord Stark? O que pensa disso?
Eddard não responde imediatamente. Ele desvia o olhar, o peso das palavras de Jon recaindo sobre ele como uma lâmina fria.
Eddard: (murmurando para si mesmo) Fiz o que achei que era certo. Mas agora... vejo o quanto o mundo mudou.
Varys: Talvez, Lord Stark, seja o mundo que está certo, e sua visão de honra, ultrapassada.
A cela de Eddard Stark
Eddard Stark permaneceu em silêncio, os olhos fixos no chão de pedra úmida da cela. As palavras de Jon ressoavam em sua mente como um martelo. Ele havia criado Jon como um filho, mas agora o rapaz parecia ter se tornado um homem que desafiava tudo o que Eddard acreditava ser justo e correto.
Eddard: (finalmente levantando a cabeça) Jon... Jon sempre foi melhor do que o mundo permitiu que ele fosse. Talvez... talvez ele esteja certo em rejeitar em salva a minha vida.
Varys arqueou uma sobrancelha, intrigado pela resposta inesperada.
Varys: É uma atitude admirável, Lord Stark, aceitar suas falhas. Poucos homens fariam o mesmo, especialmente nesta posição.
Eddard: (com um leve suspiro) Não é fraqueza admitir erros. Fraqueza é fingir que nunca os cometi.
Varys sorriu levemente, como se apreciasse a reflexão de Eddard.
Varys: Seu filho Robb não vê as coisas da mesma maneira. Ele marcha para o sul, determinado a libertá-lo. E, se for bem-sucedido, arriscará tudo — o Norte, sua casa, a vida de milhares.
Eddard levantou o olhar, um brilho de determinação em seus olhos.
Eddard: Robb é jovem. Ainda não entende que a guerra destrói mais do que salva. Preciso fazer algo antes que ele sacrifique o Norte por minha causa.
Varys: E como pretende fazer isso, Lord Stark? Sua cela não tem portas secretas.
Eddard ficou em silêncio por um momento, contemplando.
Eddard: (finalmente) Preciso falar com o Rei.
Varys gargalhou suavemente, um som frio que ecoou pela cela.
Varys: O Rei Joffrey não é conhecido por sua paciência, Lord Stark. Ele prefere cabeças cortadas a conversas.
Eddard: Não me importo. Se minha vida puder poupar no Norte, é um preço justo.
Varys inclinou a cabeça, contemplativo.
Varys: Uma negociação com o rei seria... interessante. Posso ser capaz de organizar isso. Mas nada é de graça, Lorde Stark.
Eddard olhou para Varys, o olhar duro e implacável.
Eddard: Meu preço será minha vida. Mais do que isso, você não terá.
Varia inclinando-se gradualmente, um sorriso enigmático se formando em seus lábios.
Varys: Muito bem, Lorde Stark. Vamos ver se as palavras de um homem condenado podem mudar o curso da guerra.
Cena: Salão do Trono, Fortaleza Vermelha
Dias depois, Eddard foi levado ao Salão do Trono. Ele estava pálido, enfraquecido pela prisão, mas manteve a postura firme enquanto era prolongado pelos guardas. Joffrey estava sentado no Trono de Ferro, com um sorriso cruel estampado no rosto.
Joffrey: Ah, o traidor do Norte finalmente se arrasta até o meu trono. O que tem a dizer em sua defesa, velho lobo?
Eddard parece o olhar, sua voz forte apesar de tudo.
Eddard: Não estou aqui para minha defesa, mas para proteger meu povo.
Joffrey: (rindo) Seu povo? Você acha que o Norte será poupado? Meu exército destruirá Winterfell se precisar.
Eddard respirou fundo, escolhendo cuidadosamente suas palavras.
Eddard: Robb marcha por mim. Se eu morrer, talvez ele recue. Mas se continuar vivo, a guerra só crescerá.
Cersei: (interrompendo) O que você está dizendo, Lorde Stark?
Eddard: Minha confissão. Minha interpretação. Declare-me culpado, e farei o que for necessário para enganar meu filho e evitar mais sangue.
Joffrey inclinou-se para frente, animado.
Joffrey: E sua cabeça, Lorde Stark? Você está disposto a entregá-la por um pouco de paz?
Eddard fixou os olhos no jovem rei, sem desviar o olhar.
Eddard: Se isso poupar o Norte... sim.
Cersei lançou um olhar refinado para Joffrey, como se tentasse medir a ocorrência do rei. Varys, silenciosamente encostado em uma das colunas do salão, observava tudo com interesse.
Cersei: (calmamente) Talvez haja mais valor em manter o Lord Stark vivo, pelo menos por enquanto.
Joffrey: (irritado) Ele é um traidor! Deveria morrer agora mesmo!
Varys: (intervindo com especializações) Sua Graça, às vezes um prisioneiro vivo pode ser mais útil do que um morto. Especialmente para conter um ira de um exército que marcha ao sul.
Joffrey hesitou, claramente frustrado, mas finalmente concordou.
Joffrey: Muito bem. Que o traidor confesse e sua vida será... prolongada. Por enquanto.
Eddard abaixou a cabeça, sentindo o peso de sua decisão. Ele sabia que isso poderia salvar o Norte — mas a que custo para sua honra?
Eddard abaixou a cabeça, sentindo o peso de sua decisão. Cada palavra que ele havia dito parecia pesar mais e mais sobre seus ombros, mas ele sabia que, ao final, sua honra não importava tanto quanto a sobrevivência de seu povo. Ele havia feito o que era necessário para evitar mais derramamento de sangue, mas a amargura dessa escolha ou corrosão por dentro.
Joffrey se acomodou no Trono de Ferro, observando Eddard com um sorriso vitorioso, como se finalmente tivesse quebrado o velho lobo. Ele se recostou no trono, seus olhos brilhando com a satisfação de seu poder recém-adquirido.
Joffrey: (olhando com desprezo) Então, você se entrega tão facilmente? A honra de um Stark... tão facilmente corrompida?
Eddard chamou os olhos lentamente, olhando o jovem rei com uma frieza que só um Stark poderia ter, apesar da situação.
Eddard: A honra de um Stark nunca será corrompida. Eu faço o que for necessário para proteger o meu povo. Isso, sim, é honra.
Cersei olhou para Eddard, com uma expressão de interesse calculador, e então voltou para Joffrey.
Cersei: (suavemente) Talvez seja prudente fazer com que ele confesse, diante de todos. Isso proporcionou uma aparência de justiça... uma última oportunidade de mostrar sua lealdade ao reino.
Varys, que até então permaneceu calado, se moveu progressivamente, quase imperceptível em seu trajeto escuro. Ele se mudou de Joffrey e sussurrou, fazendo o jovem rei franzir a testa, mas ouvir suas palavras com atenção.
Varys: (calmamente) Sua Graça, o povo de Westeros valoriza a aparência da justiça tanto quanto a justiça real. Uma execução pública, no entanto, poderia ser vista como um gesto de tirania. Deixe-o viver por mais tempo. Use-o como um símbolo de sua autoridade, mas também de misericórdia sua.
Joffrey olhou para Varys com um olhar desconfiado, mas as palavras do eunuco conseguiram penetrar em sua mente, embora ele estivesse relutante em aceitar. Cersei, por sua vez, parecia satisfeito com a sugestão, como se tivesse calculado cada movimento.
Cersei: (para Joffrey) Lembre-se, meu filho, a lealdade deve ser conquistada, não imposta. Um pouco de misericórdia agora poderá tornar muito mais futuro.
Joffrey balançou a cabeça, não totalmente concluída, mas compreendendo a lógica por trás das palavras de sua mãe.
Joffrey: (com um tom desdenhoso) Muito bem. Que seja. O velho lobo viverá um pouco mais, mas que se lembre... tudo tem seu preço.
Cersei fez um gesto para que os guardas se aproximassem, e eles chegaram à direção Eddard para fora da sala, mas antes que ele saísse completamente, ele se virou mais uma vez para encarar o rei.
Eddard: (firmemente) Se o preço do meu sacrifício, então pagarei. Mas se você matar minha família, Joffrey... se houver algum mal feito com eles, você não encontrará paz. Nem nos seus sonhos.
Joffrey não parecia se intimidar, mas o olhar de Eddard, carregado de uma ameaça velada, parecia calar o jovem rei, mesmo que por um instante.
Cersei, ao perceber o peso daquela última fala, deu um breve sorriso, mas rapidamente o apagou, olhando para o filho.
Cersei: (com frieza) Que os deuses guiem seus passos, Lorde Stark. A sua jornada ainda não terminou.
Eddard foi retirado da sala, sua mente focada apenas em uma coisa: proteger o Norte. Mas ele sabia que cada movimento que fazia agora estava distante de sua honra, e mais próximo de uma sobrevivência amarga que nenhum Stark jamais deveria ter experimentado.
À medida que os portões do Salão do Trono se fechavam atrás dele, Eddard sentiu o peso da decisão que tomara. Ele estava vivo, mas o futuro do Norte, de sua família e de Westeros ainda estava em risco. Ele sabia que o sacrifício tinha sido apenas o começo. O verdadeiro teste estava apenas começando.
No Grande Septo de Baelor, o destino de Eddard Stark foi selado. Joffrey, com seu sorriso cruel, finalmente ordenou a execução de Eddard, o que provocou murmúrios pela multidão. O golpe foi dado com frieza, e o velho lobo caiu, derrotado pelo próprio sangue. O Trono de Ferro, imponente e indiferente, parecia observar de longe, alheio às consequências de mais uma morte em seu nome.
Enquanto isso, muito longe, além da Muralha, Jon Avalor estava em seu quarto, um lugar afastado, onde poucos poderiam alcançá-lo. Ele sabia o que estava acontecendo em King's Landing, e seus homens estavam prontos para agir. Eles já haviam se infiltrado na cidade, disfarçados e prontos para resgatar seu tio e, ao mesmo tempo, substituir a pessoa que seria executada, dando uma falsa esperança ao rei Joffrey. Jon Avalor sabia que Eddard precisava ser salvo, e que a verdade deveria ser ocultada por mais um tempo.
No silêncio de seu quarto, Jon Avalor olhou pela janela, refletindo sobre os passos que tomaria em breve. Ele não queria mais estar no centro do conflito de Westeros, ele sabia que a guerra que se desenrolava não era sua. Seu destino estava além da Muralha, onde ele poderia encontrar um refúgio e um novo propósito. Mas antes de seguir, ele precisaria garantir que sua família estivesse segura, e que Eddard pudesse escapar dos olhos da coroa por um tempo.
Enquanto pensava nos próximos passos, Rhaella, sua avó e esposa, entrou silenciosamente no quarto. Ela sabia que o que estava acontecendo poderia mudar tudo, mas ainda assim não pôde deixar de se preocupar com o futuro de Jon. Ela o observou por um momento, notando a expressão de determinação e peso que ele carregava.
Rhaella: (com preocupação, quebrando o silêncio) Depois de salvar seu tio, para onde ele irá? Para onde você o levará, Jon?
Jon Avalor olhou para ela, seus olhos firmes, mas com uma tristeza silenciosa que ela conhecia bem. Ele sabia que havia tomado uma decisão difícil, mas significativa. Não havia mais espaço para hesitação.
Jon Avalor: (calmamente) Para Essos. Um lugar bem remoto, longe de tudo isso. Onde ninguém puder encontrá-lo. Onde poderemos começar de novo.
Rhaella suspirou, um pouco aliviada ao ouvir suas palavras, mas também sabe que o futuro de Jon não seria mais fácil. Eles estavam prestes a entrar em um caminho incerto, um caminho onde o destino de Westeros e o de sua família poderiam se entrelaçar de maneiras imprevistas.
Enquanto Jon se preparava para agir, Rhaella sabia que, embora o plano fosse salvar Eddard e dar-lhe um refúgio, as sombras de Westeros continuavam a crescer, e mais desafios surgiriam no horizonte. Ela olhou para Jon mais uma vez, e sentiu uma mistura de orgulho e temor pelo que estava por vir.
Mas o plano estava em movimento. E, no final, Jon Avalor sabia que não havia mais volta. Eles iriam para Essos, onde, ao menos por um tempo, poderiam viver longe da guerra que tomava conta de Westeros.
Jon Avalor se sentou em seu quarto, com os olhos fixos no horizonte distante, onde as primeiras luzes do amanhecer começaram a pintar o céu. Ele sabia que o que havia ocorrido no Grande Septo de Baelor não era o fim, mas apenas o começo de uma série de eventos que iriam moldar o futuro de Westeros. A morte de Eddard Stark não foi um simples ato de tirania de Joffrey, mas o estopim para a escalada do conflito. A guerra, mais uma vez, tomou o Norte, mas agora com um novo líder.
Jon lembrou de Robb Stark. O jovem nortenho, agora solicitado a tomar o manto de rei do Norte e do Tridente, não estava preparado para a responsabilidade que vinha com o título. Robb havia sido um líder guerreiro, mas o peso da coroa e a necessidade de governar com sabedoria seria um desafio. Ele cometeria erros. Não havia dúvida disso.
Jon sabia que a pressão do poder seria grande para Robb, e que ele acabaria tomando decisões precipitadas, baseadas mais na raiva e no desejo de vingança do que em uma verdadeira visão para o futuro. O jovem Stark, apesar de sua bravura, era apenas um homem, e o destino de Westeros raramente era favorável a homens com apenas coragem e coração.
Jon: (pensando consigo mesmo) Com a morte de Eddard, Robb se verá sozinho. O Norte será dele, mas será dividido, e os erros serão inevitáveis...
Ele sabia que essa desordem, somada aos erros de Robb, abriria um caminho para aqueles que observavam nas sombras, esperando sua vez. O caminho, então, ficaria livre para os verdadeiros herdeiros do Trono de Ferro, alguém que pudesse reivindicar o poder de maneira mais calculada e ambiciosa.
Jon se declarou, caminhando até a mesa onde um mapa de Westeros estava estendido. Seus dedos tocaram a região de Essos, para além da Muralha, onde o que parecia um futuro distante poderia se tornar realidade. Ele pensou em Viserys Targaryen, seu tio, que havia perdido o trono, mas não a chama do desejo. O Príncipe Viserys, com a sua obsessão pela coroa e a sua ambição crescente, tomaria o que era seu por direito. Quando o caos tomasse o Norte e a luta pelo poder continuasse a engolir os reinos, Viserys surgiria como uma figura restaurada, um líder com sangue Targaryen que poderia finalmente conquistar o Trono de Ferro.
Jon: (falando em voz alta para si mesmo) Robb falhará, a guerra tomará o Norte... E Viserys, meu tio, será o único capaz de reunir forças para reivindicar o trono. Quando ele voltar, nada será o mesmo. O Trono de Ferro será retomado.
Jon sabia que a ascensão de Viserys ao trono não seria simples, mas ele acreditou que o príncipe Targaryen, com sua determinação e o apoio das casas dispostas a restaurar a velha ordem, poderia finalmente vencer. E a própria falha de Robb no Norte seria o acontecimento que permitiria a Viserys tomar o que sempre foi seu, e o Trono de Ferro novamente seria governado pelos Targaryen.
Jon tirou-se do mapa, sua expressão sombria e cheia de intenção. Ele sabia que o futuro estava em movimento, mas o que aconteceria após a morte de Eddard Stark não dependeria só de Robb, mas de quem saberia como tirar proveito da situação.
Jon: (finalmente, com certeza em sua voz) O caminho ficará livre. Para Viserys. Para o retorno da casa Targaryen.
Esses pensamentos foram suficientes para esclarecer uma chamada de certeza em Jon. O trono de Westeros finalmente pôde ser restaurado à verdadeira linhagem, mas apenas as peças se moveram de forma calculada. Viserys Targaryen, com sua força, ambição e o caos de Westeros ao seu favor, tome o Trono de Ferro. E Jon, com sua própria história e ambição, seria uma parte crucial dessa nova ordem.
O céu de Avalon estava tingido de vermelho e dourado enquanto o sol começava a se pôr. Era uma visão deslumbrante, mas também cheia de tensão, pois havia algo no ar — algo que indicava mudança. No horizonte, dois dragões cortavam o céu com suas enormes asas, imponentes e majestosos. Daenerys Targaryen montava Drogon, um dragão negro de escamas cintilantes como a noite, enquanto ao lado dela, seu esposo, Viserys Targaryen, voava com Vhagar, um dragão de chamas vermelhas tão intensas quanto a própria ira do príncipe.
Viserys, com seus olhos fixos na terra abaixo, sabia que sua jornada em Avalon não era apenas uma busca por mais poder ou vingança, mas um passo crucial para o destino de sua casa. Ele sentia o peso do sangue Targaryen em suas veias, o fardo de uma linhagem que, embora destruída em Westeros, ainda tinha forças para ressurgir. Seu olhar era feroz, e a cada batida das asas de Vhagar, seu coração batia mais forte, sabendo que a conquista estava ao alcance de sua mão.
Daenerys, ao seu lado, mais calma mas igualmente resoluta, observava Avalon com olhos de sabedoria e de fogo. Ela sabia que a luta que estava por vir não seria fácil, mas com Drogon ao seu lado, ela sentia o poder de seu dragão e a certeza de que sua linhagem poderia trazer um novo amanhecer. Seu cabelo prateado flutuava ao vento enquanto ela se preparava para o confronto, para a chegada de seu sobrinho, Jon Avalor, o homem que poderia ser a chave para o sucesso de sua causa.
Daenerys Targaryen: (com voz tranquila, mas firme) "Ele estará aqui em breve. O destino de nossa casa... do nosso sangue, está prestes a mudar."
Viserys Targaryen: (olhando para o horizonte, determinado) "Jon Avalor. Ele é o nosso único sobrinho e que pode nos ajudar a tomar o Trono de Ferro. Só ele pode compreender o que significa a verdadeira linhagem de nossa família."
À medida que os dragões voavam mais perto da capital de Avalon, as pessoas da cidade começaram a se agitar, observando as figuras majestosas no céu. O poder de Daenerys e Viserys, seus dragões dominando os céus, era um espetáculo digno de lendas. Mas, ao mesmo tempo, trazia uma sensação de que algo grandioso e assustador estava prestes a acontecer.
Avalon, com suas imponentes muralhas e seu palácio dourado, agora parecia uma cidade à beira de um novo império. Dentro de seus corredores, Jon Avalor estava ciente da chegada de seus tios, e com o peso da decisão sobre seus ombros, ele se preparava para o encontro que definiria o futuro de todos.
Jon Avalor, agora um homem de autoridade, sabia que o momento havia chegado. Ele havia sido avisado, mas nada poderia prepará-lo para o que estava prestes a acontecer. Daenerys e Viserys estavam finalmente vindo até ele. Os dragões que cortavam o céu não eram apenas um sinal de poder, mas um lembrete de quem, de fato, detinha o controle sobre o destino de Westeros. Ele se posicionou em seu salão, esperando o confronto, sabendo que sua linhagem e o peso da responsabilidade estavam prestes a colidir.
Ao pousar na praça central de Avalon, os dragões de Viserys e Daenerys causaram uma onda de reverência e medo. O chão tremeu quando Drogon e Vhagar aterrissaram com uma força impressionante. As pessoas olharam para os dragões e seus cavaleiros.
Viserys desceu de Vhagar com a postura altiva de um príncipe que sabia que o mundo estava à sua porta, pronto para ser conquistado. Daenerys, com sua calma de Rainha, agitando ao lado de seu esposo, seus olhos fixos em Jon Avalor à distância, aguardando o momento do encontro.
Daenerys Targaryen : (com uma voz serena, mas firme) "Jon... a hora chegou. A sua ajuda é essencial para que nossa casa, nossa linhagem, seja restaurada. O Trono de Ferro nos aguarda, e com você, ao nosso lado, ele será nosso."
Jon Avalor se mudou, sua expressão firme e decidida, mas com um toque de relutância. Ele sabia que, ao lado dos Targaryen, ele poderia finalmente restaurar o que havia sido perdido, mas também sabia que com isso viria um preço. Ele observou os dragões, suas sombras se alongaram sobre ele, e então olhou para Viserys.
Jon Avalor : "Você realmente acredita que a casa Targaryen pode dominar novamente Westeros? Que podemos sentar no Trono de Ferro e reinar sobre todos?"
Viserys, com um sorriso calculista, respondeu:
Viserys Targaryen : "Não, Jon. Não é uma questão de acreditar. É uma questão de fazer. A linhagem Targaryen, com a força de nossos dragões e o sangue de nosso povo, já deveria ter governado. Westeros tem esquecido quem realmente governa os sete reinos. Com seu apoio, podemos mostrar a todos quem somos."
O vento aumentava, as chamas dos dragões iluminavam o céu escuro, e o futuro parecia se estender diante deles — um futuro de poder, sangue e fogo, onde Jon Avalor e os Targaryen estavam prestes a mudar o curso de Westeros para sempre.
Jon Avalor olhou para seus tios com determinação e deu um passo à frente, sua voz carregando autoridade.
Jon Avalor: "Vamos entrar. Uma reunião adequada é necessária antes de darmos o próximo passo."
Atrás dele, o som de patas ecoava na praça de Avalon. Baleriln, o majestoso dragão azul com olhos negros como a noite, aproximou-se, observando Drogon e Vhagar com uma curiosidade quase desafiante. Embora maior do que o Dragon, Baleriln irradiava uma aura de mistério e poder que não passava despercebida.
Enquanto eles seguiam para o salão principal, Rhaella Targaryen, matriarca da linhagem Targaryen e avó de Jon, aguardava com uma expressão de orgulho contido. Ao lado dela estava sua nora, Lysa Avalor, cuja presença serena e firme era o pilar que sustentava sua casa.
Rhaella se levantou ao ver os filhos entrarem, sua voz carregada de emoção ao saudá-los:
Rhaella: "Meus filhos, como foi a viagem até Yi-Ti? Espero que tenham encontrado o que buscavam."
Viserys foi o primeiro a responder, seu tom altivo inalterado, mas com um toque de respeito pela mãe.
Viserys: "Yi-Ti é um lugar de mistérios e riquezas, mãe. Mas não se compara ao que estamos construindo aqui em Avalon. Trouxemos aliados, conhecimento e força."
Daenerys, mais direta, aproximou-se de Rhaella e segurou suas mãos.
Daenerys: "Os dragões voaram alto sobre Yi-Ti, e seus líderes compreenderam que não estamos apenas reconstruindo. Estamos renascendo."
Jon, observando a interação, virou-se para sua avó e esposa.
Jon Avalor: "Avalon está pronta para ser o centro de algo maior, mas o caminho até Westeros ainda é incerto. Precisamos unir forças completamente antes de qualquer ação."
Lysa Avalor, sempre prática, interveio.
Lysa: "Unir forças é essencial, mas isso significa mais do que dragões e espadas. Significa alianças políticas, estratégia e paciência. O que vocês trouxeram de Yi-Ti pode ser o que precisamos para fortalecer nossa posição."
Antes que pudessem responder, um rugido baixo de Baleriln ecoou do lado de fora, como se o dragão sentisse a tensão no ar. Os dragões eram reflexos de seus cavaleiros, e as faíscas de ambição e poder estavam começando a tomar forma entre os Targaryen.
Rhaella olhou para todos, sua expressão firme.
Rhaella: "Muito foi sacrificado para que estivéssemos aqui hoje. Não se esqueçam disso. Qualquer passo em falso pode nos custar tudo."
O clima no salão se tornou pesado, mas a determinação nos olhos de cada Targaryen mostrava que estavam prontos para enfrentar os desafios à frente. O renascimento da casa Targaryen não seria apenas uma luta por poder, mas uma redefinição do que significava governar os Sete Reinos.
Rhaella caminhou até Jon Avalon, o neto que também era seu marido. Os passos dela eram firmes, mas o olhar carregava uma mistura de apreensão e afeto. O silêncio no salão era quase palpável, como se todos ali prendessem a respiração, aguardando o desenrolar daquela interação.
Quando ela parou diante dele, Jon desviou o olhar por um instante, algo raro para alguém que carregava em si o peso de comandar um reino. Ele sempre fora destemido em batalha, mas ali, diante dela, sentia o peso das palavras que poderiam ser ditas.
Rhaella tocou o rosto dele com delicadeza, forçando-o a encará-la. Seus olhos lilases estavam cheios de uma ternura que Jon sempre associara à sua avó, mas agora havia algo mais — uma intensidade que fazia seu coração acelerar.
— Jon — ela começou, a voz baixa, mas firme. — Desde o dia em que você nasceu, eu sabia que estava destinado a algo grandioso. Mas ninguém nos preparou para isso… para este tipo de ligação.
Ele segurou a mão dela que ainda tocava seu rosto, apertando-a levemente, como se quisesse transmitir que estava ouvindo, que estava ali.
— Não escolhemos isso, Rhaella — respondeu ele, a voz rouca, compartilhada de emoções conflitantes. — Mas eu nunca permitiria que ninguém a ferisse. Nunca deixaria que carregasse esse peso sozinha.
Ela gentilmente levemente, um sorriso cheio de dor e orgulho.
— O peso não é só meu, Jon. Nós carregamos isso juntos. Mas preciso que você entenda… precisamos ser mais do que dragões cuspindo fogo e exigindo submissão. Se quisermos trazer um novo tempo para Westeros, precisamos ser melhores do que aqueles que vieram antes de nós.
Jon concordou, o olhar ficando mais sério.
— Eu sei. E é isso que me preocupa. Cada escolha que fazemos… cada passo que damos… é uma chance de mudar tudo ou de destruir tudo.
— E por isso, Jon, precisamos lembrar do que nos mantém humanos — Rhaella disse, sua voz suavizando. — Não importa quantos títulos carregamos, somos pessoas. Com medos, esperanças, e… amor.
Jon fechou os olhos por um momento, absorvendo as palavras dela. Ele sabia que ela era certa, mas também sabia que o caminho à frente seria implacável. Quando abri os olhos novamente, algo neles parecia mais determinado.
— Então vamos governar com a humanidade, Rhaella. Vamos ser os dragões que protegem, não os que queimam tudo à sua volta. Juntos.
Ela não respondeu com palavras, apenas o deixou para um abraço. O salão se apresentou em silêncio, mas naquele gesto, todos os presentes puderam sentir que aquele renascimento dos Targaryen tinha algo diferente. Algo que poderia, de fato, mudar os Sete Reinos para sempre.
Enquanto Rhaella e Jon Avalon se abraçavam no centro do salão, ao fundo, os olhares de Daenerys e Viserys observavam atentamente. Os irmãos Targaryen compartilham uma mistura de emoções. O vínculo entre mãe e neto agora transformado em marido e esposa era estranho, até mesmo para os padrões de sua casa. Mas, para eles, havia algo ainda mais importante do que qualquer desconforto: o futuro da Casa Targaryen.
Viserys cruzou os braços, o olhar fixo na cena à frente. Seus olhos ardiam com uma intensidade quase febril enquanto sussurrava:
— Vai chegar a nossa hora. O Trono de Ferro nos pertence por direito. Esses anos de exílio e humilhação serão pagos com sangue. A Casa Targaryen se erguerá novamente, e todos ajoelharão.
Daenerys, ao lado dele, inclinou levemente a cabeça, mas sem desviar os olhos de Rhaella e Jon. Seus pensamentos eram um turbilhão, mas a determinação em sua voz era inabalável.
– Sim. Os traidores pagarão por suas ações. Cada mentira, cada ofensa à nossa casa... será vingada. Mas precisamos de pacientes, Viserys. Ainda é cedo. Os Sete Reinos estão em ruínas, divididas. Vamos esperar. Observar. E, quando chegar a hora certa, seremos implacáveis.
Viserys virou-se para a irmã, uma sobrancelha arqueada, como se ponderasse as palavras dela. Mas o tom dela não deixou espaço para objeções. Ele sabia que, por mais jovem que fosse, Daenerys tinha uma força de vontade que não poderia ser ignorada.
— Esperar — repetiu ele, quase como se saboreasse a palavra. — Muito bem. Que os Sete Reinos se afoguem em sua própria decadência. E quando estiverem fracos demais para resistir… nós os queimaremos com o fogo do dragão.
Daenerys deu um meio sorriso, mas não respondeu. Em vez disso, voltou a atenção para Jon e Rhaella. Sabia que o momento deles marcava um novo começo para sua família, mas também sabia que aquilo traria desafios e conflitos. Paciente e estratégico, ela esperaria o momento exato para agir.
Naquele instante, os dois jovens Targaryen reafirmaram o que tinham em comum: a ambição de restaurar sua casa à glória. No entanto, cada um tinha a sua própria visão do que fez o renascimento da Casa Targaryen e até onde estavam dispostos a ir para alcançá-lo.
Na Torre do Portão, em Moat Cailin , o clima era pesado. Robb Stark estava reunido com seus vassalos e conselheiros, o crepitar das chamas na lareira era o único som além do murmúrio ocasional dos homens. À frente dele, sobre a mesa de madeira, repousava a carta de Jon Avalon. Robb segurava o pergaminho com força, os nós de seus dedos brancos, enquanto lia as palavras que haviam causado um misto de incredulidade e raiva.
O silêncio no salão era absoluto quando ele começou a ler em voz alta:
"Aos Senhores dos Sete Reinos, meu nome é Jon Avalon. Fui conhecido como Jon Snow, o bastardo de Eddard Stark.
É uma pena que Eddard Stark escolheu o Usurpador em vez de seu próprio sangue.
Eddard teve a ousadia, a coragem de me pedir para renunciar ao meu reino. Um reino que eu forjei, que construí do nada.
Um lugar onde todas as religiões são permitidas.
Onde uma criança não é culpada apenas por nascer do lado errado do lençol.
Onde as mulheres são livres para liderar suas casas e até pedir o divórcio.
Onde um homem pode se casar com outro homem.
E onde uma mulher pode se casar com outra mulher.
Robb fez uma pausa, engolindo em seco antes de continuar, a voz carregada de tensão.
Agora, Robb Stark, o filho mais velho de Eddard e Catelyn Stark, herdeiro de Winterfell e do Norte, tem a audácia de pedir minha ajuda para salvar um homem que me renegou.
Aquele que me pediu para abandonar minhas esposas, meus filhos, meu reino e meu povo.
Não moverei um dedo sequer para ajudá-lo."*
Assinado, Rei Jon Avalon.
Quando terminou, Robb abaixou o pergaminho e olhou para os rostos sombrios dos lordes reunidos. O primeiro a falar foi Greatjon Umber, que bateu com o punho na mesa, furioso.
— Um bastardo ingrato! Educado sob o teto de Winterfell, criado como um dos nossos, e agora ousa cuspir no Norte? Se fosse um homem, eu o desafiaria para um combate aqui e agora!
Lady Maege Mormont, com o rosto endurecido pela ira, murmurou:
— Ele esqueceu de onde veio. ele dever lealdade ao norte, talvez a coroa subiu a sua cabeça tenha ferido seu julgamento, mas não podemos confiar em alguém que renega sua própria família.
Roose Bolton permaneceu calado por um momento, antes de intervir com sua habitual calma gélida.
— Jon Avalon fez sua escolha. Ele não é um aliado, mas também não é um inimigo ativo. Não devemos desperdiçar energia com ressentimentos. Nosso foco deve ser na guerra à frente.
Robb respirou fundo, lutando para conter sua própria frustração. Ele sabia que Jon havia mudado desde que aceitara seu criou o seu próprio nome o nome AVALON, mas nunca esperara tal recusa, especialmente em um momento tão crítico.
— Jon Avalon fez sua posição clara — disse Robb, sua voz carregada de uma determinação fria. — Ele escolheu o Sul. E nós, o Norte, não precisamos de alguém que hesite em defender sua terra natal. Não lutaremos por ele. Lutaremos pelo que é nosso, pelo que sempre foi nosso.
As palavras de Robb ecoaram pelo salão, recebendo murmúrios de aprovação. Ele sabia que, apesar da traição que sentia, não poderia deixar que isso o distraísse de seu objetivo principal: salvar Eddard Stark e proteger o Norte da destruição.
Catelyn Stark estava sentada em um canto do salão quando Robb terminou de ler a carta de Jon Avalon. As palavras ecoaram em sua mente como uma lâmina fria, cortando sua paciência e endurecendo ainda mais seu coração. Até aquele momento, ela havia guardado seu desdém por Jon Snow em silêncio, mas ouvir aquelas palavras, escritas com tanta frieza e arrogância, fez algo dentro dela se romper.
— "Ingrato... traidor..." murmurou ela, as palavras escapando de seus lábios antes que pudesse contê-las. Sua voz era baixa, mas carregada de ódio. — "Eu devia saber que o sangue dele nunca seria leal ao Norte."
Os outros lordes a ouviram, mas não comentaram. O desprezo de Catelyn por Jon nunca fora segredo. Mas agora, sua ira parecia mais justificada do que nunca.
Robb não respondeu à sua mãe. Ele estava de pé no centro do salão, seus olhos fixos em um mapa estendido sobre a mesa. Suas mãos traçavam o caminho que levariam seu exército para o sul, começando por Moat Cailin, o bastião estratégico do Norte, até as Gêmeas, onde ele teria que negociar a passagem com o infame Lorde Walder Frey. Cada passo era crucial, e ele não podia se permitir erros.
— "Iremos para o sul," declarou Robb, sua voz firme e determinada. — "Meu pai está preso na Fortaleza Vermelha. Sansa é uma refém. E Arya..." Ele fez uma pausa, fechando os olhos brevemente ao pensar na irmã mais nova, desaparecida em Porto Real. — "Arya está perdida. Não sabemos onde ela está, mas eu não vou deixá-la para trás. E não abandonarei meu pai."
Os lordes ao redor da mesa assentiram, suas expressões sérias. O Norte havia se reunido em força impressionante, trazendo 20 mil homens, guerreiros endurecidos pelo frio e pela luta. Mas todos sabiam que isso era apenas parte do poder total do Norte. Se Robb tivesse mais tempo, poderia reunir até 45 mil soldados. Porém, o tempo não estava a seu favor.
Catelyn se levantou, cruzando os braços enquanto olhava para o filho.
— "Você está certo em marchar, Robb," disse ela, sua voz ainda carregada de raiva. — "Mas não se engane quanto aos inimigos que enfrentará. Porto Real é um ninho de víboras, e Walder Frey..." Ela hesitou, sua expressão endurecendo. — "Walder Frey não é confiável. Ele ajudará, mas o preço será alto."
— "Eu sei," respondeu Robb, sem desviar o olhar do mapa. — "Mas não temos escolha. Se Frey não nos der passagem, nossas forças serão presas ao norte do Tridente. Negociaremos com ele. E, se necessário, faremos sacrifícios para garantir que o Norte siga em frente."
Enquanto o exército de Robb marchava de Winterfell para Moat Cailin, o jovem lobo cavalgava à frente, sua capa de pele de lobo balançando ao vento. Ele sabia que cada passo o levava mais perto de perigos incalculáveis, mas também mais próximo de salvar seu pai e suas irmãs. Atrás dele, os homens do Norte o seguiam com lealdade feroz, prontos para lutar e morrer por seu jovem líder.
À medida que se aproximavam das Gêmeas, o imenso castelo duplo que guardava a passagem do Tridente, Robb sentiu o peso da responsabilidade crescer ainda mais. Ele teria que enfrentar Walder Frey, um homem conhecido por sua mesquinhez e traiçoeira habilidade política.
— "Que os deuses antigos estejam conosco," murmurou ele, enquanto os portões das Gêmeas apareciam no horizonte.
Cately stark chegou às Gêmeas com um exército de 20 mil homens, todos prontos para negociar, mas cientes da dificuldade da situação. O próprio Lorde Walder Frey não era alguém fácil de lidar — um homem velho, astuto e obcecado com alianças e poder. Quando os portões do castelo se abriram, Cately stark e seus vassalos entraram com cautela, sabendo que precisavam da aprovação de Frey para seguir em direção à Fortaleza Vermelha.
O grande salão das Gêmeas era imponente, com longas mesas de madeira e paredes adornadas por tapeçarias que retratavam antigas batalhas e vitórias da Casa Frey. Lorde Walder Frey, um homem idoso de rosto enrugado e olhos astutos, estava sentado em uma cadeira de alta posição, observando Robb e seus homens entrarem. A sala estava cheia de filhos e parentes de Frey, que esperavam a negociação com olhos de expectativa.
Cately Stark, com sua postura de líder, avançou para o centro da sala. Ela sabia que a situação era delicada. Se não conseguisse a ajuda de Frey, seus planos seriam interrompidos e seu exército ficaria vulnerável. Ao entrar na sala, ele se curvou levemente para o velho senhor, que o observava com um sorriso torto.
— "Lord Frey", disse Cately stark, mantendo sua voz firme, apesar da tensão crescente. "Vim até aqui em busca de sua ajuda. O Norte está em guerra, e meu pai está preso. Sansa é um refúgio, e Arya está perdida em Porto Real. Precisamos atravessar o Tridente para salvar o que restou de nossa família."
Lord Walder Frey transmitiu de forma malévola, suas mãos finas e ossudas se entrelaçando sobre a mesa.
— "Ah, Cately Stark. Você é corajosa, mas não seja ingênua. O preço pela minha ajuda não é barato." Frey fez uma pausa, os olhos brilhando com um desejo de poder. "Eu ajudo, sim, mas exijo garantias."
Cately Stark olhou atentamente, já imaginando o que o velho senhor desejava. A guerra deixou todos os senhores de terras com o desejo de fortalecer suas posições, e Robb sabia que Walder Frey não era diferente.
— “Fale, Lorde Frey”, disse Cately Stark, com um tom que misturava paciência e um pressentimento de que a resposta não seria agradável.
Frey se inclinou para frente, seus olhos brilhando com satisfação.
— "Eu quero um casamento, Cately Stark. Ao fim dessa guerra, quando você tiver salvando o seu marido ou que o restar, seus filhos se casarão com uma de minhas filhas." O sorriso de Frey se alargou. "E mais, quero que sua irmã Arya também se case com um dos meus filhos. O casamento de seus irmãos fortalecerá minha casa, e garantirá que a Casa Frey esteja ao seu lado."
Cately stark , sentiu o peso das palavras cairem sobre ela como uma rocha. Era um preço alto, talvez mais do que ele esperava pagar, mas ela sabia que não havia escolha. Seus planos, sua família, o futuro do Norte dependiam de Frey, e ela não podia permitir que a obstinação ou impedimento de agir.
Cately Stark respirou fundo, sua expressão suportou enquanto ela tomava a decisão. Ela sabia que o que Frey estava pedindo era humilhante para ela, e provavelmente para Arya também, mas alternativamente era perder tudo.
— "Aceito", disse Cately stark finalmente, sua voz firme apesar da raiva que borbulhava dentro dela. "Aceito os casamentos. Farei o que for necessário para salvar minha família e o Norte. Mas lembre-se, Lorde Frey, isso não muda o fato de que sua lealdade será cobrada. Se você trair o Norte, pagará um preço muito mais alto do que qualquer casamento."
Lord Frey concordou com um sorriso vitorioso, satisfeito com o resultado.
— "Nós faremos um acordo, então,Lady Cately stark," disse ele, já começando a se preparar para a formalização do pacto. "Agora, você tem o que precisa para continuar sua marcha. Mas lembre-se, Cately Stark, que o preço deste auxílio sempre será lembrado."
Com a amarga acessível de Cately Stark, os preparativos para a travessia do Tridente foram recolhidos. O exército de Robb estava agora autorizado a seguir em frente, mas o peso das condições impostas por Frey permaneceria com ele, uma dívida que só poderia ser paga mais tarde.
Cately Stark voltou para o acampamento com a expressão sombria que carregava desde a difícil conversa com Lord Frey. Quando ela chegou, Robb estava entre seus oficiais, discutindo a próxima movimentação do exército, mas seus olhos logo se voltaram para a mãe assim que ela apareceu à entrada de seu tenda.
— "Mãe, o que aconteceu?" Robb perguntou, com a tensão evidente em seu rosto. Ele podia sentir que algo não estava certo.
Cately respirou fundo, tentando manter a compostura, mas sua voz traía uma mistura de raiva e preocupação.
— "Frey aceitou nossas condições," ela começou, olhando nos olhos do filho. "O exército poderá atravessar o Tridente, mas o preço será alto. Ele nos fez prometer que, em algum momento, essa dívida terá que ser paga. E ele irá cobrar o que é devido."
Robb franziu a testa, sentindo o peso das palavras de sua mãe.
— "Não confio nesse homem, mãe. Ele não é alguém com quem possamos fazer negócios assim tão facilmente," ele disse, os punhos cerrados. "Mas não temos escolha. A travessia é crucial, e não podemos perder mais tempo."
Cately assentiu, reconhecendo a verdade naqueles palavras. Ela sabia que, para avançar, teria que se submeter à vontade de Frey, mas a preocupação com o que o "preço" significava a perturbava. Não era só um favor; era um lembrete de que os Frey nunca esqueceriam quem lhes devia algo.
— "Você tem razão, Robb. Não podemos voltar atrás agora," ela respondeu. "Mas me preocupo com o que virá depois. Quando o momento chegar, o que Frey pedirá? E quanto mais difícil será honrar essa dívida?"
Robb olhou para o horizonte, suas mãos ainda firmes no mapa que tinha à sua frente. Ele sabia que isso poderia se tornar um problema maior mais adiante, mas, por agora, era uma vitória e uma chance de continuar avançando.
— "Eu farei o que for necessário para manter nosso exército forte. Se Frey tentar alguma coisa contra nós, ele verá o poder do norte," Robb disse, decidido. "Agora, vamos nos preparar para a travessia. Não podemos perder mais tempo."
Cately olhou para ele, sentindo a dor de ver seu filho assumir o peso da guerra com tanta responsabilidade. Mas ela sabia que ele estava certo. O avanço de seu exército era mais importante, e ela teria que confiar que poderiam lidar com as consequências dessa aliança no futuro.
A marcha continuou, mas a sombra de Frey pairava sobre eles, um lembrete silencioso de que nem todas as vitórias eram completas e que, às vezes, os aliados podiam ser tão perigosos quanto os inimigos.
Quando Robb Stark recebeu a proposta de casamento de Walder Frey, a raiva se espalhou rapidamente por seu rosto. A carta que chegara a seu acampamento não deixava dúvidas sobre o que estava sendo exigido: um casamento entre Robb e uma das filhas de Frey, um movimento político que selaria o pacto entre os dois, garantindo a travessia do Tridente. A própria mão de Robb, sua promessa de união com a Casa Frey, foi algo que o incomodou profundamente, mas ele sabia que, para continuar sua campanha e honrar a aliança, não havia outra escolha. Mesmo que isso significasse sacrificar a honra de seu nome e seu próprio desejo.
No entanto, a verdadeira explosão de fúria veio quando ele soubera que a proposta de Frey não se limitava a ele. Ao invés de simplesmente exigir o casamento de Robb com uma de suas filhas, Walder Frey também havia sugerido que sua irmã Arya fosse casada com um de seus próprios filhos. A ideia de colocar Arya, ainda tão jovem e independente, sob o controle de um homem escolhido por Frey, era insuportável para Robb.
Ele se retirou para sua tenda, isolando-se por um momento. As palavras de Frey, ainda ecoando em sua mente, queimavam como uma afronta. Robb estava furioso, mas também se sentia impotente. A ameaça de perder mais do que já tinha, tanto a sua liberdade quanto a de sua irmã, mexia com suas emoções mais profundas.
Assim que seus homens saíram, ele convocou sua mãe, Catelyn, para discutir a situação.
— "Mãe," Robb começou, com a voz firme, mas carregada de frustração. "Eu aceitarei o casamento com uma das filhas de Walder Frey, por mais que me repugne. Não temos outra escolha, mas eu não permitirei que ele faça de Arya um peão em seu jogo. Eu não aceitarei."
Catelyn olhou para ele, vendo o conflito em seus olhos, a raiva misturada com a dor de ser forçado a aceitar essas condições.
— "Robb, eu entendo sua raiva. Mas às vezes, temos que fazer sacrifícios para preservar a Casa Stark," ela respondeu com pesar. "Mas a decisão sobre Arya não cabe a ele. Ela ainda é uma criança, e a sua vontade deve ser respeitada."
Robb balançou a cabeça, inconformado.
— "Frey já ultrapassou todos os limites, mãe. Ele tenta manipular a todos com suas ofertas de casamento. Vou dizer isso a ele, mesmo que tenha que enfrentar suas ameaças."
Catelyn suspirou, sabendo que Robb estava certo. A situação era complicada, mas ele estava se tornando cada vez mais envolvido nas tramas políticas que tinha jurado lutar contra. A Casa Frey estava sendo extremamente exigente, e o tempo estava contra eles. A pressão aumentava a cada dia.
— "Você precisa ser cuidadoso, Robb. Já estamos em débito com Frey. Qualquer erro agora pode ser fatal."
Robb assentiu, mas seu olhar era determinado. Ele não se curvaria diante de uma proposta tão desonrosa para sua irmã.
No dia seguinte, ele reuniu seus comandantes e, com a mesma bravura com que enfrentava seus inimigos em batalha, decidiu enviar uma mensagem clara a Lord Walder Frey. Se Frey pensava que poderia controlar a família Stark com essas negociações, estava profundamente enganado.
"Eu aceito o casamento proposto. Mas a mão de Arya Stark não será parte de nenhum acordo. Ela é minha irmã, e ninguém, nem mesmo o Lord Frey, a usará como peão de suas tramas."
Com isso, Robb deu o primeiro passo em um caminho mais perigoso, mas um caminho onde ele faria de tudo para proteger sua família e honrar o que restava de sua honra.
O exército de Robb Stark avançou pela passagem das Gêmeas, atravessando o Rio Tridente com grande disciplina, mas o peso da aliança com os Frey ainda pesava sobre seus ombros. As palavras de Lord Walder Frey continuavam ecoando em sua mente, mas Robb sabia que a batalha que se aproximava exigia toda a sua atenção.
O objetivo de Robb era claro: derrotar Jaime Lannister e, ao mesmo tempo, enfraquecer o inimigo em seu caminho. Ele sabia que a ameaça de seu exército era poderosa, mas o comandante Lannister não seria um oponente fácil. Jaime era astuto, habilidoso com a espada e tinha a vantagem de estar em um terreno mais familiar. No entanto, Robb confiava em sua capacidade de liderar e em sua lealdade a um propósito maior.
Após a travessia das Gêmeas, o exército de Robb montou acampamento em uma floresta densa, longe das terras controladas pelos Lannisters. Os homens estavam cansados, mas a tensão estava alta. Eles sabiam que estavam prestes a enfrentar uma das batalhas mais importantes de toda a guerra. Robb convocou seus comandantes para uma reunião urgente em sua tenda.
— "Jaime Lannister estará esperando por nós. Ele está se preparando para defender o que resta do exército do Oeste," Robb começou, com um tom firme. "Mas nós temos uma vantagem. Vamos atacar em dois fronts. A primeira linha de defesa será uma distração, o suficiente para que possamos atacar seu flanco. O momento decisivo virá quando estivermos próximos do seu centro de comando."
Catelyn, sempre preocupada com o filho, estava ao lado dele, olhando o mapa com cuidado.
— "Não subestime Jaime, Robb," ela advertiu. "Ele não é um homem qualquer. A sua estratégia pode ser complicada, mas devemos lembrar que os Lannisters têm recursos e homens leais. Você sabe o que está em jogo."
Robb assentiu, mas sua expressão era determinada. Ele estava prestes a ir para a guerra mais uma vez, e sua mente estava focada em algo além do medo ou da incerteza. Ele estava batalhando pelo Norte, pela sua família, e por um futuro livre das manipulações dos Lannisters.
— "Entendo, mãe. Mas estamos preparados. Este será o golpe decisivo. Quando derrotarmos Jaime, enfraqueceremos a posição dos Lannisters no Oeste. Eles não terão mais a força para reagir como antes."
A tensa calma que envolvia o acampamento foi quebrada no dia seguinte, quando os cavaleiros e infantaria começaram a se mover em direção ao local da batalha. Robb havia decidido que a rapidez seria a chave para o sucesso. Ele lideraria pessoalmente os ataques à frente das tropas, com seus comandantes ao seu lado, mas a estratégia envolvia uma divisão cuidadosa de suas forças para surpreender Jaime.
À medida que o exército de Robb se aproximava do acampamento Lannister, a tensão crescia. Os homens de Robb estavam prontos para o que viria, e cada um sabia o que estava em jogo. Na linha de frente, Robb estava determinado a derrotar Jaime Lannister de uma vez por todas e garantir a vitória para a Casa Stark.
Mas, à medida que o exército de Robb se aproximava do campo de batalha, ele sabia que essa vitória poderia ter um preço ainda mais alto. Ele sentia o peso da guerra, a responsabilidade pelas vidas de seus homens e a sua própria família. Os desafios de sua jornada estavam apenas começando, e, mais do que nunca, ele precisava tomar decisões que não apenas definiriam o curso da guerra, mas também o destino dos Stark.
Enquanto a batalha se aproximava, as linhas entre aliados e inimigos se tornavam cada vez mais tênues. A luta pela sobrevivência e pelo poder estava em jogo, e, em breve, a guerra tomaria uma nova e decisiva virada.
FIM
Chapter 7: Conversar e diplomacia
Chapter Text
Jon Avalon, agora conhecido como o Rei de Avalon, sentou-se no trono de cristal, olhando atentamente para os conselheiros que estavam reunidos diante dele. O imenso salão de Avalon estava silencioso, exceto pelo som suave das tochas crepitando nas paredes de pedra e o murmúrio ocasional dos ventos gelados que ainda rondavam as montanhas ao norte. O inverno, embora não mais implacável, ainda se faz sentir nas terras ao redor, com os ventos frios lembrando os tempos de outrara.
Jon olhou para seus senadores, seus rostos iluminados pela luz das chamas. Eles estavam preocupados com o futuro do reino, que prosperavam em terras antes esquecidas e distantes. A vitória dos Deuses Valirianos, dos Deuses Antigos e dos Deuses Roianres agora se manifestava sobre Avalon, garantindo-lhe uma abundância inesperada. As colheitas eram fartas, as águas claras e os animais abundantes, mas o preço de um reino em ascensão era sempre alto.
O Alto Sacerdote, um homem de pele pálida e olhos profundos, clamou-se primeiro.
"Majestade, a paz que abençoa Avalon é um presente dos Deuses, mas nossos aliados nas terras do sul começam a questionar a durabilidade de nossa união. O comércio floresce, mas os barcos mercantes relatam ataques de piratas no estreito que separa Avalon de Essos. Nossa proteção ao longo das costas precisa ser reforçada."
Jon Avalon olhou para o sacerdote, seus olhos profundos e impenetráveis, como as águas do lago que cercavam o Castelo da Longa Noite. Ele sabia que a paz que experimentavam era uma ilusão temporária, um reflexo do equilíbrio frágil entre as forças que governavam o mundo.
“Temos nossos aliados, e nossa força cresce, mas devemos ser cautelosos”, disse Jon calmamente. "As ameaças de Avalon não serão protegidas apenas pela força militar. A sabedoria dos Deuses deve nos guiar, e devemos manter os abertos para aqueles que buscam refúgio, e para aqueles que buscam paz."
O Grande Senador, um homem alto com uma longa barba branca, interrompeu com uma voz grave. "Sua Majestade, os bárbaros de Sothoryos nos observam. Ouvi rumores de que eles se preparam para invadir. O reino precisa de um exército mais forte, mais preparado."
Jon ponderou as palavras do senador. Sothoryos, as vastas terras selvagens ao sul, onde o clima era implacável e os povos locais possuíam força bruta, estavam distantes, mas as ameaças sempre se aproximavam. A verdadeira força de Avalon estava em sua união, não apenas com os Deuses, mas também com os povos do novo continente.
“Sim, precisamos manter a vigilância, mas não apenas com espada”, respondeu Jon. "A verdadeira força de Avalon está em seu povo. A confiança que temos uns nos outros é o que nos mantém. Diga aos nossos aliados que nossa mão será contínua, mas nosso poder será respeitado."
Yi-Ti estava em luto. O Senhor Feiticeiro, a figura poderosa que governava as terras distantes, havia falecido. Sua morte, inesperada, enviou ondas de choque por todo o continente. A notícia chegou a Avalon através de mensageiros e agora Jon Avalon, sentado no trono de cristal, ouvia atentamente a mensagem trazida até ele. O senhor que, por tanto tempo, dominara Yi-Ti com suas artes místicas e poderes arcanos, não estava mais entre os vivos.
Jon não demorou em reagir. Ele se levantou e ordenou que seu tio, Viserys Targaryen, fosse trazido até ele. Viserys, sempre uma figura de força, se aproximou com o semblante firme, seus olhos azuis refletindo o peso da responsabilidade que carregava.
Jon olhou para o tio com seriedade, ciente de que aquele momento definiria não apenas o futuro de Yi-Ti, mas também o destino de Avalon. "Tio Viserys," Jon começou, "o Senhor Feiticeiro de Yi-Ti morreu. Os rumores falam de caos e instabilidade por toda a região. Eu sei que o Senhor Feiticeiro não tinha herdeiros diretos. Você se sentirá atraído para o Trono Dourado de Yi-Ti?"
Viserys Targaryen, o último dos Targaryen, balançou a cabeça negativamente. "Eu não quero o Trono de Yi-Ti, Jon," disse ele com uma voz calma, mas firme. "Eu só desejo o Trono de Ferro. Meu destino e o de nossa casa sempre estiveram entre as terras de Westeros, não em Yi-Ti. Este reino já está longe de nosso controle."
Jon assentiu, compreendendo o desejo do tio. "Muito bem, então, vou tomar uma ação diferente. Enviarei uma frota de 5.000 navios a vapor, com canhões de pólvora e navios de ferro, para proteger o futuro reinado do meu filho e da minha esposa." Ele pausou por um momento, os olhos voltando-se para o horizonte, onde sua nova nação estava crescendo. "A filha do Senhor Feiticeiro, a quem prometi proteção, também será a nossa aliada."
A filha do Senhor Feiticeiro era uma mulher misteriosa e poderosa, com grande conhecimento arcano. Seu nome era Seraphina Qo, e sua presença no reino de Yi-Ti representava não apenas a aliança entre as casas, mas também uma conexão com as forças místicas que poderiam ser úteis para Jon em suas ambições de expandir Avalon. Ela possuía um domínio sobre a magia e era uma figura reverenciada, mesmo entre os mais céticos.
"Seraphina será bem protegida, tio," Jon disse com confiança. "Ela e o reino de Yi-Ti precisarão de uma mão firme para que sua transição seja suave. Enviaremos não apenas a frota, mas também catapultas e sistemas de defesa para garantir que o reinado de meu filho esteja seguro, até que ele esteja pronto para governar."
Viserys Targaryen olhou para Jon, pensando nas implicações de uma tal aliança, mas sabia que a lealdade de sua família não poderia ser quebrada. Ele assentiu, com um leve sorriso. "Você sempre toma as rédeas, Jon. Que os Deuses lhe deem sabedoria e força. Se o Trono de Yi-Ti é necessário para garantir a estabilidade do futuro, que seja. Mas o Trono de Ferro continua sendo a nossa verdadeira casa."
Jon, com um olhar decidido, finalmente falou: "Eu confio em você, tio. E com isso, asseguraremos o futuro de Avalon. O Trono de Ferro e o de Yi-Ti não são destinos concorrentes, mas apenas diferentes aspectos de uma era que está por vir. Avalon será o centro de um novo império, e você, Viserys, será uma das figuras chave nesse processo."
Com o plano traçado, Jon dirigiu-se aos preparativos. A frota seria enviada com rapidez e precisão, e a magia dos Deuses Valirianos e de Yi-Ti se uniria à força militar para garantir a estabilidade do reino. Avalon e Yi-Ti estariam interligados, com Seraphina Qo como uma aliada indispensável.
Jon sabia que a expansão de Avalon não seria apenas uma conquista militar. Seraphina, com seus conhecimentos ocultos, seria essencial para a prosperidade do reino. Mas ele também entendia que, no final, era sua própria força e visão que garantiriam o futuro.
"Que a viagem comece," Jon disse, com um sorriso sutil, mas cheio de determinação.
Enquanto os senadores continuavam a discutir questões de segurança e diplomacia, Jon Avalon ficou pensativo. O inverno não era mais uma ameaça direta, mas o reino de Avalon não poderia esquecer as lições do passado.
O rei olhou para os senadores e, com um suspiro profundo, concluiu: "Nosso reino será lembrado como uma terra de sabedoria e força. Avalon será o farol que ilumina o caminho para todos, onde o inverno não pode mais alcançar. Que os Deuses abençoe nosso reino e todos aqueles que se unirem a nós."
Com essas palavras, a reunião chegou ao fim. Jon Avalon sabia que a estrada seria longa e cheia de desafios. Mas, com a vitória dos Deuses e a força de Avalon, ele estava determinado a manter seu reino prosperando, mesmo nas sombras de um mundo que jamais deixaria de ser imprevisível.
Jon Avalon caminhou pelas vastas salas do Templo dos Deuses no coração de Avalon. As paredes imponentes estavam adornadas com centenas de estátuas de divindades antigas, cada uma representando um dos Deuses que ele honrava: os Deuses Valirianos, os de Essos, os Deuses de Yi-Ti e, claro, os Deuses Antigos que ainda reverberavam nas florestas sombrias do norte. O ar estava impregnado com um cheiro sagrado de incenso e murmúrios de preces. Era ali, entre essas figuras imortais, que ele se sentia mais próximo dos mistérios do universo.
Jon se deteve diante de uma estátua imensa, que representava um ser de rostos múltiplos, uma fusão de personalidades antigas e valirianas. Ele fechou os olhos por um momento, refletindo sobre suas palavras internas, sobre seu lugar como o Supremo Sacerdote. Afinal, o título não era apenas simbólico; ele havia sido o escolhido para guiar Avalon não apenas como rei, mas também como o único intermediário entre os Deuses e o povo. Em sua mente, as lições de sua linhagem eram claras: a confiança nos outros poderia ser uma fraqueza.
"O erro dos Targaryen foi confiar nos Mestres da Cidadela, confiar no Alto Septão, confiar demais nas grandes casas, que buscavam poder, não sabedoria. Mas eu não sou como eles. Eu não cometeria esse erro", pensou Jon.
Ele caminhou lentamente, refletindo em voz baixa, sentindo a presença dos Deuses ao seu redor.
"O Rei Aegon Targaryen, O conquistador foi um rei poderoso, mas seus erros nos levaram à queda. Ele delegou poder. Confiança nas casas, confiança nos Mestres... foi esse o fim da Casa Targaryen. O Trono de Ferro não foi o que destruiu meu lar. O que destruiu a Casa Targaryen foi a falta de controle, a falta de unidade."
Jon sabia que Avalon só prosperaria se fosse governada com mão firme. Não poderia permitir que outros, mesmo os mais respeitados, tivessem poder sobre a fé do povo. Ele precisa ser o único guardião de fé, o único Supremo Sacerdote. Ele precisa ser o elo que unia os Deuses e os homens.
Ele olhou para o altar central, onde as chamas de várias velas dançavam suavemente, refletindo a luz dourada nas estátuas que cercavam o templo. “Eu sou o único que pode conduzir este reino para a glória”, pensou ele. Ele confiava em sua frota, em seu exército leal e na guarda real que, como ele, servia ao reino e aos Deuses. Mas havia algo mais que eu precisava fazer: expandir seu domínio.
Jon olhou para o mapa de Avalon e além, para as terras selvagens de Sothoryos. A ideia de conquistar mais territórios ali o fascinava. Ele já unificou Sothoryos sob sua bandeira, mas existiam regiões ainda por explorar, terras que poderiam garantir maior segurança, riquezas e recursos ao reino. Mas isso significaria mais desafios, mais resistência das tribos locais e, talvez, até conflitos com outros reinos e forças desconhecidas.
“É hora de expandir”, surgiu Jon, com determinação. "Sothoryos é apenas o começo. Com os Deuses ao meu lado e a força de Avalon, nada nos impedirá."
Ele se virou, decidiu. O Templo dos Deuses, com todas as suas representações sagradas e poderosas, havia lhe dado claramente que ele procurava. Agora, mais do que nunca, Jon Avalon sabia o que fazer primeiro. Ele era o rei, o líder, o Supremo Sacerdote. Era seu destino governar Avalon e além, unificando as terras e os povos sob a Vitória dos Deuses.
“Que os Deuses me guiam nesta jornada”, murmurou Jon, sabendo que ele não estava apenas planejando expandir o reino, mas também a forjar um império que seria lembrado pelas gerações.
Robb Stark, o recém-coroado Rei do Norte, estava em Correirro, a antiga e imponente cidade do Tridente, onde os ventos do rio traziam consigo ecos das grandes batalhas que ali haviam ocorrido. Sentado em uma sala simples, mas imponente, no castelo, ele observava atentamente o comerciante que havia chegado de Avalon. O homem, cansado de sua longa viagem, estava agora de pé diante do trono improvisado, com uma expressão grave e um olhar furtivo, como se temesse que suas palavras trouxessem consequências imprevistas.
"Senhor Robb," o comerciante começou, ofegante, "trago-lhe notícias de Avalon, de Jon Avalon, e de Yi-Ti. O Senhor Feiticeiro, o imperador de Yi-Ti, morreu. E agora... agora, Jon Avalon ordenou uma frota enorme de navios, mais de cinco mil, com canhões de pólvora e navios de ferro, para navegar até Yi-Ti. Ele pretende proteger o futuro reinado de sua esposa, Seraphina Qo, e do seu filho."
Robb, que sempre fora astuto e atento aos movimentos do mundo, franziu a testa ao ouvir a notícia. Ele sabia que qualquer movimento de Jon Avalon seria significativo, pois o rei do novo continente era uma figura poderosa, e sua capacidade de controlar vastos exércitos e frotas de navios de guerra era inegável.
"Seraphina Qo?" Robb repetiu, tentando encontrar mais informações. "Essa é a filha do Senhor Feiticeiro?"
“Sim, senhor,” o comerciante apoiado. "Ela agora é uma consorte de Jon Avalon, e com a morte de seu pai, ela se torna a herdeira de Yi-Ti, uma posição de grande poder. Jon Avalon não está apenas defendendo sua esposa e filho; ele está se preparando para consolidar seu domínio sobre Yi-Ti. A frota é parte desse movimento.
Robb se anunciou de seu trono improvisado, os dedos pressionados no mapa do Norte que estava sobre a mesa. Ele olhou fixamente para a região de Yi-Ti, que, embora distante, agora parecia mais próximo do que nunca. A notícia de Jon Avalon enviando tal frota era uma provocação velada. O Norte estava em paz, mas Robb sabia que o poder, seja no sul ou no leste, sempre exigia atenção.
“Se Jon Avalon está se fortalecendo com a morte do Senhor Feiticeiro, ele pode estar pensando em expandir ainda mais seus territórios”, Robb murmurou para si mesmo. Ele olhou novamente para o comerciante. "O que mais você sabe? Avalon está se preparando para algo maior? E o que você sabe sobre o Rei de Yi-Ti? Há algo mais que possa nos afetar aqui, no Norte?"
O comerciante hesitou, mas sabia que Robb Stark não era o tipo de homem que aceitava evasivas. "Houve rumores, senhor. Algumas das casas mais poderosas em Yi-Ti estão tentando se reagrupar. Alguns líderes locais podem tentar desafiar a autoridade de Jon. No entanto, a frota de Jon e a aliança com Seraphina tornam-no quase imbatível. Ele tem uma vantagem."
Robb se enviou novamente, pensativo. A expansão de Avalon era algo que ele precisaria observar cuidadosamente. Ele sabia que Jon Avalon não era um simples conquistador. Ele já conseguiu unificar Sothoryos, agora Yi-Ti estava no jogo, e seu poder parecia crescer a cada movimento.
"Envie uma carta para o Conselho de Governadores no Norte", disse Robb com firmeza. "Eles devem estar atentos a quaisquer movimentos de Avalon que possam afetar nossos interesses. A morte do Senhor Feiticeiro pode ser o início de algo grande, e precisamos estar prontos."
Ele pausou, olhando para o comerciante mais uma vez, antes de concluir: "E você, vá até o Sul, para Porto Real, e traga mais notícias. Qualquer movimento de Jon Avalon no leste pode influenciar tudo o que está por vir."
O comerciante concordou rapidamente e saiu da sala, sabendo que sua missão agora estava longe de terminar.
Robb ficou ali, sozinho, ponderando sobre a morte do Senhor Feiticeiro e as implicações disso para Avalon e Yi-Ti. O Trono de Ferro, a vitória de Jon Avalon no continente de Sothoryos, o controle de Yi-Ti... tudo isso poderia se tornar uma ameaça para o equilíbrio de poder que ele, como Rei do Norte, tinha trabalhado tão arduamente para proteger .
Jon Avalon não era mais apenas uma sombra distante nas terras de Avalon; ele era um monarca poderoso, e Robb sabia que isso fazia com que os ventos da guerra pudessem estar mudando.
Em um salão vasto e iluminado pelas chamas da lareira, os senhores e senhoras do Norte estavam reunidos, aguardando com tensão as notícias que chegavam de Avalon e além. Uma reunião fora convocada por Robb Stark, o Rei do Norte, para discutir a recente morte do Senhor Feiticeiro de Yi-Ti e a crescente ameaça representada pela frota de Jon Avalon. Sentados ao redor de uma mesa de pedra, estavam alguns dos mais poderosos e influentes líderes do Norte, cada um com seu olhar fixo no mapa que se estendia diante deles.
Maege Mormont , conhecida como "A Ursa", a líder feroz da Casa Mormont e Senhora da Ilha dos Ursos, estava a olhar para os outros com seus olhos penetrantes, sempre atenta, como uma verdadeira ursinha de guerra. Sua voz profunda e direta cortava o silêncio. "Se Avalon está se expandindo para o leste, isso nos afeta diretamente", ela disse, sua postura impassível, mas com um tom de alerta. "Yi-Ti sempre foi uma terra distante para nós, mas com a frota que Jon Avalon está preparando, ninguém está seguro. Precisamos estar prontos para qualquer coisa."
Medger Cerwyn , o Senhor de Cerwyn e chefe da Casa Cerwyn, ajustou-se em sua cadeira, cozinhando a barba. "A Ilha dos Ursos sempre foi uma fortaleza isolada, mas a ameaça de Avalon cresce. Não podemos subestimar a força de sua frota, e não podemos permitir que ele use isso para expandir seu poder em nossas costas."
Ao lado de Medger, Halys Hornwood , o Senhor dos Hornwood e chefe da Casa Hornwood, olharam para Robb Stark com um semblante preocupado. "Se Jon Avalon estiver realmente se preparando para tomar o controle de Yi-Ti, podemos ver em uma posição difícil, principalmente com a divisão interna nas casas de Yi-Ti. A única maneira de impedir isso é garantir que o Norte esteja unido. Só assim poderemos enfrentar essa ameaça crescente."
Roose Bolton , o Senhor do Forte do Pavor e chefe da Casa Bolton, sentado numa posição mais isolada, fez uma leve careta. "Nada pode ser feito com palavras, senhores. O Norte não deve apenas falar, mas agir. Se Avalon pretende expandir seus domínios, precisamos garantir que ele saiba que o Norte não é facilmente conquistado." Seu tom frio e calculista era típico de sua personalidade.
Robett Glover , membro da Casa Glover, parecia mais calmo, observando os outros senhores. "A frota de Jon Avalon é uma ameaça óbvia, mas precisamos de mais informações. Podemos preparar nossas forças, mas não podemos tomar uma decisão sem entender os movimentos reais de Avalon. Os Glover sempre foram fiéis ao Norte, e estamos prontos para apoiar qualquer ação que Robb decidiu."
Brynden Tully , tio de Catelyn Stark e um veterano das guerras, estava sentado ao lado de sua sobrinha Catelyn. Seu olhar atravessava o salão com sabedoria. "O Norte deve se unir. Se Jon Avalon se tornar uma força dominante no leste, é melhor começarmos a agir antes que ele nos sobrepuje. Nunca subestime o poder de uma frota, e Avalon está começando a mostrar a sua. Não podemos esperar para ver se ele nos atacará diretamente. Devemos nos antecipar a qualquer movimento que ele faça."
Edmure Tully , o irmão de Catelyn e líder de sua casa, parecia relembrar a situação. "Yi-Ti é uma terra distante, mas a aliança de Avalon com Seraphina e o domínio da ilha pode mudar o equilíbrio de poder. Se ele não for contido, Avalon se tornará um reino que rivaliza com o nosso, e não será só o Trono de Ferro que estará em risco. O Norte, os rios, e os reinos mais ao sul podem se ver sob a sombra de Avalon se ele for deixado crescer sem oposição."
Catelyn Stark , sua sobrinha, com sua mente astuta e prática, observava a situação com atenção. "Este é um momento decisivo, Robb. Você tem a força do Norte, mas também precisa da lealdade e da unidade de todas as casas. Se a ameaça de Avalon for real, precisamos agir juntos e com rapidez. Isso não é apenas sobre poder , mas sobre garantir que o Norte mantenha sua independência e sua soberania Avalon não é só um rei distante;
Robb Stark finalmente se declarou, a gravidade de sua posição clara em seu rosto. Ele olhou para cada um dos senhores e senhoras ao redor da mesa e falou, com voz firme: "O destino de Yi-Ti é importante, mas o nosso reino não pode ser ameaçado por ambições distantes. A frota de Jon Avalon e seus movimentos é uma preocupação, mas o Norte deve estar unido, e nosso povo deve estar preparado para o que vir. Vamos monitorar de perto as ações de Avalon e suas frotas. Se ele avançar, o Norte se unirá para defendê-lo.
Ele virou-se para Catelyn, Edmure, e os outros Tully presentes. "Eu preciso de vocês, e precisamos que todas as casas se preparem. Se houver necessidade de enviar uma mensagem ao resto dos reinos, faremos isso. O Norte não será facilmente conquistado, e Avalon saberá disso."
A reunião contínua com mais discussões sobre estratégias e alianças, mas a decisão estava clara: o Norte, unido, enfrentaria qualquer ameaça que surgisse, seja de Avalon ou de qualquer outra força que buscasse desafiar sua independência.
O salão principal de Correrrio estava tomado por uma tensão quase palpável. O novo Rei do Norte e do Tridente, Robb Stark, estava de pé, seus olhos fixos no homem que acabara de chegar. Um comerciante das Cidades Livres, com a pele marcada pelo sol e roupas simples, porém impregnadas de poeira das longas estradas.
"Fale", tentou Robb, sua voz de autoridade. Ao seu lado, sua mãe, Catelyn Stark, observava atentamente, enquanto Edmure e Brynden Tully permaneciam em silêncio, esperando pela revelação.
O homem limpou a garganta, visivelmente intimidado diante dos nobres. "Meu rei," começou ele, inclinando-se. "Venho com notícias que atravessaram o Mar Estreito como um vendaval. Jon Avalon, o senhor das frotas que vocês mencionaram, conquistou Sothoryos. Uma terra que muitos consideravam inalcançável ou inabitável, ele agora chama de domínio seu."
O salão ficou em silêncio por um momento. Maege Mormont corta o mutismo com uma risada cética. "Sothoryos? Quem em sã consciência conquistaria aquela selva maldita? Doenças, feras e lendas de horrores que nenhum homem pode enfrentar."
"Mas ele o fez," retrucou o mercador, a voz mais firme agora. "Com uma frota imensa e exércitos de mercenários comprados com ouro que parece não ter fim. Mais do que isso, ele agora envia emissários às Cidades Livres. Braavos, Volantis e Lys já estão negociando com ele. Há rumores de que ele planeja fazer de Sothoryos uma ponte entre Essos e as terras além do Mar de Verão."
Robb se recostou na cadeira, os dedos tamborilando sobre a mesa. Sua expressão era de preocupação, mas também de design. “Isso muda as coisas”, murmurou.
“Ele não é apenas um pirata com fome de conquista”, disse Roose Bolton, a voz fria e calculista. "É um estrategista. Se ele tiver sucesso em transformar Sothoryos em uma base comercial, pode financiar um exército maior do que qualquer reino em Westeros pode enfrentar sozinho."
“Ele ainda não está aqui”, retrucou Medger Cerwyn, com uma tentativa de aliviar a tensão. "Sothoryos está distante. Talvez seja melhor focarmos no que está diante de nós."
"Distante, sim", disse Brynden Tully, com voz grave. "Mas se ele controlar as rotas marítimas, pode bloquear nossas suprimentos, dividir alianças e, eventualmente, chegar à nossa costa com força total."
Catelyn colocou a mão no braço de Robb, interrompendo a discussão. "Você disse que ele envia emissários, mas o que eles estão pedindo? Comércio ou submissão?"
“Comércio, por enquanto”, respondeu o mercador. "Mas todos sabem que Avalon não negocia sem exigir algo em troca. Ele está jogando um jogo que pouco compreende, e seus interesses são sempre maiores do que aparentam."
Robb declarou-se, olhando para cada um de seus vassalos presentes: Maege Mormont, Halys Hornwood, Robett Glover e Roose Bolton, antes de encarar sua mãe e seus tios. "Se Avalon conseguiu conquistar Sothoryos, ele é uma ameaça que não podemos ignorar, mesmo que o perigo pareça distante. Vamos nosso reforço às defesas costeiras e enviar espiões para monitorar os movimentos de seus emissários em Essos. Edmure, você se carregará para garantir que os Rios estão bem protegidos. Se ele atacar, seja pelo mar ou através de alianças comerciais com nossos inimigos, estaremos prontos."
Brynden Tully concordou, aprovando as palavras do sobrinho. "Avalon talvez tenha ouro e frotas, mas o Norte e o Tridente têm homens e determinação. Que venha, se tiver coragem."
Enquanto os senhores começavam a planejar, Robb caminhou até a janela. O vento frio das Terras Fluviais soprava, e ele sabia que tempos sombrios estavam por vir. Avalon era uma ameaça diferente de qualquer outra que Westeros já enfrentasse, e Robb tinha a sensação de que o destino de todos os Sete Reinos poderia acabar sendo decidido por esse novo jogador no tabuleiro
Catelyn aproximou-se de Robb, seus olhos fixos no filho que agora era mais do que apenas o herdeiro de Winterfell. Ele era o Rei no Norte e no Tridente, e ela sabia que seu dever era proteger esse reino, mesmo que isso significasse confrontar os fantasmas do passado. Seu tom era frio, mas resoluto, enquanto falava:
— Robb, aquele bastardo... Jon. — Ela cuspiu o nome como veneno. — Ele nunca foi de nossa família. E agora, com esse título pomposo de Avalon, ele se declara um conquistador. Não basta protegermos nossas fronteiras; precisamos fazer com que ele se ajoelhe diante de você. Mostrar ao mundo que não há lugar para usurpadores.
Robb virou-se da janela, seus olhos azuis brilhando com uma mistura de determinação e tristeza. Ele sabia que o ódio de sua mãe por Jon era antigo e profundo, mas ele não podia ignorar a ameaça que Avalon representava.
— Mãe, Jon não é o garoto que conhecemos. Ele é mais do que um bastardo agora. Ele é um rei em seu próprio direito, e Sothoryos o segue por escolha, não por imposição. Se ele vier até nós, não será como um inimigo comum. Será como um irmão que acredita estar lutando pelo que é certo. — Ele respirou fundo. — Não podemos subestimá-lo.
Brynden Tully, que ouvia a conversa de perto, interrompeu com um comentário pragmático:
— Robb, sua mãe está certa em uma coisa: se Jon Avalon atacar, ele deve ser tratado como qualquer outro inimigo. Não importa quem ele foi antes. O Norte e o Tridente não podem se dar ao luxo de divisões internas agora.
Catelyn assentiu, sentindo-se encorajada pelas palavras do irmão.
— Exatamente. Jon não é mais parte de nossa família. Ele escolheu outro caminho, um que nos ameaça. Se você não for forte, se não mostrar ao mundo que o Rei no Norte não tolera traições, perderemos aliados.
Robb cruzou os braços, ponderando suas opções. Ele sabia que o Norte e o Tridente estavam vulneráveis em algumas áreas, mas também sabia que seu maior trunfo era a lealdade feroz de seus vassalos e sua própria habilidade como estrategista. Ainda assim, ele não podia ignorar o impacto emocional de enfrentar alguém que ele considerava um irmão.
— Primeiro, precisamos entender o que Jon quer. — Robb disse, olhando para o mapa à sua frente. — Enviaremos emissários para Essos, para aprender mais sobre suas intenções. Se ele está em busca de aliança ou guerra, saberemos.
Catelyn apertou os lábios, descontente.
— Você está sendo ingênuo, Robb. Jon Avalon não quer aliança. Ele quer poder. Ele sempre quis.
Mas Robb balançou a cabeça, sua voz firme como o aço.
— E se ele vier atrás de nós, mãe, não hesitarei em enfrentá-lo. Mas não sou como você. Não luto movido por ódio. Luto pelo meu povo, pelo meu reino.
Catelyn calou-se, sentindo uma pontada de orgulho e de dor. Seu filho não era mais o menino que ela criara. Ele era um rei. E ele faria o que fosse necessário, mesmo que isso significasse enfrentar Jon Snow, o bastardo que agora chamava a si mesmo de Avalon.
A sala ficou em silêncio quando o comerciante, um homem magro com cabelos grisalhos e roupas de seda marcadas pelo tempo, terminou de falar. Robb encarou o homem com intensidade, absorvendo a informação enquanto os lordes ao redor murmuravam entre si. Catelyn franziu o cenho, suas suspeitas se aprofundando ainda mais.
— Uma revolta? — Robb perguntou, sua voz calma, mas carregada de autoridade. — Explique.
O comerciante limpou a garganta, um tanto hesitante diante dos olhares dos lordes.
— Sim, Vossa Graça. O domínio de Avalon sobre Sothoryos e as Ilhas de Verão começou forte, mas... as coisas mudaram. Os homens-tigre de Sothoryos são guerreiros ferozes e orgulhosos, e nunca aceitaram totalmente o domínio de Avalon. Eles se uniram aos povos nativos das Ilhas de Verão, que consideram Avalon um tirano estrangeiro. As revoltas começaram como pequenos levantes, mas rapidamente se tornaram algo mais sério.
Ele fez uma pausa, o silêncio na sala pesando sobre ele antes de continuar.
— Por um tempo, parecia que Avalon perderia seu domínio. Mas então... então ele trouxe os magos. Feiticeiros de fogo das cidades livres, magos de sangue de Asshai e bruxos de Qarth. Eles dizem que o próprio Jon Avalon liderou a campanha final contra as revoltas, montado em uma criatura que... — ele hesitou, como se as palavras fossem difíceis de pronunciar. — Dizem que era um dragão.
Os lordes trocaram olhares inquietos, e Robb cerrou os punhos ao lado do corpo. Um dragão. Seria possível? Se fosse verdade, isso mudaria tudo.
— Você está dizendo que meu irmão... — Robb corrigiu-se rapidamente. — Que Avalon não apenas reconquistou Sothoryos, mas o fez com o apoio de magos e, possivelmente, de um dragão?
O comerciante assentiu, seu rosto pálido.
— Sim, meu senhor. Eles dizem que a campanha de Avalon não deixou nada em pé. Ele destruiu vilas inteiras, usando fogo e magia, para garantir que não houvesse mais resistência. Agora, Sothoryos está completamente sob seu controle, e ele se autoproclama o "Rei das Terras do Sul".
Brynden Tully resmungou, cruzando os braços.
— Magos, bruxos e um dragão... Isso soa como uma ameaça maior do que qualquer uma que já enfrentamos. Se Avalon realmente tem esse tipo de poder, ele pode ser imparável.
Catelyn, no entanto, parecia mais preocupada com outra coisa.
— Magia e dragões... Isso não é natural. Jon está se aliando a forças que deveriam permanecer enterradas. Ele não é apenas um perigo político, Robb. Ele é um perigo para toda Westeros.
Robb respirou fundo, tentando manter a calma. Ele sabia que precisava agir, mas também sabia que precisava ser cuidadoso.
— Se Jon Avalon está tão longe de nós, por que enviaríamos nossos exércitos agora? — perguntou Maege Mormont, quebrando o silêncio. — Devemos nos preparar, mas atacar diretamente seria suicídio.
Robb assentiu lentamente.
— Não atacaremos, não ainda. Mas devemos nos preparar para o pior. Reforcem nossas defesas costeiras e mantenham vigias constantes em nossos portos. Quero saber tudo sobre os magos que ele trouxe e os aliados que ele está reunindo.
— E se ele decidir vir para cá? — perguntou Roose Bolton, sua voz fria e calculada.
Robb virou-se para ele, sua expressão séria.
— Se ele vier, enfrentaremos não apenas um homem, mas uma lenda. E vamos mostrar a ele que o Norte e o Tridente não se curvam a ninguém, nem mesmo a dragões.
Catelyn, apesar de suas dúvidas, sentiu um lampejo de orgulho por seu filho. Ele estava enfrentando algo que poucos reis enfrentaram antes: a possibilidade de lutar contra magia antiga e poderes sombrios. Mas no fundo, ela sabia que Jon Avalon, com seus magos e talvez até um dragão, seria o maior desafio que Robb já enfrentara.
Cately: Com certeza, são só rumores inventados.
Comerciante: Os rumores sobre os dragões podem até ser verdade, mas parece que o Rei Jon Avalon mandou outra frota de navios para o continente de Sothoryos. Nos anos anteriores, ele deve ter se revoltar.
Cately: Parece que o bastardo não aprendeu mesmo.
Robb: E agora, o que aconteceu?
Comerciante continuar a contar a historia.
O comerciante limpou a garganta, inquieto sob os olhares intensos na sala. Ele parecia relutante em continuar, mas a determinação no rosto de Robb não lhe dava escolha.
— Minha senhora, Vossa Graça... Após a segunda revolta, o Rei Jon Avalon enviou outra frota, maior e mais bem equipada. Dizem que ele contratou mercenários de Essos, incluindo os Filhos da Harpia e os Imaculados renegados, para fortalecer suas forças. Mas desta vez, ele não parou por aí.
Robb estreitou os olhos, sua voz cortante como o gelo.
— Continue. O que ele fez?
O comerciante inclinou a cabeça, quase como se temesse pronunciar as palavras.
— Ele trouxe os magos novamente. E dessa vez, os rumores dizem que eles conjuraram algo que ninguém jamais viu. Não foram apenas feitiços para destruir exércitos ou queimaduras vilas... Eles falam de uma praga. Um feitiço que envenenou a terra, deixando campos espaciais e vilarejos inteiros mortos antes mesmo que suas tropas chegassem. As revoltas foram esmagadas antes mesmo de começarem.
A sala ficou em silêncio. Até mesmo os senhores mais experiências bastante desconfortáveis. Roose Bolton arqueou uma sobrancelha, parecendo mais intrigado do que assustado.
Catelyn foi a primeira a quebrar o silêncio, balançando a cabeça com incredulidade.
— Isso é impossível. Nenhum homem, nem mesmo Jon, tem esse tipo de poder. Isso é apenas o medo de falar, barcos espalhados para aumentar sua lenda.
O comerciante pediu a mão, como se implorasse paciência.
— Pode ser, minha senhora, mas o que é fato é que Sothoryos está agora completamente sob controle de Avalon. Não há mais revoltas. Apenas silêncio. E os portos das Ilhas de Verão estão cheios de navios com bandeiras de Avalon. Eles dizem que ele está recrutando homens e construindo uma frota maior do que qualquer outra em Essos.
Robb cruzou os braços, ponderando as informações.
— E qual é o objetivo dessa frota? — Disse, sua voz firme.
O comerciante hesitou por um momento, então respondeu:
— Não se sabe ao certo. Alguns dizem que ele planeja uma nova campanha em Essos, talvez contra as cidades livres. Outros... outros dizem que ele está olhando para Westeros.
Aquelas palavras emparelharam na sala como uma sombra. Robb profundamente profundamente, os músculos do maxilar se contraindo enquanto ele reflete.
— Então ele está se armando, consolidando poder... Mas por quê? Westeros está longe, e os Sete Reinos não são simples de conquistar.
Catelyn, com os olhos estreitos, respondeu:
— Porque ele quer provar algo, Robb. Ele sempre quis ser mais do que um bastardo. Ele quer ser lembrado, e não há maneira mais eficaz de ser lembrado do que conquistou o lugar onde nasceu.
Brynden Tully, que até então permaneceu calado, falou com voz grave:
— Se ele vier, ele não virá apenas como um bastardo vingativo. Ele virá como um conquistador, com magia e homens que juraram lealdade a ele. Precisamos de aliados, Robb. Não enfrentamos apenas um exército, enfrentamos um ideal.
Robb assentiu lentamente.
— Então é isso. Começaremos os preparativos. Fortalezaam as costas. Avisem nossos aliados. E comprovam-se de que temos olhos e ouvidos em Essos. Quero saber de tudo, cada movimento, cada aliança. Se Jon Avalon vier, ele encontrará o Norte e o Tridente prontos para lutar.
O comerciante curvou-se levemente, aliviado por sua parte na conversa ter terminado. Enquanto ele saía, Catelyn olhou para Robb, sua expressão uma mistura de preocupação e orgulho. Ela sabia que ele enfrentaria esse desafio como um verdadeiro rei, mas, no fundo, temia o confronto que estava por vir. Jon Avalon era mais do que um bastardo ou um rei distante. Ele era uma ameaça que tinha raízes profundas em suas vidas — e no coração de Westeros.
Brynden Tully, com sua expressão impassível, olhou para os presentes antes de falar com uma confiança calma.
— Não precisamos nos preocupar com Jon Avalon, afinal. Ele irá para Yi-Ti, não? — ele disse, como se a ideia fosse óbvia. — Yi-Ti é onde ele terá o que deseja: mais terra, mais riquezas, e um povo que, de certa forma, já está acostumado com governantes estrangeiros. Se ele for para lá, será mais um jogo distante, algo como o qual não nos convida a envolver-nos diretamente.
Robb, porém, manteve o olhar sério, pensativo.
— Yi-Ti... O Império de Yi-Ti é uma terra distante e cheia de mistérios. Eles têm seus próprios problemas e suas próprias guerras internas. Mas, se Jon for para lá, ele ainda terá que passar por Essos, e isso nos dá uma janela para monitorá-lo. Não podemos ignorá-lo completamente.
Catelyn, por outro lado, parecia ainda mais cética.
— Não se engane, Brynden. Se Avalon achar que a região de Yi-Ti e Sothoryos são apenas trampolins para uma nova conquista, ele pode vir para o Oeste com mais força. Não podemos simplesmente sentar e esperar que ele resolva suas guerras em terras exóticas. Se ele tiver o poder de conquistar Sothoryos, não podemos confiar que ele irá parar por lá.
Brynden parecia ponderar, mas manteve a postura firme.
— Então faremos o que é necessário para monitorá-lo, mas não podemos nos permitir gastar recursos preciosos se ele for simplesmente uma ameaça distante. Melhor prepararmos o Norte para outras possíveis ameaças que surjam em nossas fronteiras, sem perder tempo em fantasmas de um bastardo.
Robb olhou para os mapas espalhados sobre a mesa, seus olhos refletindo a tensão de seu pensamento.
— O que é claro é que Avalon tem uma visão mais ampla do que simplesmente uma terra no sul. Se ele for para Yi-Ti ou não, será um problema para o futuro. Mas por enquanto, o que importa é que o Norte e o Tridente não serão pegos de surpresa.
O ambiente na sala ficou mais tenso com essa última observação.
Robb, com a mente afiada como uma lâmina, apontou o rumo para a estratégia a seguir. Ele olhou para os lordes reunidos, a sala cheia de tensão enquanto suas palavras ecoavam.
— Com a morte do pai adotado de Jon Avalon, o tal de "Senhor Feiticeiro", imperador de Yi-Ti, Jon agora não tem mais um mentor ou guia para suas ações. Ele será solicitado a focar sua atenção em Yi-Ti, para proteger os direitos de seu filho ao trono. — Ele fez uma pausa, o rosto sério enquanto olhava os presentes. — Dizem que o trono de Yi-Ti é feito de ouro e que é a chave para seu poder. Além disso, há o fato de que a filha do Senhor Feiticeiro e seu filho, Seraphina Qo, agora estão entre os herdeiros. Essa é a verdadeira batalha para Avalon. Ele não será centro de uma luta pelo poder naquele império.
Catelyn, sempre cautelosa, ainda parecia desconfiada da situação.
— E isso não muda o fato de que ele é uma ameaça. Mesmo sem a orientação do Senhor Feiticeiro, Jon ainda é perigoso. Mas se ele se concentrar em Yi-Ti, podemos usá-lo a nosso favor.
Robb concordou, olhando novamente para o mapa.
— Exatamente, mãe. Nosso foco agora deve estar em Westeros. Não podemos nos distrair com o que está acontecendo no sul. Se Avalon se envolve em disputas no leste, é um bom momento para consolidarmos ainda mais nosso poder aqui. O Norte e o Tridente precisam ser fortalecidos, nossas alianças garantidas, e nossas fronteiras protegidas.
Brynden Tully, sempre pragmático, cruzou os braços e deu um pequeno sorriso.
— Se Avalon perder no jogo de Yi-Ti, temos uma oportunidade de ouro aqui. Ele pode se distrair com sua herança e disputas familiares, e enquanto isso, podemos fortalecer as defesas e manter o controle sobre o que realmente importa.
Maege Mormont olhou com uma expressão de confiança.
— Então é isso. Se ele decidir voltar para Westeros depois disso tudo, que venha preparado. Não vamos esperar que ele nos traga um dragão ou magia.
Robb, agora com um olhar determinado, concluiu:
— Precisamos estar prontos para qualquer coisa, mas com Jon Avalon fora de cena por enquanto, podemos focar no que temos em mãos. Vamos preparar nossos homens, fortalecer nossos portos, e garantir que nenhum inimigo, seja ele mago ou homem, se atreva a cruzar nossas terras.
Com a decisão tomada, a reunião contínua, mas o clima na sala era de uma resolução renovada. Enquanto Jon Avalon enfrentava os desafios no leste, Robb e seus aliados queriam proteger o que era deles e garantir que, se o bastardo de Winterfell voltasse a fazer um jogo, ele enfrentaria uma resistência imbatível.
Após a reunião, Robb se retirou para uma sala privada com Edmure Tully e Catelyn, seus olhos ainda fixos no mapa espalhado diante dele. A conversa que se seguiu era inevitável, um tema que pesava no coração de todos: Jon Avalon.
Edmure, sempre sério, não perdeu tempo e começou a falar com frieza:
— Robb, sei que você tem um vínculo com ele, mas, como sua mãe, eu me recuso a reconhecer Jon Avalon como qualquer tipo de rei. Ele pode ter o nome, pode até ter terras conquistadas e feito alianças com magos e bruxos, mas ele ainda é um bastardo. Não importa o que ele tenha feito ou se estiver se chamando de "Rei das Terras do Sul" ou qualquer outro título que invente.
Catelyn, com a mão firme sobre a mesa, olhou diretamente para o filho, seus olhos cheios de desconfiança e dor.
— Eu concordo com Edmure. Jon nunca mais será o bastardo de Ned Stark, mesmo que tenha tomado outro nome. Ele pode se chamar "Avalon", pode se aliar a quem quiser, mas ele não tem o direito de governar como um rei. Ele traiu a memória de seu pai, foi criado entre nós e ainda assim, ele se atrasou de sua verdadeira lealdade. Como podemos considerar alguém assim como soberano?
Robb permanece em silêncio por um momento, absorvendo as palavras de seus tios. Ele sabia que, para sua mãe e tio, a traição de Jon não era apenas uma questão política. Era pessoal. Eles viam-no como uma ameaça ao legado da família Stark e, mais ainda, como um símbolo de que Jon não honrava suas raízes.
Por fim, Robb declarou os olhos, os músculos de seu rosto tensos com a luta interna. Ele sabia que não poderia simplesmente ignorar a dura realidade. Jon Avalon agora representava algo que não poderia ser desligado, mas ele também compreendia a lealdade de sua família.
— Eu entendo o que está dizendo, mas não podemos ser cegos para o que está acontecendo. Jon não é mais apenas um bastardo, ele tem um exército, uma frota, e talvez até um dragão, se acreditarmos nos rumores. Ele pode não ser digno de ser chamado de rei pelos padrões que seguimos, mas é uma ameaça para o que conhecemos, para o que nosso pai construiu.
Catelyn franziu a testa.
— Então, o que você sugere, Robb? Que reconheçamos Jon Avalon como uma figura de poder? Ele nunca se curvou diante de Ned, nunca se curvou diante de nossos ideais. Como você pode considerar isso?
Robb respirou fundo, olhando para ambos.
— Não estou dizendo que devemos fazer isso, mãe. Mas devemos estar preparados para o pior. Se ele nos desafiar, se ele cruzar as fronteiras do Tridente ou do Norte, saberemos que ele não vem apenas por vingança pessoal. Ele vem com poder. Se ele é o líder agora de um império no sul, então precisamos tomar nossas decisões com cautela.
Edmure olhou para Robb, as palavras de seu sobrinho pesando em seu julgamento.
— Então você quer nos preparar para isso? Lutar contra um império de feiticeiros, dragões e soldados? Isso é um inimigo de tamanho colossal. Robb, somos apenas homens, se os rumores foram verdadeiros.
Robb encarou o tio, seus olhos firmes.
— Não é sobre o que ele pode ser, Edmure. É sobre o que ele representa. Mesmo que não o reconheçamos como rei, ele é alguém com poder. Precisamos garantir que o Norte e o Tridente estejam preparados, mas do que nunca, para tudo o que está por vir.
Catelyn e Edmure trocaram olhares, cientes de que, apesar de suas discordâncias, Robb estava certo. A realidade era que Jon Avalon não era mais um simples bastardo. Ele era agora uma força que não podia ser ignorada, e embora sua lealdade fosse questionável, a ameaça de que ele representava ações planejadas.
— Que seja, então — disse Edmure, a relutância evidente em sua voz. — Se ele vier para Westeros, não enfrentará apenas nós, mas uma terra inteira que se opõe a ele.
Robb concordou, mas no fundo, sabia que uma batalha que se aproximava não seria apenas pela coroa ou pelo poder. Era uma luta por identidade, lealdade e sobrevivência. E, talvez, até pela alma de Westeros.
Cately: Eu não gosto disso.
Robb: Não temos escolha, mãe. Eu planejo enviar uma oferta de paz.
Cately: Uma oferta de paz ao bastardo?
Robb: E o que você quer que eu faça, mãe?
Stannis e Renly Baratheon jamais aceitarão que eu me chame de Rei do Norte e do Tridente.
Catelyn olhou fixamente para Robb, sua expressão marcada pela desconfiança e frustração. Ela não conseguia compreender por que seu filho, que ela sempre considerou o legítimo herdeiro do Norte, estava até mesmo cogitando fazer uma oferta de paz a Jon Avalon, o homem que, aos olhos dela, nunca passaria de um bastardo.
— Uma oferta de paz ao bastardo? — Catelyn repetiu, a incredulidade evidente em sua voz. — Robb, você está propondo uma aliança com aquele homem? O mesmo que se afastou de tudo o que construímos? Que traiu a lealdade da nossa casa e se declarou um rei? Como pode pensar em uma oferta de paz com alguém como ele?
Robb, embora ciente da dor nas palavras da mãe, manteve a calma, sabendo que essa conversa não seria fácil.
— Eu não quero guerra, mãe. Eu quero um futuro para o Norte e para o Tridente, e sei que para isso precisamos agir com inteligência. — Ele deu uma pausa, permitindo que suas palavras se assentassem. — Stannis e Renly Baratheon jamais aceitarão que eu me chame de Rei do Norte e do Tridente. Eles nunca aceitarão minha autoridade, não enquanto eu não tiver algo para oferecer. Jon Avalon, por mais que não gostemos dele, tem poder. E poder é o que nos falta para garantir nossa posição.
Catelyn balançou a cabeça, ainda visivelmente irritada.
— Não é uma questão de aceitar ou não, Robb. É uma questão de honra! Ele não tem direito de se chamar de rei, e nunca vou reconhecer alguém assim. Se você lhe oferecer paz, será um insulto à memória de Ned e à nossa casa. Isso não é sobre poder, é sobre princípio.
Robb sentiu a dor nas palavras de sua mãe, mas também sabia que, para garantir a paz, seria necessário fazer concessões. Ele a encarou com firmeza, sua voz baixa, mas determinada.
— Eu entendo o que você sente, mãe. Eu também sinto dor da traição. Mas o que eu também sei é que, se não oferecermos uma chance de paz agora, a guerra será decisiva. E, se tivermos que lutar, quero estar em uma posição em que possamos sair vitoriosos. Precisamos de aliados, e sem uma oferta, Jon não verá outra alternativa senão o conflito. Ele tem os meios de destruir todos nós, se quisermos.
Catelyn olhou para ele com os olhos cheios de dúvidas, mas também de uma tristeza silenciosa. Ela sabia que Robb estava amadurecendo, mas não podia deixar de temer que ele estivesse cometendo um erro fatal ao considerar qualquer tipo de aliança com Jon Avalon, mesmo que fosse pela paz.
— Então, o que você propõe, Robb? — ela disse, a voz mais suave agora, mas cheia de dor. — Que tipo de paz você acha que podemos fazer com um homem que não tem mais nada de humano, senão o sangue de Ned Stark?
Robb suspirou, e sua expressão foi suave por um momento, mas a decisão foi tomada.
— Eu proporei uma oferta de paz, mas em termos que possam garantir nossa sobrevivência. Ele quer o poder? Eu posso oferecer-lhe uma aliança. Mas isso não significa que aceite sua coroa. Se ele quiser governar, que faça no sul. Mas o Norte... o Tridente... isso é nosso.
Catelyn não respondeu imediatamente. Ela sabia que seu filho estava agitado da forma mais pragmática possível, e que o que ele propunha era um caminho árduo, cheio de riscos. Mas também sabia que, como mãe, sua vontade de proteger a família às vezes a cegava para as realidades do mundo político.
Finalmente, ela suspirou.
— Então que seja. Mas, Robb, se esse bastardo tentar usurpar o que é nosso, não hesite. Lute até o fim. Eu não vou permitir que ele destrua o legado de Ned.
Robb olhou para sua mãe, sua expressão resoluta, e disse, com firmeza:
— Não vou deixá-lo destruir nada. Mas, por enquanto, precisamos ser inteligentes. Se ele aceitar a oferta, será um passo em direção à paz. Se ele recusar, então prepararemos uma guerra. E, nesse caso, estaremos prontos para lutar.
A conversa terminou com um silêncio pesado, e Robb soube que sua decisão de buscar uma oferta de paz mudaria o curso das coisas, para o bem ou para o mal. O destino de Westeros estava em jogo, e a sombra de Jon Avalon se estendia sobre todos
Edmure, com a frustração evidente em sua voz, não conseguiu esconder sua revolta.
— Eu não concordo com isso, Robb. Jon Avalon... ele renegou ajudar a salvar o seu pa, Quando a guerra estava em seu auge, quando estávamos lutando contra os Lannisters e precisávamos de toda ajuda que pudéssemos ter, ele não apareceu. Não se importou. E agora você quer que façamos uma oferta de paz para esse traidor?
Catelyn, ao lado de Edmure, acenou com a cabeça, confirmando as palavras de seu irmão. Ela também estava longe de aceitar a ideia de Robb.
— Ele nos traiu quando mais precisávamos dele. Deveria ter se unido a nós contra os Lannister, como o fez na casa do meu pai, mas não. Ele fez sua escolha. Agora ele quer uma coroa? Deixa-o lutar por ela sozinha. Não há razão para estendermos a mão a alguém que nos abandonou quando os ventos estavam contra nós.
Robb mostrou-se firme, mas a tensão no ambiente era palpável. Ele sabia que o caminho que escolheu não agradava a todos, mas acreditava que a realidade política não oferecia muitas opções.
— Não podemos esquecer o que ele fez, mas também não podemos ignorar o poder que ele tem agora, Edmure. — Robb respirou fundo, tentando controlar a frustração que crescia dentro de si. — Ele não tem apenas um exército e recursos, como também pode ter aliados poderosos no sul, seja com os dragões ou com qualquer outro recurso que tenha adquirido em suas conquistas. Se ele quiser uma coroa, que lute por ela, mas se for necessário, também podemos negociar. Não vamos cometer o erro de subestimá-lo.
Edmure, visivelmente tenso, cravou os olhos em Robb, quase desafiador.
— E você acha que ele vai ouvir um pedido de paz depois de tudo o que fez? Ele deve ser tratado como o que é — um traidor! Se ele quiser a guerra, que venha. Mas nós não vamos baixar nossas espadas para um homem que, no fundo, nunca se importou conosco. Você está, talvez, cometendo um erro fatal.
Catelyn interveio, sua voz agora mais suave, mas cheia de dor.
— Robb, você é o Rei do Norte e do Tridente, mas não esqueça que o que ele fez com o seu pai, com Ned, não pode ser perdoado. Nós fomos deixados para lutar sozinhos enquanto ele se afastava de tudo o que é certo. Não há honra em fazer acordos com ele agora.
Robb olhou para os dois, a responsabilidade pesando sobre ele, mas seu olhar não vacilou.
— Eu não estou pedindo que perdoem uma traição, mas não podemos simplesmente ignorar o poder de Avalon, pois se ele fosse um simples traidor sem força. Estamos lidando com um império agora, e ele não veio sozinho. Ele tem aliados e recursos. Não podemos permitir que a raiva nos cegue para o que é necessário para o bem do Norte e do Tridente.
Edmure, furioso, não podia ver a lógica nos olhos de Robb. Ele ainda perdeu que a honra e a lealdade vinham antes de qualquer jogo político.
— Se você acha que Avalon vai simplesmente aceitar uma oferta de paz e se curvar à sua vontade, então você está se enganando, Robb. Ele vai jogar com sua própria agenda, e nós seremos os primeiros a sofrer por isso.
Robb baixo finalmenteu a cabeça, com um suspiro cansado, como se estivesse refletindo sobre tudo o que estava no jogo.
— Eu sei o que isso custa, Edmure, mas também sei que a guerra não é a única resposta. Não se trata apenas de vingança. Estamos lidando com algo maior do que apenas nosso orgulho. Se formos para lutar, lutaremos, mas não podemos ignorar todas as opções.
A sala caiu em silêncio, e Catelyn olhou para o filho, com um misto de dor e compreensão.
— Eu não quero que você se perca, Robb. Eu só quero fazer uma escolha certa para todos nós.
Robb, agora mais calmo, respondeu com uma firmeza inabalável, embora seu coração estivesse dividido.
— Eu sei o que é certo para a nossa casa, mãe. E por isso, farei o que for necessário para garantir nossa segurança. Seja com paz ou com guerra, o Norte e Tridente permanecerão firmes.
Robb: E vcs não esqueca mãe Cately e tio Edmure que o pai quis que o jon dobrasse o joelho para o Rei Robert e que fosse mandado para a parede
Cately: E o lugar dele
ela falar com odio na voz
Caltey: Vc esqueceu a rebelião blackfyre
Quando o Maelys Blackfyre quis o trono de ferro do Rei Jaehaerys II
Robb sentiu a tensão crescer na sala, a conversa atingindo um ponto crucial. As palavras de sua mãe, com o ódio em sua voz, pareciam cortar como uma lâmina afiada.
— E o lugar dele, — Catelyn disse, seus olhos lançando um olhar furioso. — O lugar dele é na Muralha, onde nunca deveria ter saído. Ele é um bastardo, e nada vai mudar isso. Eu não me importo com seus títulos ou suas conquistas. Ele é uma traição à nossa casa, ao nosso nome, e não será reconhecido como rei por mim.
Robb, tentando manter a calma, sentiu o peso da conversa. Ele sabia que seu pai, Ned Stark, jamais teria aceitado Jon Avalon como uma ameaça legítima, mas ele também sabia que as circunstâncias haviam mudado drasticamente. O rosto de sua mãe estava marcado pela dor do passado, pelas escolhas de Jon, mas Robb também sabia que, como líder, tinha que olhar para o futuro.
Mas Catelyn não parou. Ela continuou com um tom amargo e cheio de ressentimento.
— Você se esqueceu da Rebelião Blackfyre, Robb? Quando Maelys Blackfyre quis tomar o Trono de Ferro do Rei Jaehaerys II. Ele também pensava que era um rei legítimo, que merecia o poder, mas a verdade é que ele era apenas um usurpador. Ele não tinha direito a nada, e nem Jon Avalon tem. Ele pode ser forte agora, mas isso não muda quem ele é. Ele traiu a nossa casa, Robb. Ele é um produto da traição, não da honra.
Robb não respondeu de imediato. Ele sabia que a dor de sua mãe era profunda, mais do que qualquer argumento político. Para ela, Jon nunca poderia ser mais do que um bastardo que desprezava o legado de Ned Stark e a honra de sua casa. Para Catelyn, o fato de Jon ter se distanciado deles, de ter seguido seu próprio caminho, era uma traição que ultrapassava qualquer lealdade ou dever.
Finalmente, Robb falou, com a voz mais baixa, mas cheia de convicção:
— Não esqueci, mãe. Mas a Rebelião Blackfyre foi uma guerra pelo poder, e Jon Avalon não está buscando o Trono de Ferro. Ele quer o que acha que é seu por direito, e, por mais que eu não goste disso, não podemos simplesmente ignorar sua força. Maelys Blackfyre também achou que tinha direito ao poder, mas foi derrotado. Isso nos mostra uma coisa: o poder pode ser conquistado, mas também pode ser tirado. Se Jon Avalon for uma ameaça, então enfrentaremos isso, como fizemos com qualquer outro inimigo. Mas precisamos primeiro entender o que ele realmente quer. Ele pode estar mais distante do nosso mundo, mas ainda tem alguma conexão com o nosso. E, por mais que isso faça, precisamos estar preparados para o que vem.
Catelyn o encarou, o ódio ainda claro em seus olhos, mas ela sabia que Robb estava irritado com um senso de responsabilidade que, embora diferente de sua própria visão de justiça, era a única opção em um mundo cada vez mais complexo.
— Então você acha que a solução é enviar uma oferta de paz? — Ela disse, quase desdenhosa. — A paz com um traidor?
Robb não hesitou, mesmo sabendo que suas palavras não são simples para sua mãe ouvir.
— Eu não vejo isso como paz com um traidor, mãe. Eu vejo isso como uma forma de garantir que o Norte e o Tridente possam continuar a existir sem uma ameaça de guerra. Se ele recusar a oferta, teremos que lutar. Mas se ele aceitar, então talvez possamos evitar mais derramamento de sangue.
Edmure, que até então ficou em silêncio, finalmente falou.
— Isso tudo é arriscado, Robb. Não podemos esquecer o que Jon Avalon fez conosco. Ele está longe de ser alguém em quem podemos confiar.
Robb olhou para os dois, ciente das suas preocupações, mas a decisão foi tomada.
— Não estamos buscando confiança, tio. Estamos buscando sobrevivência. E isso significa que devemos ser astutos, tomar as decisões mais difíceis, mesmo quando elas não são populares. Se Jon Avalon aceitar, ele ficará no sul, e nós manteremos o controle do Norte e do Tridente. Se ele recusar, estaremos prontos.
A conversa terminou em um silêncio pesado. Catelyn e Edmure não fizeram parte, mas sabiam que Robb, como líder, tinha que seguir o caminho que perdeu ser o mais sensato. Eles só puderam esperar que, ao final, ele tivesse tomado uma decisão certa para a família Stark, para o Norte, e para o futuro de Westeros.
Catelyn olhou fixamente para Robb, com os olhos cheios de um sentimento misto de raiva e preocupação. Ela ouviu as palavras de Robb, mas não pôde deixar de sentir que ele estava tentando justificar algo que, para ela, era injustificável.
— Você não entende, Robb — ela disse, a voz tensa. — Seu pai, Ned, queria que Jon se curvasse diante de Robert Baratheon, que entregasse seu reinado para o rei legítimo, para o Trono de Ferro. Isso nunca foi sobre justiça , foi sobre lealdade. Ele foi um bastardo, e sua lealdade deveria ser para com o que é certo. Mas o que Jon fez foi seguir seu próprio caminho, sem se importar com o que a nossa casa precisaria, com o que o Norte precisaria.
Robb não desviou o olhar, sabendo que a dor da mãe vinha de um lugar profundo e que a traição de Jon, para ela, ainda era insuportável.
— Eu entendo , mãe, mais do que você pensa. Eu sei o que meu pai teria querido. Mas você já parou para pensar o que aconteceria se um dos meus vassalos ordenasse que eu entregasse o Norte a outro rei? — Ele fez uma pausa, como se pesasse cada palavra. — O que aconteceria se eles desconfiassem de mim e quisessem que eu me curvasse diante de outro, só porque eu não me alinho perfeitamente com eles em todos os momentos? Isso é o que Jon planejou. Ele estava construindo algo, mãe. Algo que agora é seu, e o que ele fez foi proteger aquilo que perdeu que era seu direito. Ele não traiu o Norte, ele construiu um reino que acreditava que tinha o direito de governar. É uma questão de poder e legitimidade .
Catelyn balançou a cabeça, sua frustração só crescendo.
— Ele não tem direito de governar nada, Robb. Ele é um bastardo. O sangue de Ned Stark pode até corre nas suas veias, e mais ele jamais será um Stark. você sabe disso! Ele usurpou um direito que nunca deveria ter sido dado a ele. O Norte é nosso , Robb! Não dele!
Robb respirou fundo, tentando se manter calmo, sabendo que a raiva de sua mãe só aumentaria, mas ainda assim, ele precisava ser firme. Ele sabia que a história entre Jon e o resto da família Stark era complexa e cheia de mágoas, mas não poderia ignorar o que estava acontecendo.
— O que eu estou dizendo é que Jon, com tudo o que fez, com a forma como construiu esse império, ele criou algo que não pode ser ignorado . Se ele tentar invadir o Norte ou o Tridente, lutaremos contra ele. Mas se ele buscar um acordo, uma paz, quem somos nós para dizer que ele não tem o direito de tentar manter o que conquistou?
Catelyn olhou para ele, quase descontrolada, como se cada palavra dele fosse uma lâmina em seu coração.
— Ele não tem o direito, Robb! Ele não tem o direito de governar, de fazer alianças, de se sentar no trono de outro homem! Não depois do que fez com o Ned! Ele traiu a nossa casa, nossa família, e agora você quer fazer uma oferta de paz para ele, como se ele fosse digno de sentar ao nosso lado? — Sua voz tremia de raiva e desgosto. — Você realmente acha que seu pai queria que Jon fosse reconhecido como rei, como o herdeiro de um trono? Ele queria que Jon fosse mandado para a Muralha, como qualquer bastardo! Ele queria que Jon fosse uma sombra, não uma monarca.
Robb ficou em silêncio por um momento, sentindo o peso da história, e a expectativa de sua mãe sobre ele. Ele sabia que, para ela, Jon nunca seria mais do que o bastardo que havia abandonado a casa Stark.
Mas Robb, em sua visão pragmática e calculista, sabia que o mundo não poderia ser definido apenas por lealdade ou mágoas passadas. Era uma questão de poder, e ele precisava jogar o jogo de maneira mais ampla.
— Eu entendo o que você sente, mãe. E nunca vou esquecer o que Jon fez. Mas o futuro do Norte e do Tridente não pode ser definido apenas por rancor. Eu preciso tomar decisões para nossa sobrevivência, não apenas para nossa honra. E se a paz for uma única forma de garantir que ninguém mais sofra... então será isso que faremos.
Catelyn, agora visivelmente exausta e com o coração apertado, olhou para Robb, seus olhos ainda cheios de dor.
— Então você está disposto a fazer um acordo com um homem que destruiu o nosso lar? Um homem que não tem lealdade a ninguém? — Sua voz estava quebrada. — Não posso... não posso aceitar isso, Robb. Não posso aceitar que você rebaixe a ele.
Robb, finalmente, com uma expressão cansada e firme, respondeu:
— Eu não estou me rebaixando, mãe. fazendo o que é necessário para o bem de todos. E se isso significa negociar com Jon Avalon, então faremos isso. Mas se ele quebrar essa paz, não haverá mais palavras. Só guerra.
O silêncio na sala foi pesado, e Catelyn sabia que, mais uma vez, seu filho estava tomando decisões que ela não poderia entender, mas que talvez tivesse que aceitar, por mais difícil que fosse.
Catelyn olhou para Robb, os olhos ardiam com a raiva e a indignação que sentia, mas ele não deu a mínima. A dureza de suas palavras a atingiu como um golpe, e ela não podia acreditar no que estava ouvindo. Ele estava falando sobre Jon Avalon, o filho bastardo de Ned Stark, agora com um poder tão grande que poderia desafiar o próprio destino do Norte.
— Você é tão cega assim ou só está sendo um idiota? — Robb disse com um tom impaciente, mais duro do que o usual. — Jon Snow morreu, mãe, e Jon Avalon agora é uma força a ser reconhecida. Ele vai controlar Yi-Ti, e depois que a guerra civil terminar por lá, ele tem o domínio das Ilhas de Verão, Sothoryos, e ele já controlar as terras do Sempre Inverno.
Catelyn ficou paralisada por um momento, enquanto as palavras de Robb reverberavam em sua mente como um trovão. Yi-Ti, as Ilhas de Verão, Sothoryos... o que ele estava contando era inimaginável. O bastardo, o homem que ela desprezava, estava se tornando imperador. E Robb, seu próprio filho, estava falando sobre isso com uma calma quase indiferente.
Ela respirou fundo, tentando manter a compostura, embora o choque e a raiva a consumissem. A ideia de Jon Avalon, agora com tanto poder, era mais do que ela poderia suportar. Não importava que ele tivesse sido declarado "morto" e agora estivesse vivendo como um novo homem, o fato era que ele estava conquistando tudo o que um dia foi proibido a ele, e tudo o que ela considerava justo para a casa Stark.
— Não acredito nisso , — ela disse com um fio de voz tremendo. — Não posso acreditar que você esteja dizendo isso. Ele... ele nunca deveria ter tido esse poder. Jon Avalon é um impostor, Robb. E agora você está dizendo que ele controla metade do mundo? Como isso pode ser possível?
Robb, com um suspiro cansado, virou-se para a janela, olhando para o horizonte, como se refletisse sobre o peso de suas próprias palavras.
— É possível porque ele o conquistou , mãe. — Ele disse sem olhar para ela, seu tom mais suave agora. — Ele não é mais apenas Jon Snow, o bastardo. Ele é Jon Avalon, o rei de terras vastas e poderosas. E se ele continuar a crescer, não há mais como ignorá-lo. As opções que temos não são mais sobre quem ele foi, mas sobre quem ele é agora. Ele tem poder, e isso não pode ser negado.
Catelyn sentiu-se como se estivesse sendo esmagada por uma avalanche de palavras e realidades que não podiam controlar. Ela não queria aceitar isso, mas sabia que Robb tinha razão. O mundo estava mudando, e ela, com toda a sua lealdade a Ned Stark e sua visão de honra, não sabia mais como lutar contra isso.
— E você quer fazer o quê? — Catelyn disse, finalmente, sua voz quase inaudível, mas cheia de amargura. — Você quer se ajoelhar diante dele agora, Robb? Como ele era legítimo? Como se sua própria família não tivesse sido atraída por ele?
Robb, sem se virar, olhou para o horizonte por mais alguns segundos, antes de finalmente responder.
— Não, mãe, eu não vou me ajudar. Mas o que estou dizendo é que a guerra contra Jon Avalon não é apenas uma guerra contra o bastardo. Ele não é mais um simples bastardo. Ele é o líder de um império que já está se formando. E se quisermos sobreviver, teremos que jogar o mesmo jogo. Ele tem o poder, e nós não podemos simplesmente ignorá-lo ou lutar contra ele sem saber o que estamos enfrentando. O Norte, o Tridente, todo o nosso futuro, pode depender disso.
Catelyn se moveu para ele, seus olhos cheios de dor e pesar.
— Então é isso? Você vai se aliar a esse monstruoso, Robb? Vai se aliar ao homem que destruiu tudo ou que seu pai trabalhou para proteger? Você realmente acha que isso é o que Ned Stark faria?
Robb se virou finalmente para olhar sua mãe, os olhos cansados, mas ainda cheios da determinação que o tornara rei.
— Não é sobre aliança, mãe. É sobre sobrevivência. Eu sei o que Ned teria feito, mas eu também sei que a realidade é outra. E por mais que façamos, não podemos lutar contra um império com os punhos fechados e os olhos cegos. É preciso que enfrentemos Jon Avalon, como enfrentaremos tantos outros antes dele. Mas, até que isso aconteça, precisamos entender a magnitude do que estamos lidando.
Catelyn ficou em silêncio, o choque e a dor ainda nublando sua mente. Ela sabia que Robb estava certo em muitas coisas, mas o peso de aceitar isso — o peso de aceitar que Jon Avalon se tornaria a nova monarca de terras além do mar — era algo que ela ainda não conseguia processar.
Ela olhou para Robb, e suas palavras vieram mais suaves, mas relacionadas de um desespero silencioso.
— Eu só quero que você se lembre de quem você é, Robb. E faz que nossa casa representa. Não deixe que o poder dele nos cegue para o que é certo.
Robb: "Mãe, vou oferecer uma paz ao Jon. Se ele for o irmão que eu conheço, então a paz será ótima, e poderemos usá-los para destruir o Trono de Ferro e o domínio dos Lannister."
Catelyn olhou para Robb, o olhar dela uma mistura de incredulidade e preocupação. As palavras dele, frias e calculistas, soavam como uma traição para ela, mas ela sabia que Robb sempre foi pragmático. Ela sentiu o peso de tudo o que estava sendo dito, e sabia que, se ele estava considerando fazer tal oferta de paz a Jon Avalon, era porque ele acreditava que essa era a melhor maneira de proteger o Norte. No entanto, sua lealdade, sua visão de honra e família, não conseguiam aceitar que a solução fosse essa.
— Você está mesmo sério, Robb? — Catelyn disse, a voz mais tensa do que nunca. — Você quer oferecer paz ao homem que, em sua opinião, traiu nossa casa, nos deixou nas garras dos Lannister e agora se tornou um monarca no outro lado do mundo?
Robb, mais uma vez, se manteve firme. Ele sabia que essa conversa estava longe de ser fácil para sua mãe. Ele a respeitava profundamente, mas as circunstâncias exigiam ações duras e racionais.
— Eu sei o que você sente, mãe — ele respondeu, com paciência. — Mas Jon, agora que se tornou Jon Avalon, tem um poder que nós não podemos ignorar. Ele controla Sothoryos, Yi-Ti e as Ilhas de Verão. Ele tem o controle de territórios e recursos que poderiam nos ser úteis. Se ele for o irmão que eu conheço, ele aceitará a oferta de paz, e isso pode garantir nossa segurança e estabilidade no Norte.
Catelyn balançou a cabeça, negando com vigor, mas sua voz ainda tremia com raiva e frustração.
— Você está se esquecendo de tudo o que ele fez, Robb. Não é apenas uma questão de ele ter poder. Ele não é só Jon Avalon agora — ele é uma ameaça! E você quer usá-lo para destruir o Trono de Ferro? Para derrubar os Lannister? Não se engane, ele nunca será um aliado verdadeiro. Ele traiu nossa família, e você acha que ele vai ser fiel a você agora, que está no comando?
Robb, apesar da dor nas palavras de sua mãe, não vacilou. Ele sabia que era uma aposta arriscada, mas, naquele momento, não havia outra opção viável.
— Eu não estou dizendo que devemos confiar cegamente nele, mãe. Mas se ele aceitar nossa oferta de paz, poderá se tornar um aliado importante. E, com seu poder, podemos destruir os Lannister, e o controle do Norte e do Tridente sem treme o Trono de Ferro e, finalmente, acabar com os inimigos que nos ameaçam há tanto tempo. Se Jon for útil, então usaremos essa aliança para tomar o que é nosso.
Catelyn sentiu um nó no estômago. Era uma jogada arriscada demais, e ela não podia deixar de se perguntar se, ao final, Robb não estava correndo um grande risco. Ela se mudou dele, os olhos marejados pela frustração.
— E se ele não for o Jon que você conhece, Robb? E se ele não aceitar a paz, ou se usar essa aliança para manipular vocês e não para lutar contra os Lannister? — Ela disse, sua voz sobre informações relevantes. — E se ele for mais como o monstruoso que eu sempre vi? Não podemos mais depender dele. Não podemos confiar em alguém que nunca fez parte da nossa família.
Robb respirou fundo, tentando manter a calma. Sabia que sua mãe nunca aceitaria esse caminho facilmente, mas também sabia que essa era a única chance real de conquistar o futuro do Norte e do Tridente.
— Eu sei que há riscos, mãe, mas os riscos sempre existirão. Não podemos simplesmente sentar e esperar que os Lannister nos derrubem. Não podemos fazer guerra sem entender o que estamos enfrentando. E, se ele for o Jon que eu conheço, ele será o aliado que precisamos para finalmente derrotar os Lannister. Senão, a guerra será o que restará entre nós.
Catelyn olhou para ele, a dor em seu coração transparecendo. Ela não queria admitir, mas sabia que Robb estava determinado, e, por mais difícil que fosse aceito, essa poderia ser a única estratégia viável. Mas ela ainda não estava convencida de que era a melhor decisão.
— Espero que você esteja bem, Robb. Porque, se ele nos trair de novo... o preço será mais alto do que você pode imaginar.
Robb, consciente de que sua mãe e seu tio estavam divididos em relação à sua decisão, não demorou em tomar a medida necessária. Sabia que, por mais difícil que fosse aceito, preciso agir rapidamente e com firmeza. Enviar emissários ao Império de Avalon poderia ser a chave para garantir uma aliança que unisse o Norte e os Tridentes sob a mesma causa: derrubar os Lannister e o Trono de Ferro.
Ele reuniu seus conselheiros e, após uma breve discussão, decidiu enviar uma mensagem diplomática clara e formal ao novo imperador Jon Avalon, com uma oferta de paz. A carta deveria ser escrita de maneira respeitosa, mas também deixando claro que a intenção não era um simples reconhecimento, mas sim uma aliança estratégica que serviria para combater os inimigos comuns.
Mensagem aos emissários:
Robb olhou para os emissários escolhidos para a missão. Ele sabia que esta era uma missão importante, e por isso não poderia confiar em nada com ela. Os emissários eram homens e mulheres leais, com boa comissão e habilidade diplomática.
— Vocês irão ao Império de Avalon, e deverão entregar esta mensagem diretamente ao imperador Jon Avalon. — Robb instruiu. — Diga-lhe que oferece uma aliança baseada no interesse comum de romper o domínio dos Lannister e restaurar o equilíbrio em Westeros. Sabemos do poder que ele tem, e acreditamos que, se ele aceitar, podemos unir forças para um golpe decisivo. Mas, como toda aliança, esta será uma via de mão dupla, com responsabilidades claras para ambas as partes. Não se esqueça de enfatizar que, em caso de traição, não haja perdão.
Os emissários partiram com a carta selada, atravessando o continente rumo ao império distante de Avalon. Eles sabiam que o caminho seria perigoso e imprevisível. A resposta de Jon Avalon poderia ser uma vitória diplomática para Robb ou uma abertura para mais conflitos.
Ao mesmo tempo, no Norte, Catelyn e Edmure observavam em silêncio. O clima estava tenso, mas Robb estava determinado a seguir em frente. Ele sabia que essa aliança poderia ser o início de uma nova era para o Norte, mas também estava ciente dos riscos. Se Jon Avalon fosse o aliado que ele acreditava, poderia conquistar algo grandioso. Caso contrário, o que se seguiria seria um conflito que não pouparia ninguém.
Catelyn olhou para Robb, o olhar dela uma mistura de incredulidade e preocupação. As palavras dele, frias e calculistas, soavam como uma traição para ela, mas ela sabia que Robb sempre fora pragmático. Sentindo o peso de tudo o que estava sendo dito, Catelyn sabia que, se ele estava considerando fazer tal oferta de paz a Jon Avalon, era porque acreditava que era a melhor maneira de proteger o Norte. No entanto, sua lealdade, sua visão de honra e família, não conseguiam aceitar que a solução fosse essa.
— Você está mesmo sério, Robb? — Catelyn disse, a voz mais tensa do que nunca. — Você quer oferecer paz ao homem que, em sua opinião, traiu nossa casa, nos deixou nas garras dos Lannister e agora se tornou um monarca no outro lado do mundo?
Robb, mais uma vez, se manteve firme. Sabia que essa conversa estava longe de ser fácil para sua mãe. Ele a respeitava profundamente, mas as circunstâncias exigiam ações duras e racionais.
— Eu sei o que você sente, mãe — respondeu Robb, com paciência. — Mas Jon, agora que se tornou Jon Avalon, tem um poder que nós não podemos ignorar. Ele controla Sothoryos, Yi-Ti e as Ilhas de Verão. Se ele for o irmão que eu conheço, aceitará a oferta de paz, e isso pode garantir nossa segurança e estabilidade no Norte.
Catelyn balançou a cabeça, negando com vigor, mas sua voz ainda tremia de raiva e frustração.
— Você está se esquecendo de tudo o que ele fez, Robb. Não é apenas uma questão de ele ter poder. Ele não é só Jon Avalon agora — ele é uma ameaça! E você quer usá-lo para destruir o Trono de Ferro? Para derrubar os Lannister? Não se engane, ele nunca será um aliado verdadeiro. Ele traiu nossa família, e você acha que ele será fiel a você agora que está no comando?
Robb, apesar da dor nas palavras de sua mãe, não vacilou. Sabia que era uma aposta arriscada, mas, naquele momento, não havia outra opção viável.
— Eu não estou dizendo que devemos confiar cegamente nele, mãe. Mas se ele aceitar nossa oferta de paz, poderá se tornar um aliado importante. E, com seu poder, podemos destruir os Lannister e tomar o que é nosso.
Catelyn sentiu um nó no estômago. Era uma jogada arriscada demais, e ela não podia deixar de se perguntar se Robb não estava correndo um grande risco.
— E se ele não for o Jon que você conhece, Robb? E se ele não aceitar a paz ou usar essa aliança para manipular vocês? — Ela disse, sua voz carregada de preocupação. — E se ele for mais como o monstruoso que eu sempre vi? Não podemos mais depender dele.
Robb respirou fundo, tentando manter a calma. Sabia que sua mãe nunca aceitaria esse caminho facilmente, mas também sabia que essa era a única chance real de conquistar o futuro do Norte e do Tridente.
— Eu sei que há riscos, mãe, mas os riscos sempre existirão. Não podemos simplesmente sentar e esperar que os Lannister nos derrubem.
Catelyn olhou para ele, a dor em seu coração transparecendo. Ela não queria admitir, mas sabia que Robb estava determinado, e essa poderia ser a única estratégia viável.
— Espero que você esteja certo, Robb. Porque, se ele nos trair de novo... o preço será mais alto do que você pode imaginar.
No Império de Avalon
Jon Avalon estava no salão do Grande Senado, cercado por sua família e conselheiros. Ele olhou para sua avó, Rhaella, e para sua esposa, Seraphina Qo, que estava grávida. Atrás dele, o dragão Balerion descansava, sua presença imponente preenchendo o ambiente.
— Estou indo para Yi-Ti, para colocar minha esposa no trono que pertence a ela por direito — declarou Jon, com determinação.
Seraphina Qo olhou para seu marido, preocupada.
— Você irá me ajudar a recuperar Yi-Ti, Jon?
Jon voltou-se para ela, a expressão suave.
— Seraphina, você é minha esposa, a mãe de meus filhos, e a herdeira legítima de Yi-Ti. Quando nossos homens encontrarem Arya Stark e ela estiver segura em Avalon, só então irei para Yi-Ti. Também estou pensando em abrir comércio com Essos.
Aemon, seu tio-avô e novo Mestre da Lei e do Conhecimento, entrevista.
— Jon, sua visão é ambiciosa, mas devemos considerar os riscos. Os laços com esses são complicados. Se você se mover rapidamente, poderá ser visto como uma ameaça.
Daenerys, sua tia e esposa, apoiaram a ideia de Jon.
— O comércio pode ser uma ponte, Jon. Se você conseguir estabelecer laços econômicos e diplomáticos, isso poderá ajudar a estabilizar a região e fortalecer sua posição.
Viserys, seu tio, estava mais cético.
— Mas e se os Lannister não permitirem isso? Eles não hesitarão em atacar se sentirem que suas posições estão ameaçadas.
Jon olhou para todos, a determinação em seu olhar.
— Eu entendo os riscos, mas precisamos agir. O mundo está mudando e não podemos ficar parados. Se não formos proativos, seremos esmagados.
A Folha, um dos filhos da floresta e uma de suas esposas, falou com um tom calmo.
— A natureza dos homens é volúvel, Jon. Você precisa estar preparado para a traição, mesmo de aliados. A sabedoria dos antigos fala sobre a importância de conhecer bem aqueles com quem se aliam.
Jon concordou, consciente das verdades que cada um expressava.
— Então, vamos trabalhar juntos para garantir que a aliança com Westeros seja sólida. Primeiro, precisamos encontrar Arya e garantir que ela esteja segura. Depois, irei para Yi-Ti e tomarei meu lugar como legítimo governante. O futuro do meu império depende disso.
Com a decisão tomada, Jon sentiu o peso da responsabilidade em seus ombros, mas também a determinação de avançar em direção ao seu destino.
No Império de Avalon
Jon se levantou, a energia de sua determinação preenchendo o salão. Ele olhou para sua família e conselheiros, percebendo a importância de cada palavra e ação que tomariam a seguir.
— Primeiro, precisamos reunir informações sobre o paradeiro de Arya. — Ele se voltou para Aemon. — Você tem alguma ideia de como podemos rastreá-la?
Aemon, com seu conhecimento profundo dos reinos e das pessoas, respondeu:
— Arya Stark é astuta e tem muitos aliados. Se ela estiver no Norte, pode ter se juntado a Robb ou outros lordes. Precisamos de mensageiros rápidos que possam se infiltrar e obter notícias.
Seraphina Qo, preocupada, interveio:
— E se ela estiver em perigo? Precisamos agir rapidamente, Jon. Não podemos permitir que nada aconteça a ela.
Jon assentiu, compreendendo a urgência.
— Então vamos enviar uma equipe de exploradores para Porto real. Precisamos ter certeza de que Arya está a salvo antes de qualquer movimento em Yi-Ti.
Reunião com os Senadores
Após discutir a busca por Arya, Jon convocou uma reunião com os senadores do Grande Senado. Ele sabia que precisava do apoio deles para o plano de abrir comércio com Westeros.
— Senadores , — começou Jon, sua voz firme e confiante —, o nosso império está em um ponto crucial. A proposta de estabelecer laços comerciais com Essos não é apenas uma oportunidade; é uma necessidade. precisamos de aliados e um fluxo de informações.
Os senadores murmuraram entre si, alguns preocupados e outros intrigados.
— Mas , — interrompeu um senador mais velho, — e quanto à resposta dos Lannister? Eles não hesitarão em ver essa tentativa como uma afronta.
Daenerys, ao seu lado, gritou a mão para rir os murmúrios.
— precisamos ter um plano de defesa. Se formos atacados, devemos estar prontos para nos defender. Uma rede de aliados pode proteger nossos interesses.
Jon concordou, percebendo a importância de preparar não apenas um ataque, mas também uma defesa sólida.
— Então, aqui está o que faremos : enquanto buscamos Arya, enviaremos emissários a Westeros para discutir os termos do comércio. Precisamos de garantias de que os senhores do Norte estão desejosos de nos apoiar. Se eles souberem que estamos em busca de uma aliança, talvez se sintam mais inclinados a cooperar.
A Preparação para Yi-Ti
Enquanto os senadores discutiam os detalhes, Jon se retirou para um canto do salão, onde Balerion, seu dragão, descansava. Ele acariciou as escamas do dragão, buscando conforto na conexão que tinha com a criatura mítica.
— Baleriln , — ele sussurrou —, nosso destino está entrelaçado. Vou precisar de você para a próxima fase. Yi-Ti precisa de um líder forte, e eu sou o único que pode reivindicar esse trono.
Baleriln emitiu um rugido suave, como se entendesse a importância do que estava por vir. Jon sentia a responsabilidade em seus ombros, mas a determinação de seguir em frente era ainda mais forte.
O Encontro com a Folha
Mais tarde, Jon encontrou a Folha em um bosque próximo ao palácio. Ele sabia que ela tinha uma sabedoria antiga e uma conexão com a natureza que poderia oferecer uma perspectiva diferente.
— Folha , — ele começou, — você falou sobre uma traição. O que devo temer mais: os Lannister ou aqueles que estão mais próximos de mim?
A Folha olhou nos olhos de Jon, sua expressão serena.
— Ambos . A traição pode vir de qualquer lugar, Jon. Mas lembre-se: o que é mais importante é a sua intenção. Se você agir com coração e sabedoria, encontrará aliados verdadeiros, mesmo entre os mais inesperados.
Jon ponderou sobre suas palavras, a gravidade da situação se instalando. Ele sabia que precisava ser cauteloso, mas também ousado.
— Obrigado, Folha . Suas palavras sempre trazem claras.
Arya Stark sentiu o vento fresco em seu rosto enquanto o barco se aproximava do Império Avalon. Após meses de angústia e incerteza em Porto Real, finalmente estava livre. As torres imponentes e os edifícios coloridos do império surgiam à sua frente, e uma onda de esperança a envolver. Era um lugar que sempre sonhava conhecer, mas agora, tudo parecia tão distante de sua infância em Winterfell.
Quando o barco atracou, Arya hesitou por um momento, lembrando-se das dificuldades que enfrentou. Mas a determinação impulsionou a seguir em frente. A ansiedade a consumir, mas a ideia de ver Jon novamente a água por dentro. Ele sempre fora um pilar de força em sua vida, e agora, em meio a tudo o que havia acontecido, ela necessariamente dele mais do que nunca.
Ao desembarcar, Arya foi conduzido por homens do império, seu coração batendo forte. À medida que passavam pelas ruas, ela conseguia sentir a vida pulsando ao seu redor: comerciantes gritando, crianças brincando, e o aroma de especiarias no ar. Mas sua mente estava focada em um único pensamento: Jon.
Finalmente, ela entrou no Grande Senado, e seu olhar se fixou em seu irmão, que estava em uma mesa cercada por conselheiros. Jon, agora um homem de poder, estava discutindo questões de Estado, mas assim que a viu, seus olhos se iluminaram.
— Aria! — ele exclamou, interrompendo a reunião. Sem pensar duas vezes, ele se escreveu e correu em sua direção.
Arya não hesitou. O resposta e a alegria a contribuiçãoam, e assim que os dois se retornaram, ela se lançou em seus braços. O abraço foi apertado e cheio de emoção, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido.
—Jon! — ela sussurrou, a voz embargada. — Eu pensei que nunca mais te veria.
Jon a segurou com força, sentindo a fragilidade dela após tudo o que havia enfrentado. — Eu prometi que você protegeria, Arya. Nunca mais vou deixar você escapar.
As lágrimas escoriam pelo rosto de Arya, misturando-se com a alegria do reencontro. Ela se demorou um pouco para olhar nos olhos dele. — Eu estive tão perdida... mas agora estou aqui. E você... você se tornou tão forte.
— Eu tive que me tornar forte — Jon respondeu, com um sorriso triste. — O mundo está mudando, e precisamos estar prontos. Mas agora que você está aqui, nada vai nos separar novamente.
Arya sentiu um calor no coração. Estar ao lado de Jon, sentir sua presença, era um lembrete de que, apesar de todas as dificuldades, a família ainda era um refúgio seguro.
— O que vai acontecer agora? — ela perguntou, curiosa e preocupada ao mesmo tempo.
Jon olhou para a sala cheia de conselheiros e senadores, sabendo que o caminho à frente seria difícil, mas agora, com Arya ao seu lado, ele se sentia mais forte. — Vamos lutar juntos.
Arya concordou, determinado. — Sempre estarei ao seu lado, Jon. Vamos enfrentar o que vem.
Os dois irmãos se afastaram um pouco, um novo entendimento e uma nova aliança formada entre eles. O destino do Império Avalon e do Norte estava mais claro agora, e juntos, estavam prontos para enfrentar qualquer desafio que surgisse.
Robb, o Rei do Norte e do Tridente, busca uma aliança com o Império de Avalon para lutar contra o Trono de Ferro, a Casa Lannister e o Rei Joffrey Baratheon. Stannis Baratheon é o chefe da Casa Baratheon de Pedra do Dragão e o Senhor de Pedra do Dragão. Renly Baratheon, por sua vez, é o Senhor de Ponta Tempestade e Senhor Supremo das Terras da Tempestade.
Ele envia emissários ao Império de Avalon. Robb e os nobres do Norte e do Tridente não sabem que Arya está se recuperando e vivendo bem em Avalon. Arya está no castelo de Jon, protegida, e não participará da reunião do Senado Imperial.
Maege Mormont, conhecida como Ursa, é chefe da Casa Mormont e Senhora da Ilha dos Ursos. Wyman Manderly é o Senhor de Porto Branco e o chefe da Casa Manderly, possuindo vários títulos honorários: Guardião da Faca Branca, Escudo da Fé, Defensor dos Despossuídos, Lorde Marechal de Mander e Cavaleiro da Ordem da Mão Verde. Tytos Blackwood é o Senhor de Raventree Hall e chefe da Casa Blackwood, enquanto Jason Mallister é o Lorde de Seagard e chefe da Casa Mallister. Brynden Tully, também conhecida como Brynden Blackfish, completa a comédia.
Eles descem do navio e observam a rua movimentada do Império de Avalon, onde 35 dragões voam majestosos sobre a cidade. Escoltados pelos Imaculados, eles são levados ao Senado Imperial.
Ao entrarem no Senado, são recebidos pela riqueza e poder de um país além da Muralha. 900 senadores os observam atentamente, representando as Ilhas de Verão, as Mil Ilhas, o continente de Sothoryos, Ulthos, as Montanhas dos Ossos, as terras de Yi-Ti, Asshai das Sombras, o Reino de Ibben, Nefer e Mossovy.
Jon Avalon está presente com suas esposas: sua avó e esposa, Rhaella Targaryen, e seus filhos, Aegon e Rhaena. Sua outra esposa, uma Filha da Floresta chamada Folha, está ao seu lado, junto com sua filha, luana. Os tios de Jon, Daenerys e Viserys, também estão presentes, assim como seu tio Aemon.
Os emissários do Norte, nervosos sob o olhar atento dos senadores, tomam seus lugares ao centro da sala. Robb, com firmeza em sua voz, inicia uma proposta de aliança.
“Senhores do Senado de Avalon, viemos em busca de vossa ajuda. O Sul, sob o domínio da Casa Lannister e do Rei Joffrey, ameaça não só o Norte, mas toda a liberdade de nossos reinos. precisamos unir forças contra esta tirania.”
O murmúrio se espalhou entre os senadores enquanto Jon observa, sentindo o peso da responsabilidade. Ele sabe que é a decisão que poderá tomar para mudar o destino de muitos.
Rhaella, com seu olhar sábio, levanta a mão e pede a palavra. “A história nos ensina que alianças são feitas em tempos de necessidade, mas também podem ser quebradas. O que vocês, do Norte, podem oferecer em troca de nossa ajuda?”
Wyman Manderly responde rapidamente: “A força de nossas espadas e a bravura de nossos homens. Ó Norte sempre honrou suas promessas!”
Jason Mallister acrescenta: “E o controle das rotas marítimas em caso de conflito. Nossos navios são rápidos e leves.”
Enquanto a discussão avança, Arya, em seu refúgio, escuta rumores de que emissários do Norte chegaram a Avalon. Ela se pergunta é hora de se revelar ao irmão e ajudá-lo em sua luta, mesmo que esteja sob a proteção de Jon.
No Senado, a tensão aumenta à medida que os senadores debatem uma proposta. Jon, percebendo uma hesitação, decide entrevir. “Se nos unirmos, não só lutaremos contra a tirania, mas também estabeleceremos um novo pacto de amizade e lealdade entre nossos povos. Avalon e o Norte podem construir um futuro juntos.”
Os olhares se voltam para Jon, e alguns senadores começam a acenar com a cabeça, considerando a possibilidade de um novo alicerce na história de Westeros.
Mas, no horizonte, uma sombra se aproxima: uma nova ameaça que pode colocar em risco não apenas a aliança, mas a própria existência de todos os reinos.
Jon estava no Senado Imperial quando recebeu a carta de Robb, o Rei do Norte e do Tridente. Maege Mormont, conhecida como Ursa, chefe da Casa Mormont e Senhora da Ilha dos Ursos, entregou a carta a um servo, que a levou até o imperador.
Jon Avalon abriu a carta, que trazia o símbolo do lobo. Ele começou a ler em voz alta:
“Para Jon Snow, ou Jon Avalon como é reconhecido em seu reino,
Eu desejo me aliar ao seu reino para acabar com o Rei Joffrey e a Casa Lannister, que mataram nosso pai, Lord Eddard Stark. Eu sei que nosso pai exigiu que você se curvasse ao Rei Robert I e entregasse tudo o que construiu do zero, sendo banido para a Muralha.
Jon, eu sou seu irmão, e entendo seu dever com seu povo e sua nação. Mas eu peço uma aliança. Eu mesmo o declararei como um Stark e aceitarei você como governante legítimo das terras além da Muralha. E lembre-se: a traição será paga com a vida. Escolha com cuidado.
Irmão,
Assinado, Rob I Stark, Rei do Norte e do Tridente.”
Ao terminar de ler, um tumulto tomou conta do Senado. Todos os 900 senadores se levantaram, começando a reclamar.
Senador das Ilhas de Verão: "Como esse garoto ousa enviar seus emissários para nos ameaçar em nossa terra, em nosso senado sagrado?"
Senador de Yi-Ti: "Não esquecemos que Yi-Ti entrou em guerra civil e que devemos colocar a esposa do imperador, Seraphina Qo, no trono dourado de seu pai."
Rhaella: "Como esse garoto é ousado ao ameaçar meu marido!"
Seraphina Qo: "Não podemos perder tempo em uma guerra com Westeros."
Viserys, seu tio: "Esse garoto é corajoso ou estúpido. Quando eu pegar meu trono, ele verá só."
Daenerys: "Que folgado!"
Aemon, seu tio-avô: "Não devemos entrar em guerra contra o Sul."
Enquanto os senadores discutiam, Maege Mormont, Wyman Manderly, Tytos Blackwood e Jason Mallister observavam a cena em silêncio, preocupados com a reação do Senado. Brynden Tully, conhecido como Brynden Blackfish, estava atento, seu olhar firme e calculador.
Jon, percebendo que a situação estava se deteriorando, levantou uma mão para silenciar a sala. "Senhores, compreendo a indignação de todos. Mas devemos considerar as palavras de Robb Stark com atenção. O que ele propõe não é apenas uma aliança, mas uma chance de unir forças contra um inimigo comum."
Wyman Manderly, com sua voz profunda, interveio: "O Norte sempre honrou suas promessas. Se Robb busca nossa ajuda, não podemos ignorar sua súplica. A tirania de Joffrey Baratheon e a Casa Lannister afetam a todos nós."
Jon, encorajado por Manderly, continuou: "Precisamos agir com sabedoria. Se não formarmos uma aliança agora, seremos alvos fáceis para os Lannisters. A força do Norte, unida a Avalon, pode mudar o curso desta guerra."
Um murmúrio de concordância começou a surgir entre alguns senadores, mas a tensão ainda pairava no ar.
Maege Mormont, com sua determinação inabalável, se levantou novamente: "Se o Senado decidir apoiar essa aliança, que seja! Que os homens do Norte e os de Avalon se unam contra a tirania. Porém, que fique claro: honra e lealdade devem ser as bases de qualquer pacto."
Neste momento, Arya, em seu refúgio em Avalon, ouviu rumores sobre a carta de Robb e a agitação no Senado. O coração dela disparou. Era hora de se revelar? De ajudar seu irmão? Ela sabia que, se Jon e Robb se unissem, poderiam ter uma chance real contra os Lannisters.
Enquanto isso, no Senado, a decisão estava prestes a ser tomada. A sombra de uma nova ameaça pairava sobre todos, e o futuro de Westeros dependia da escolha que fariam naquele dia.
Jon Avalon: "Mais essa carta!"
(Ele rasga a carta na frente de todos, o som do papel se despedaçando ecoa na sala.)
Jon Avalon: "Eu jamais irei aceitar essa aliança!"
O Senado ficou em silêncio, o choque tomado por um murmúrio de indignação. Os senadores trocavam olhares, alguns perplexos, outros desafiadores. A tensão no ar era palpável.
Rhaella Targaryen, com um olhar penetrante, se levantou novamente: "Jon, você compreende a gravidade da situação? O que Robb Stark fez é uma afronta não apenas a você, mas a todos nós. Ele não pode exigir lealdade enquanto ameaça nossas vidas!
"
Maege Mormont, firme e decidida, respondeu: "Ele fala como um Stark, e nós sabemos o que isso significa! A lealdade da Casa Stark é uma das mais antigas e respeitadas. Contudo, suas palavras não podem ser ignoradas. Precisamos considerar a proposta, mesmo que feita de maneira imprudente."
Wyman Manderly se levantou, sua voz forte: "O Norte é forte, mas não é invencível. Se Joffrey Baratheon e os Lannister unirem forças com ele, a guerra poderá se espalhar. Precisamos de um plano, não de uma resposta impulsiva."
Enquanto os senadores debatiam, Aemon, seu tio-avô, tomou a palavra, com uma calma que contrastava com a agitação geral: "Uma aliança com Robb Stark poderia ser a chave para derrotar os Lannister. Mas devemos ser estratégicos. O que ele oferece é mais do que uma simples aliança; é uma chance de restaurar a honra que foi manchada."
Jon, ainda segurando os pedaços da carta rasgada, olhou para os senadores. "Se eu me aliar a ele, estarei colocando em risco tudo o que construímos em Avalon. Não posso confiar em um irmão que se esconde atrás de palavras ameaçadoras."
Seraphina Qo, a esposa do imperador, interveio: "A guerra nunca é simples, Jon. Mas a traição que sentimos não deve nos cegar. O Império de Avalon tem suas próprias batalhas a lutar. Precisamos decidir se queremos nos envolver em outra guerra, que poderia ser nossa ruína."
Daenerys, com fervor, acrescentou: "Se não agirmos agora, perderemos não apenas o Norte, mas também a chance de fazer justiça por nossa casa. Não podemos deixar que a Casa Lannister continue a reinar com tirania!"
O debate continuou, cada senador apresentando sua visão enquanto as emoções ferviam. Jon sentiu o peso da responsabilidade, não só por seu próprio reino, mas por todos aqueles que dependiam dele.
Enquanto isso, em seu refúgio em Avalon, Arya Stark ouvia as notícias que chegavam sobre a reunião no Senado. A ideia de seu irmão, Robb, buscando uma aliança a deixava inquieta. Ela sabia que o Norte precisava de apoio, mas também que Jon estava em uma posição delicada. A decisão que ele tomasse poderia afetar o destino de todos.
Jon, percebendo que a discussão estava se tornando cada vez mais intensa, decidiu agir. "Senadores, precisamos de uma resolução! Se a aliança com o Norte for proposta, que seja com um propósito claro e definido. Não podemos nos permitir ser arrastados para a guerra sem um plano sólido."
A sala começou a se acalmar, e os senadores começaram a se preparar para uma votação. Jon sabia que a escolha que fariam poderia moldar o futuro de seus reinos.
Mas, enquanto isso, uma sombra se aproximava do horizonte, trazendo notícias de uma nova ameaça: rumores de que Stannis Baratheon estava reunindo suas forças, decidido a reivindicar o trono por direito. A tensão aumentava, e Jon sabia que o tempo estava se esgotando.
Jon Avalon: Senhores e senhoras do Senado, não vamos nos aliar ao Norte, nem agora, nem nunca. Robb Stark tem a ousadia de me ameaçar, não somente a mim, mas ao nosso povo. Nunca!
Jon Avalon: Balerion , o filhote do próprio dragão Balerion, levanta a cabeça atrás do trono e ruge.
Todo o salão fica em silêncio.
Jon Avalon: Robb tem a ousadia de enviar essa carta com essas palavras de ameaça: "A traição será paga com a vida. Escolha com cuidado." Ele diz que me legitimará.
Jon Avalon ri.
Jon Avalon: Eu sou Jon Avalon, construo um reino do zero. Tenho as Ilhas de Verão como aliados. Irei ajudar minha esposa a recuperar Yi-Ti.
Seraphina Qo olha para seu marido, preocupada.
Wyman Manderly observa o dragão com medo.
Jon Avalon: Avise a Robb que a aliança está recusada, mas para não dizer que nunca ajudei o Norte, darei algumas armaduras, mas somente para os homens do Norte e apenas eles. Não das Terras Fluviais, muito menos da Casa Tully.
Brynden Tully olha para Jon, surpreso.
Balerion, o dragão de Jon, rosna.
Jon Avalon: Perguntem a Howland Reed quem são meus verdadeiros pais.
Maege Mormont: Então você irá conhecer os dragões?
Jon: A Casa Targaryen me classificou como Rei legítimo das terras de Sempre Inverno, e eu não lutei pela Casa Targaryen.
Daenerys Targaryen: E não precisa. Ó senhor nos salvou do usurpador Robert. Não vamos pedir mais nada ao Senhor.
Jon Avalon: obrigado, Targaryen.
O clima no Senado é tenso. Os senadores murmuraram, divididos entre apoiar a decisão de Jon ou temer as consequências da recusa do Norte.
Seraphina Qo: Com um tom firme, "Precisamos considerar o que isso significa para nossos reinos. Uma guerra contra o Norte pode nos enfraquecer, e a ameaça de Joffrey ainda paira sobre nós."
Viserys: "Deixe que o Norte se desfaça em sua própria ambição. Nós temos dragões e poder. Não precisamos deles."
Jon Avalon: "O que precisamos é de união, mas não sob ameaças. O Norte pode ser um aliado forte, mas não sob as condições de Robb."
Justo nesse momento, um mensageiro interrompeu sua sessão, ofegante e alarmado.
Mensageiro: "Senhor, novas notícias chegam! Uma frota Lannister avança em direção ao Norte. Eles querem acabar com a rebelião antes que ela comece."
O salão se silenciou novamente, e os olhares se voltaram para Jon.
Jon Avalon: Com uma expressão decidida, "Se eles querem guerra, então que venham. Mas não lutaremos sozinhos. Mobilizem os aliados de Avalon. Se o Norte estiver em perigo, precisamos agir rapidamente."
Rhaella Targaryen: "Se você decidiu ajudar o Norte, então nós também ajudaremos. Não podemos deixar que a Casa Lannister destrua a liberdade de nenhum reino."
A determinação de Jon ressoou no Senado, e a decisão de se unir, não apenas em defesa do Norte, mas para proteger todos os reinos, começou a tomar forma.
O Senado de Avalon se recusa a se aliar ao Robb o Rei do Norte e do Tridente.
Jon: Deixem que nossas defesas cuidem disso. Vassalos do Robb, venham comigo.
Wyman Manderly, Maege Mormont e Brynden Tully se unem a Jon enquanto todos os 900 senadores o seguem em direção à Muralha Norte.
Jon Avalon observa o alto da muralha de 700 metros, olhando para uma frota de 40 navios de guerra.
Mensageiro: Imperador, o Rei do Sul invejou uma carta exigindo que se dobrasse o joelho ou morresse, bastardo!
Jon, com firmeza, olha para seus soldados e dá o comando:
Jon: Ataque!
Os soldados correm para as catapultas de ferro, lançando projetos incendiários que atingem os navios, causando destruição. Vinte catapultas começou a disparar.
Jon: Almirante!
Almirante: Sim, Imperador?
Jon: Quero que você leve 500 dos nossos navios a vapor e queime os portos de Porto Real e Lannisport. Mate tudo que estiver no caminho.
Wyman, Maege e Brynden olham para Jon, surpresos.
Jon Avalon: Meu dever é com meu povo, e só isso.
Almirante: Sim, senhor.
Jon vira para Wyman Manderly, Maege Mormont e Brynden Tully:
Jon: Vou fornecer armaduras e espadas para os homens do Norte, e só isso. Um aviso ao seu rei: não sou seu vassalo, muito menos seu irmão. Se ele achar que pode me ordenar ou me legitimar como um Stark, é muito enganador.
Jon, com ódio na voz: Não preciso da permissão para governar meu reino. Se Robb quiser as terras de Sempre Inverno, que eu enfrente 1 vs 1. Eu acabarei com ele.
Jon olha para cima: Deuses Antigos, vejam essa vergonha que Robb cometeu.
Deuses Antigos: Eles ousam querer que nosso filho lute por um peixe vestido de pele de lobo.
Wyman, Maege e Brynden ficam em silêncio, chocados, enquanto um vento desce ao redor deles.
Deuses Antigos: Eddard Stark está vivo, um veado em pele de lobo, uma vergonha para a Casa Stark
O vento se intensifica, formando uma tempestade de neve ao redor de Jon Avalon .
Deuses antigos: Vá para Yi-Ti, clame pela deusa de Yi-Ti.
Jon: Irei, não se preocupe.
Deuses Antigos: Bom trabalho, filho do Norte.
Uma tempestade se dissipa. Wyman, Maege e Brynden resolveram o estado de choque após a revelação de Deuses Antigos.
Jon: Vocês podem descansar por hoje em uma mansão. Amanhã, volte para seu rei e contem o que aconteceu aqui.
Jon: As Terras além da Muralha, as Terras de Sempre Inverno, são lugares sagrados, respeitados por todas as religiões.
Jon: Levem-nos para uma mansão.
Rhaella: Posso levá-los, marido?
Jon se aproxima da avó e esposa, a beija: Leve a folha e os magos de fogo com você.
Rhaella: Claro.
Rhaella olha para os vassalos do Rei Robb:
Rhaella: Vamos, Wyman Manderly, Maege Mormont e Brynden Tully.
FIM
MiiaC (MiiaaC) on Chapter 1 Tue 17 Sep 2024 12:52AM UTC
Comment Actions