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Memento Mori | E você vivera

Summary:

História escrita por mim ao me inspirar em uma obra que li aqui no Wattpad.

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Sabrina "Sara" Beauteast, é uma aluna transferida do castelo bruxo para Hogwarts, mesmo estando tão longe de sua terra, ela tenta ao máximo se sentir em casa na nova escola. Porém ela só não esperava que seu famoso azar iria segui-la até ali.

Ela irá se deparar com algumas desventuras em Hogwarts, além de tentar provar a todos custo que seu professor de poções seria um vampiro, junto com mistérios de seu passado, ela percebe que pode estar mais ferrada do que pensa.

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Se algo dessa história ficar muito parecida com outra, fale comigo, não precisa brigar não. Pois gosto de colocar frases, que eu achei legal. Se pertencer a alguma de suas histórias, ou de alguém que você conheça, é só me avisar que eu coloco dedicatória no capítulo. Ou se você preferir, eu tiro da história.

Aviso legal Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores.

Notes:

Olá, eu sou Nina, a autora dessa fanfic, eu tô passando aqui, para dar alguns avisos. Essa é tecnicamente minha primeira história, eu me inspirei em uma fanfic que eu li há alguns anos atrás, então caso haja algo semelhante, foi por que eu usei de inspiração, porém pode ser que haja, mais coisas, como outras obras, não só de Harry Potter, mas caso seja muito parecido, entre em contato comigo, tanto pelos comentários ou no privado, sem problema nenhum, e eu imediatamente irei, por a dedicatória no final do capítulo <3

Eu usei uma marcação diferente para sinalizar mudança de tempo/cena e para mudar o ponto de vista de um personagem para outro, a mudança será feita com os seguintes símbolos.

♱ Para Sara;

✟ Para Snape;

E caso apareça ✞ será para outros personagens, incluindo até a narração.

Espero que todos gostem, boa história.

Chapter 1: Missão Suicida

Chapter Text

O ano letivo em Hogwarts já havia começado a três semanas, e foi tudo surpreendentemente tranquilo, poderia se dizer que é o início mais tranquilo que essa escola teve desde que Harry Potter chegou. Pela primeira vez em quase cinco anos, um ano começa e não houve nenhum incidente, tudo isso para a "alegria" do professor de poções, Severus Snape.

Ele era um homem frio, mal-humorado e amargurado, exatamente como seus alunos se referiam ao falar sobre ele, ou a como ele era na maior parte do tempo, sempre vagando pelos corredores, observando caso, houvesse algum aluno perambulando fora da hora, para que pudesse punir e tirar pontos da casa do aluno em questão.

Sendo acompanhado por sua capa, sempre esvoaçante, que o caracterizava como o "Vampiro das masmorras", de quem os alunos tinham tanto medo, independente da idade dos alunos, todos temiam ficar à sua presença, dos mais novos, aos mais velhos do último ano, em sua maioria se sentiam totalmente vulneráveis em, estar ao lado deste homem aterrorizante.

É claro que em sua maioria, se sentem assim, entretanto não são todos, por exemplo, Potter; pode se dizer que é um dos poucos que não tem um receio completo à presença de Snape, e esse número aumentou para dois, a alguns meses, onde uma nova aluna surgiu, ao final do ano letivo. Algo que não costuma acontecer, tanto a transferência de aluno, no final do ano, quanto o fato, de não "temer", Snape.

A garota em questão, poderia ser considerada tão problemática quanto Potter, suas desventuras foram desde, se perder por três dias por fora do castelo, passar a madrugada fora da sua sala comunal, por não ter gravado a senha e, até mesmo, cair no telhado mais alto da escola para tentar pegar sua varinha, que acabou derrubando de sua mão, enquanto voava na vassoura mais antiga da escola, aparentemente por uma aposta feita.

Para completar o desgosto de Snape, a garota havia sido selecionada à sua casa, uma aluna da sonserina, para o homem o chapéu seletor, com certeza havia errado na escolha, já que pelo simples jeito inconsequente da garota, ela devia ser ao menos ser considerada para a Grifinória. Ele poderia dizer que no mínimo, as reclamações como chefe da casa das cobras, aumentaram de 10% para 45% desde que essa garota entrou, sua dor de cabeça era recorrente, sempre que ouvia seu nome ser chamado, e que normalmente vinha acompanhado de alguma reclamação, referindo-se a Beauteast. Sabrina Beauteast, esse é o nome da adolescente de dezesseis anos que vem atormentando a existência de Snape a poucos meses, mas que o faz questionar a realidade do tempo, pois parece que foram anos de perturbações, seu sono não era mais como antes, os chás calmantes? Duplicaram-se suas xícaras, era surreal como uma garota sozinha conseguia ser tão incômoda como o trio de ouro inteiro.

✟ ✟ ✟

Sou chamado para uma nova reunião, pela terceira vez em menos de uma semana, uma reunião convocada pelo lorde das trevas, ocorrendo com seus principais seguidores, estando presentes além de mim, os Malfoy's, Lestrenge's, Greyback e Bartô Crouch Jr, entre diversos outros, que tinham expressão de espanto a cada grito de fúria, que vinha de nosso lorde. Eu estava exausto, eu mal havia conseguido dormir corretamente entre o tempo de aula e essas reuniões, o tempo era de acabar a reunião, e eu voltava a Hogwarts e já era quase manhã, onde eu já tinha que me preparar para "levantar" e ir me organizar a dar aula, para aqueles alunos incompetentes, incapazes de aprender o básico de poções.

Estou com meu olhar baixo, com pensamentos realmente distantes, e é quando ouço meu nome ser chamado por ele.

- Severussss... Ouviu o que eu disse? - O homem de aparência ofídica perguntou-me lançando um olhar irônico.

- Peço perdão senhor pela falta de atenção - Abaixo minha cabeça em submissão, eu não deveria ter tido este descuido.

- Permitirei passar dessa vez, mas como um aviso, e para mostrar o quanto sou misericordioso, você estará liderando a missão de hoje. - Disse sorrindo em minha direção mostrando seus dentes de serpente.

- Sim, mestre. Farei isso com prazer - Reverencio, me levantando da cadeira, sabendo que essa missão provavelmente iria durar toda a madrugada e não só a noite.

- Bom. - Sorriu e olhou para seus outros comensais como um aviso - Vocês iram até um velho conhecido, e iram trazê-lo até mim, ele será um de meus aliados, quero que deixe isso bem claro, Severus.

Eu ajoelho à sua frente, e ergo meus olhos acenando para ele, confirmando sua ordem. Ele nos passa as informações de onde o homem mora, e fomos até o local. Foi um pouco mais complicado do que pensamos, para encontrar o lugar, mesmo que o mestre tenha explicado, e avisado ligeiramente sobre que tipo de pessoa era aquele homem que estávamos à procura, ninguém teria imaginado tudo o que aconteceria.

Era um local praticamente isolado do resto do mundo, se fosse possível dizer isso, poderia ser considerado mais isolado e distante do que a própria Hogwarts. A casa estava visível para todos nós, o que achei incomum dada as circunstâncias, porém entramos no terreno sem nenhum problema aparente, entretanto assim que atravessamos os portões, a magia se agitou, o dono da casa a essa altura já sabia que estávamos ali. Mas para a surpresa de todos nós, novamente nada aconteceu, nenhum som, nenhum movimento, eu olho de relance para Lucius, que também pareceu perceber, e franzir a testa antes de colocar a sua máscara novamente. Olhei ao redor, procurando algum lugar por onde o homem poderia fugir, porém tudo que havia ali além do portão por onde acabamos de atravessar, e a grande casa para onde estamos andando, havia somente árvores, muitas árvores grandes e altas, tornando a volta do terreno uma floresta muito densa, e dificilmente seria simples fugir por ela, a menos é claro, que a pessoa conhecesse aquele lugar como a palma da mão. Mas ainda sim, não acho que essa será uma rota de fuga, que o velho tomaria.

Antes de continuarmos andando, até chegar na porta da casa, eu ponho minha máscara também, tomando um último suspiro com o ar fresco. Chegando na porta, lancei um simples feitiço que explodiu a maçaneta, liberando nossa entrada na casa. Um por um fomos entrando na casa, aquele lugar era muito maior por dentro do que parecia vista de fora, um provável feitiço de expansão era utilizado ali, tinha pelo menos três lances de escada levando para os andares de cima.

- Vocês vão vasculhar aqui embaixo, e nós iremos procurar no andar de cima. - Dou as ordens, dividindo o grupo em dois com oito comensais em cada.

Subo as escadas, sendo acompanhado pelos comensais que ficaram comigo, incluindo Lucius. Havia no corredor algumas portas, fomos abrindo vasculhando por cada uma delas, entrei em uma porta onde havia muitas poções, provavelmente ali era um laboratório, isso chamou minha atenção, havia algo muito errado ali. Me aproximo das prateleiras e muitas das poções ali poderiam custar uma fortuna, além de quão raras eram, no entanto, todas parecem terem sido produzidas aqui, o que me leva a crer que o homem de quem viemos atrás, realmente não é alguém comum.

De repente sinto como um arrepio subindo por minha espinha, eu poderia ter considera isso como um mal pressentimento, mas isso seria besteira, contínuo então a procurar por outros cômodos daquele corredor, até que ouço um grito sinalizando que havia encontrado, era a voz de Lucius, que chamou até uma das portas. Essa tinha uma madeira mais escura, e era possível se ouvir o crepitar de fogo vindo de dentro do cômodo, Greyback avançou sobre a porta e com um único pontapé, a porta foi violentamente levada ao chão em um estrondo.

Ao atravessar a porta, era possível ver que, o lugar todo era repleto de prateleiras com livros e poções, além de algumas relíquias de aparência muito antiga, era um escritório gigantesco, muitos dos livros ali, tinham títulos sobre a magia antiga, e olhando mais a fundo pelo escritório, pude ver a poltrona que estava de costas para a porta, essa que agora jazia no chão, havia alguém naquela poltrona, de frente para a lareira que estava acesa, queimando como o inferno, a sala estava visivelmente mais quente que o restante da casa, acompanhando uma atmosfera silenciosa e sombria, até que o homem sentado na poltrona se pronuncia.

- Eu estava esperando por vocês. Pensei que chegariam mais cedo, sabe que não é educado deixar alguém esperando - Disse uma voz calma e quase divertida, com um tom de voz que não acompanhava a atmosfera sombria da mansão.

- Você sabia que iríamos vir? - Indaguei confuso, eu estava curioso na verdade, ele parecia estar muito calmo para alguém que estava na presença de comensais da morte, já que ele parece saber quem somos, e quem nos mandou.

- De fato, foi como eu disse, meu senhor. Eu estava esperando, estou surpreso na verdade, pensei que o seu lorde me daria o prazer de sua presença, posso dizer que estou ligeiramente decepcionado, no entanto. - O homem levantou-se de seu assento e, contornou a poltrona revelando seu rosto para nós. - Que cabeça a minha, não é? Nem sequer me apresentei a vocês, sou Magnus Beaumont.

Ele era um homem de meia idade aparentemente, porém muito bem cuidado, um verdadeiro puro-sangue aristocrata, se eu pudesse ter um palpite. Ouço alguns suspirarem com surpresa atrás de mim, seu sobrenome me parecia antigo e familiar, porém nada além disso. Ele sorriu para nós com simplicidade, percebendo que alguns o reconheceu, também notando a chegada dos outros, que antes ainda estavam no andar de baixo, assim ele caminhou até sua mesa de escritório e sentou-se em sua cadeira.

- Agora vão em frente, digam o que querem. - Disse o homem sem muito rodeio entrelaçando suas próprias mãos, voltando sua atenção em mim.

- O mestre solicita que você vá até ele, e se torne-se um aliado. - Digo francamente, assim como ele sem rodeios.

- Bem pragmático na minha opinião. Bem, eu receio que terei que decepcionar os senhores, e senhoritas. - Falou parecendo desanimado, logo tornando a expressão em neutra - Mas eu não irei a lugar nenhum, e eu entendo que vocês estão prontos para me torturar até que eu mude de ideia, ou algo do tipo, mas pelo que me parece vocês sequer sabem quem eu sou, então eu gostaria de informar a vocês que o vovô aqui, para o azar de todos vocês, é um dos mais poderosos bruxos ainda vivos neste século, não querendo me gabar, obviamente.

Olho para ele sem compreender exatamente o que ele queria dizer com tudo isso. E então o homem acena sua mão e a porta simplesmente volta para o lugar.

- Magia sem varinha?! - Um dos comensais exclamou.

- Sim, mas é como eu disse, eu não sou o único bom nisso - Ele disse começando a resmungar para si mesmo, parecendo se esquecer de nossa presença brevemente - Tem um garoto também, infelizmente não consigo me lembrar muito bem do nome dele, soava como oceano, ou água do mar se não me engano. Realmente não me recordo, mas creio que em alguns minutos isso não fará diferença para nenhum de nós.

- Você irá vir com a gente. - Firmo um passo para frente.

- Meu garoto, nós não iremos a lugar nenhum, eu irei ficar aqui, com minha amada esposa, que me deixou a poucas semanas. - Revela de repente, com melancolia - Nós iremos. Todos nós juntos.

Eu chego para trás, tudo isso era estranho, tudo cheirava a armadilha, esse homem parecia calmo demais, era como se....Ele já havia aceitado a morte. Por isso toda a calmaria, ele estava planejando morrer, toda essa casa...Era como uma bomba relógio.

Olho para trás, e vejo Lucius pôr a mão em sua máscara, ele retira a máscara e olha para mim com desconfiança, também retiro a máscara, e olho para os outros que estavam meio espalhados.

- Isso é uma armadilha! Ele vai explodir a casa e todos nós! - Tentei aparatar da casa, assim como todos, mas nenhum de nós conseguimos sair do lugar, aquele velho havia bloqueado a aparatar da casa, tentamos correr para a porta do escritório, porém a mesma estava trancada, então mais uma vez Greyback arrebentou a porta e correu escada abaixo, o resto de nós corríamos mais de vagar pela falta das habilidades da licantropia, a risada do velho ressoando atrás de nós, como um réquiem diabólico.

Tudo acontecia mais lentamente em minha percepção, todos estavam desesperados, era como se a morte pela primeira vez em anos, estivesse ali com todos nós, perseguindo cada um de forma lenta, a porta da entrada parecia mais longe do que quando entramos, como se estivéssemos voltando para trás ao invés de ir para frente. Eu tentava aumentar minha velocidade, os outros pareciam estar sendo arrastados para trás. Eu me lanço contra a entrada e atravesso a porta como um raio, de repente todo o ar parece voltar até meus pulmões com violência, isso me faz desacelerar, e vejo alguns comensais passarem por mim correndo até passarem do portão o suficiente para desapareceram com um aparatar, restava pouco para que eu conseguisse o mesmo, porém faltando menos do que talvez fosse sete passos para atravessar o grande portão da entrada, houve uma explosão, a primeira onda de magia me atingiu ferozmente, me derrubando, e mal tive tempo de erguer um escudo para evitar a maior força de impacto, assim que o escudo foi criado, a força maior me atingiu, e junto a magia, que atravessou o escudo, foi tão rápido que mal consigo realmente sentir o que aconteceu. Tudo o que se manteve na minha mente é o som da risada de Beaumont, que é a única coisa que girou na minha cabeça até que sinto a escuridão me abraçar e me levar até a inconsciência.

✟ ✟ ✟

Sinto o ar gélido a minha volta, o chão duro e frio onde eu estava, tudo me trazendo de volta ao mundo dos vivos, abro meus olhos com dificuldade, eu mal consigo trazer o ar até meus pulmões, eu estava com o rosto no chão, onde pedras, me feriram pelo impacto que tive ao cair no chão, não era a primeira vez que algo do tipo acontecia comigo, mas nunca dessa maneira. Tento me erguer do chão, porém sinto como se alguém estivesse lançando um cruciatus em mim, todo o meu corpo se contrai, um dor insuportável dilacerando meus músculos, eram realmente como se meus músculos e ossos estivessem se partindo em vários lugares, não sei o quanto isso pode ter durado, mas assim como de repente veio, se foi. Eu ofego com dificuldade me virando para cima, ainda estou no chão, mas agora posso ver o céu, e não era mais madrugada, porém ainda era muito cedo, ainda era possível ver estrelas brilhando fracamente no céu acima, fecho meus olhos, concentrando-me em tudo o que eu estava sentindo, e sem surpresa meu corpo inteiro estava doendo, não como antes, mas provavelmente havia feridas e sangue escorrendo por elas.

Faço um esforço e consigo me sentar, sentindo em seguida minha cabeça girar, meus ouvidos zumbiam dolorosamente, provavelmente receberam algum dano com a explosão. Passo a mão por elas para comprovar e sinto o sangue ainda viscoso descendo por elas. Olho à minha volta e vejo que estou fora do terreno da casa, fora do portão, eu poderia arriscar um aparatar para a floresta de Hogwarts, mas com certeza eu precisaria de ajuda para chegar até o castelo, tenho certeza que Pomfrey entenderia.

Mas antes eu precisava verificar o lugar, o que havia restado dos que não conseguiram sair a tempo, para quando eu fosse chamado novamente por Voldemort. Olho para o chão e acho minha varinha a alguns passos longe de mim, me arrasto até ela e seguro com firmeza em minha mão, fecho meus olhos pela dor no meu lado direito, Pomfrey teria um bom trabalho dessa vez, ponho minha mão sobre as costelas que doem a cada vez que eu respiro.

Me levanto com dificuldade e manco até a casa, vendo fogo azul queimar em vários pedaços, encontro mortos ou pedaços deles por todos os lugares, inclusive o velho, que sobrou menos da metade de seu corpo, mas o suficiente para que fosse reconhecido, vendo o que sobrou, posso sair desse maldito lugar. Dou um passo para longe do resto do corpo do velho, porém sou agarrado, e olhando para o chão era a metade do homem, o braço que sobrou, segurava meu tornozelo com força, seu único olho restante brilhava de forma intensa, era como magia antiga fluindo pelos poucos segundos que o corpo ainda tinha de vida, mantendo ele como uma maldição, sua mão queima a minha pele como chamas do inferno, e então sua mão cai, finalmente sem vida.

Eu consigo sair de lá com velocidade, ignorando toda a dor, inclusive a do meu tornozelo que subia cada vez mais pela minha panturrilha, ainda como o toque daquele homem, assim como um fogo invisível. Eu corria, sentindo adrenalina consumir meu corpo, aquilo...era medo, havia tempo que eu não sentia algo assim, ao atravessar o limite da área, vou com tudo de encontro ao chão, mas eu já tinha a distância perfeita.

Consigo aparatar, reconhecendo imediatamente o lugar onde estou estirado agora, porém, ainda permaneço no chão, e com um acenar trêmulo, com a varinha em minhas mãos, uma corça surge e logo vejo ela desaparecer correndo em direção ao castelo, então sinto todo o meu corpo cedendo ao desgaste, ainda tento me levantar do chão minimamente, mas é um esforço fracassado, sentindo ainda minha respiração rápida e entrecortada, eu estava hiperventilando, ao fechar meus olhos, volto a ver aquele homem agarrado na minha perna, abri meus olhos mais uma vez horrorizado, sentindo minha respiração ainda pior do que antes, e meu coração batendo disparado contra meu peito. Vendo pontos negros, sinto minha consciência se esvaindo, e a última coisa que passa em minha mente é o som da risada de Beaumont.