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Arcane

Summary:

Existira neste mundo alguma “ordem” que está além da compreensão humana, capaz de manipular o destino das pessoas? Será ela o que conhecemos por “Mão de Deus”. A única certeza é que ninguém é livre para controlar sequer suas próprias vontades. O homem empunha a espada para esconder a pequena ferida que há em seu coração, gravada em um passado remoto e esquecido no fundo de sua memória. O homem agita espada para poder partir deste mundo com um sorriso no rosto, enquanto se lembra de um passado remoto, guardado em seus pensamentos.

Num mundo governado por deuses, onde a magia e ciência coexistiam, muitos buscam seu lugar no mundo. Hércules é um rapaz diferente dos outros, ele nasceu diferente com uma força descomunal, com um destino tanto glorioso como trágico ele lutara para encontrar seu lugar e tornar seu nome uma lenda.

Chapter 1: O começo

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Capítulo 1 – O começo

 

O sol já começava a nascer no horizonte dando início a mudança, numa pequena fazenda, mais especificadamente dentro da casa, uma figura se declarou mais cedo que as demais que moravam no lugar, era um rapaz alto, aparência forte e imponente. Seu rosto é bem definido, com traços angulosos e marcantes, queixo firme, bochechas discretas e maçãs do rosto levemente salientes. Olhos grandes e intensos, de cor azul, e nariz reto e proporcional. Seu cabelo é preto, volumoso e levemente desgrenhado, com mechas espetadas e bagunçadas que caem parcialmente sobre sua testa e laterais do rosto, a parte traseira do cabelo é mais curta, mas igualmente desalinhada.

Seu corpo é extremamente musculoso e definido, com peitoral largo, ombros largos e braços fortes e vascularizados, deixando evidentes que possuía muita força física. Os músculos do abdômen são bem marcados, com orientação física e disciplina específica.

Estava vestido com uma túnica branca simples, rasgada no ombro esquerdo, deixando seu peitoral e braço esquerdo completamente expostos. A peça é amarrada de modo improvisado no ombro direito, revelando seu físico imponente. Na cintura, há um largo cinto vermelho com detalhes dourados, incluindo um medalhão redondo no centro, que serve tanto como adorno quanto como cinco funcionais. A parte inferior do corpo estava coberta por calças largas pretas, e os pés cobertos por botas e nos pulsos usavam pulseiras douradas.

O jovem se mexeu silenciosamente para não despertar os demais que ainda se encontravam dormindo profundamente. Ele foi até a parede de seu quarto, pegou seu arco e flecha, e o que mais iria precisar, em seguida foi em direção a porta da casa. Fazia frio do lado de fora, e o céu ainda se encontra em sua grande maioria escura.

O jovem rapaz de 15 anos, massageou os braços musculosos e deu início a sua caçada. Ele segue em direção à floresta. Enquanto avançava o sol subia ao céu aumentando mais sua área de visão, ele olhou o ambiente ao redor a procura de pistas do animal que serviria de presa para ele e sua família, depois de alguns minutos andando algo chamou sua atenção no chão, eram pegadas.

“Cervo” inventou o jovem Hércules.

Ele seguiu a trilha deixada pelo animal e depois de mais de alguns minutos, ele localizou seu alvo. Era um cervo alto com pelagem branca como a neve, longos chifres e olhos azuis. Hércules parou pronto para armar seu arco e disparar uma flecha contra o alvo, contudo o cervo percebeu sua presença e saiu correndo rapidamente.

O garoto bufou irritado e voltou a perseguir uma criatura que para sorte dele não havia ido longe, seguindo os rastros, Hércules viu que as pegadas levavam a algumas ruinas. Ele atrapalhou para dentro das ruínas até que depois de alguns minutos andando ele avistou o cervo abaixo do morro onde se encontrava. Dessa vez com mais cuidado ele se posicionou, puxou o arco das costas e em seguida pegou uma flecha de seu aljava. Colocando-a com cuidado em seu arco, Hércules deixou a corda ao máximo até que ela alcançou sua garganta, ele mirou com cuidado no local em que iria lançar a flecha, sentindo-se seguro o suficiente ele disparou a flecha que acertou o cervo na axila da pata direita.

O animal relatou de dor após ser atingido, mas caiu no chão incapaz de correr. Hércules sorriu por dentro para conseguir capturar sua presa. Agora faltava apenas fazer uma coisa, ele desceu do lugar em que estava e foi até o cervo que agonizava. Agachando-se ao lado dele, pegou a faca que levava presa sua cintura, colocou a lâmina no pescoço do cervo e a desceu suavemente, a lâmina perfurou o pescoço do cervo e desceu suavemente enquanto o sangue escorria devagar para fora e o animal fechava os olhos suavemente como se estivesse ao invés de morrer, caindo num profundo sono do que nunca mais acordaria.

Com tudo finalizado, Hércules guardou sua faca de volta na bainha e estava prestes a pegar sua presa abatida e leva-la consigo para casa quando uma mão gigante surgiu e agarrou o cervo morto. Num movimento rápido Hércules agarrou o animal e tentou puxar-lo de volta, apenas para ser arrastado junto com sua presa para o chão abaixo de onde estava, onde viu a quem entregou a mão gigante.

Hércules voltou seus olhos para criatura que fez isso e viu que era um monstruoso grande e forte, ele possuía o dobro da altura de um homem, musculoso, pele acinzentada, olhos amarelos e chifres nas laterais da cabeça e estava com uma tanga feita de couro ao redor da cintura e ao lado dele estava um grande totem de pedra.

- Troll. – disse Hércules.

Trolls são seres gigantes ostentando um conjunto de grandes presas na ponta de seus rostos. Eles são criaturas violentas que são agressivas com todos que cruzam seu caminho. Apesar de sua hostilidade e brutalidade aparente, os Trolls parecem ser criaturas inteligentes, já que são capazes de falar e têm sua própria língua nativa, além de terem suas próprias tribos onde nascem e são criadas.

O monstro falou algo que conseguiu entender um pouco, mas não deu importância de nenhuma maneira, afinal ele queria apenas sua caça de volta.

Normalmente até mesmo um grupo de soldados armados, eram ou caçadores que fugiam quando desse de cara com um troll. Afinal, esses monstros são fortes ou suficientes para massacrar grupos inteiros. Mas Hércules não tinha tempo de ficar com medo, levando a mão direita para suas costas pegaram o machado que levava preso.

O monstro atacou primeiro usando o totem que levava, ele girou o objeto pesado em sua direção visando acertá-lo, sucessivas vezes. Hércules desviava dos ataques do monstro e revivia com golpes do machado nas pernas da criatura, mas o monstro não estava sendo incomodado pelos machucados provocados pela lâmina.

Após desviar de outro golpe, Hércules descobriu que primeiro mudou sua estratégia de batalha, segurou o machado pelo cabo com ambas as mãos e assim que viu a abertura que precisou, Hércules lançouou o machado que foi lançado na direção da cabeça do troll, acertando o monstro na testa.

O impacto da cabeça do machado contra a sua própria cabeça fez com que o troll cambaleasse para trás, isso deu a Hércules a oportunidade que ele precisava para agir. Ele correu em direção ao monstro e rapidamente escalou, o corpo dele até chegar em sua cabeça, onde desferiu um poderoso soco que abalou ainda mais o monstro ferido e depois mais outro soco e em seguida Hércules pulou para o lado levando o monstro consigo e o derrubando no chão.

O monstro tentou se levantar, mas usando sua força Hércules conseguiu mantê-lo no chão, em seguida estendeu a mão direita para frente e o machado que havia caído no chão devido a força de ferida nos golpes voou em direção a sua mão.

Assim que a pele da palma de sua mão entrou em contato com a madeira do cabo, Hércules fechou a mão ao redor do cabo do machado e levantou a arma a desceu com força em direção a cabeça do troll que dessa vez morreu quando o metal do machado rachou sua cabeça.

Ao confirmar que a criatura estava morta, Hércules ofegou um pouco cansado, afinal ele não imaginava cruzar o caminho de um troll, tão cedo logo pela manhã. Após isso guardou seu machado de volta nas costas, pegou o cervo abatido, o colocou sobre os ombros e deu início ao seu caminho de volta para casa.

Depois de alguns minutos ele chegou na fazenda de sua família e como era de se esperar, sua mãe e seus irmãos já estavam acordados. A primeira pessoa que ele avistou foi sua irmã Laonome.

- Irmão. – disse ela com seu tom de voz animado.

Laonome, era sua irmã e mais nova e gêmea de seu irmão Ifícles.

Laonome é uma jovem garota com olhos cor de rosa e cabelo ruivo curto. Trabalha em uma fazenda desde a infância deu um corpo atlético. Ela é frequentemente vista como uma camisa de mangas compridas, macacão preto e botas de trabalho pretas.

Ela foi correndo até ele, sorrindo de forma gentil.

- Laonome. – disse Hércules.

- Vejo que a caçada foi boa. –disse Laonome.

- Sim. – disse Hércules.

A dupla seguiu em direção a casa onde viviam, enquanto seguiam até lá, viram o irmão deles saindo do celeiro. Ao ver seu irmão mais velho e sua irmã gêmea, Ifícles foi até eles.

- Irmãos. – disse Ifícles.

- Irmão. – disse Hércules.

- Irmão. – disse Laonome.

Ifícles é um rapaz, assim como sua irmã possuía cabelo vermelho e, ele assim como seus irmãos possuía um porte físico atlético e levemente musculoso. Mas seu porte físico não se igualava ao porte físico de seu irmão mais velho. Foi então que ele percebeu o cervo que Hércules havia abatido e não pode deixar de conter um sorriso.

- Vejo que vamos comer bem hoje. – disse Ifícles.

- Sim. – disse Laonome animada.

Hércules nada disse, após isso ele seguiu em direção a casa deles, onde chegando na cozinha encontraram a mãe deles. Alcmena Damenfelt é uma mulher alta, e pele clara, cabelos vermelhos longos e olhos escuros, além do fato de ser, ela também ser mais alta e bonita que a maioria das mulheres de sua idade, sendo mais velhas ou mais novas do que ela.

Alcmena usava um vestido simples com um avental branco por cima.

Ela olhou para seus três filhos mais velhos, enquanto os dois mais novos Gortis e Serena que estavam brincando perto de onde sua mãe estava. O menino Gortis possuía pele clara, cabelos escuros e olhos verdes, sua irmã Serena possuía pele clara, cabelos escuros e olhos escuros.

Os dois menores pararam de brincar ao perceber o retorno de seus irmãos.

- Pois bem. Vamos ajeitar tudo para comermos esse cervo no almoço. – disse Alcmena.

Os três irmãos foram trabalhar, cada um cuidando do que tinha de cuidar na fazenda.

Hércules estava do lado de fora, com sua caça pendurada de cabeça para baixo pelas patas traseiras por uma corda e em seguida começou a limpa-lo para poderem consumir a carne do cervo.

Em pouco tempo, ele tinha limpado completamente o animal e cortado sua carne, sua mãe o mandou guardar uma boa parte para eles e outras partes três partes, duas partes seriam dadas a vizinhos amigos da família e uma terceira seria levada ao mercado para ser vendida.

Hércules detestou à última opção, já que isso significava ir até a cidade e negociar com os comerciantes que não gostavam dele.

Mesmo assim, Hércules obedeceu a vontade de sua mãe.

Ele pegou as partes de carne separadas e seguiu seu caminho.

Eles moravam em Buena Village, uma pequena vila situada nas vastas planícies da Região de Fittoa do Reino Asura. Ela está localizada no norte de Fittoa, mais perto do corredor leste-oeste das Montanhas Red Wyrm.

Buena é uma pequena aldeia rodeada por uma vasta extensão de campos agrícolas e pradarias, composta por aproximadamente trinta famílias, onde a maioria das casas é construída bem distante umas das outras. A maioria dos aldeões dedica-se à agricultura. O principal produto da aldeia é o trigo Asuran, usado para fazer pão. Além do trigo, também são cultivados vegetais e flores de Vatirus, que são um componente principal na fabricação de perfumes e também comestíveis. Nos limites da vila, existe uma floresta onde monstros aparecem ocasionalmente. Uma torre de vigia também é construída perto da borda para vigiar monstros e outras atividades relacionadas à floresta. Uma vez por mês, um grupo de jovens, composto por cavaleiros, caçadores e a milícia local, se dirige à floresta e extermina os monstros que vêm acumulando suas espécies.

Depois de caminhar por alguns minutos, Hércules chegou na casa de uma das poucas famílias que gostava dele e sua família. Ele bateu suavemente na porta e poucos segundos depois a porta foi aberta, por uma pessoa, uma mulher muito bonita que tem cabelos castanho-avermelhados presos em um meio coque, fios de cabelo na altura do peito descansando em ambos os lados dos ombros, olhos roxo-violeta e um corpo muito esguio e voluptuoso com seios muito grandes. Ela usava uma roupa de empregada, óculos ovais e uma faixa no cabelo com faixas em ambos os lados.

- Olá Lilia. – disse Hércules.

- Senhor Hércules. – disse a empregada Lilia.

A mulher falava num tom de voz tão sem emoção que mais parecia que ela era uma estatua que ganhou vida com feitiço, mas sem nenhuma humanidade.

- Minha mãe mandou trazer isto. – disse Hércules.

Ele estendeu o braço segurando o grande pedaço de carne de cervo que havia matado, a mulher pegou a carne com ambas as mãos calmamente, Hércules estava prestes a se retirar quando ambos ouviram sons vindo do interior da casa, e viram que era uma mulher acompanhada de um rapaz adolescente e duas meninas.

A mulher que vinha acompanhada perguntou a Lilia quem era, a empregada respondeu o que fez os que se aproximavam sorrir.

- Hércules. – disse o grupo.

A mulher que estava com os mais jovens era Zenith Greyrat, é uma mulher de beleza serena e nobre. Sua pele clara e macia, os olhos azuis brilhantes e os cabelos loiros amarrados num coque simples, ela é uma mulher muito bonita que tem cabelos loiros que ela normalmente prende em um rabo de cavalo com mechas na altura do queixo penduradas em ambos os lados, olhos azuis sombreados, ela tem uma constituição esguia e uma figura voluptuosa com seios grandes.

Junto a ela estavam duas meninas, uma menina loira era Norn Greyrat, é a segunda filha de Paul Greyrat e Zenith Greyrat, irmã mais nova de Rudeus Greyrat e meia-irmã mais velha de Aisha Greyrat, ela parecia uma versão menor e mais jovem de sua mãe, a outra menina era Aisha Greyrat, filha de Paul Greyrat e Lilia Greyrat e meia-irmã mais nova de Rudeus Greyrat e Norn Greyrat.

Lilia Greyrat é uma mulher madura de beleza discreta, mas encantadora. Tem cabelos ruivos longos presos em um rabo de cavalo, olhos violetas escondidos sob óculos finos e um sorriso gentil, mas cheio de melancolia. Seu corpo é esguio e bem proporcionado, com curvas naturais suavizadas pelos trajes típicos de empregada doméstica da vila.

Aisha possuía cabelos castanho-avermelhados que partem do meio da cabeça, emolduram o rosto e prendem atrás da cabeça. Ela também tem olhos verdes e seu dente canino fica bem visível quando ela sorri. Ela estava vestida com uma roupa de empregada doméstica de tamanho infantil, criada com materiais de alta qualidade por sua mãe, Lilia Greyrat, decorada com bordados de babados.

O último era um rapaz Rudeus Greyrat, o filho mais velho do casal Greyrat, Rudeus é um rapaz de altura média (1,75 cm), um corpo musculoso apesar de ser um mago e estava vestido com roupas cinzas, possuía cabelos castanho-claros e olhos verdes, e levava na mão direita um cajado de praticar magia.

Era um velho amigo dele.

- Olá pessoal. Vim entregar um pouco da carne de cervo a pedido da minha mãe. – disse Hércules entregando o pedaço de cervo.

A empregada Lilia pegou o pedaço e o levou imediatamente para a cozinha, enquanto a esposa de Paul, Zenith agradecia, Hércules respondeu educadamente que ela não precisava agradecer, e se virou pronto para ir embora.

- Espera Hércules. Eu vou com você. –disse Rudeus.

Hércules parou e esperou Rudeus vir se juntar a ele e a dupla partiu rumo ao próximo destino.

 

Chapter 2: Rumo ao próximo destino

Summary:

A continuação chegou

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Capitulo 2 – Rumo ao próximo destino

 

Após deixar a casa da família Greyrat, Hércules seguiu seu caminho rumo a próxima casa na companhia de seu amigo Rudeus. A dupla seguia em direção a uma casa que ele pessoalmente queria ir e ver uma pessoa em especial.

Em pouco tempo ele se viu a poucos da casa, mas diferente da casa onde vivia, a família dessa casa morava numa pequena cabana de madeira.

Hércules parou diante da porta e com a mão direita deu leves batidas na porta da casa, depois de alguns segundos a porta da cabana foi aberta, e a pessoa responsável por abri-la perguntou.

- Olá Mumei. – disse Hércules.

- Oi Mumei. – disse Rudeus.

- Oi Hércules. Oi Rudeus. - disse Mumei.

Mumei é uma menina de 10 anos com uma beleza delicada e etérea, seu rosto é fino e suave, com feições arredondadas e expressivas. Olhos grandes, de um tom vermelho intenso. Seus cabelos são castanhos escuros, presos em dois coques baixos nas laterais da cabeça, com mechas soltas que emolduram seu rosto. Laços dourados e fitas roxas decoram o penteado, acrescentando um toque gracioso e tradicional.

Ela esta vestida com um yukata (kimono leve) de tom vermelho rosado, adornado com padrões florais brancos — provavelmente flores de cerejeira (sakura) — que reforçam sua ligação com a cultura japonesa e o clima de festival ou celebração noturna. A faixa obi que marca sua cintura é larga, de cor vermelha escura com detalhes dourados e um laço amarelo elegante amarrado na frente, dando harmonia ao conjunto.

A saia do yukata revela discretamente uma anágua ou camada inferior amarela clara com babados, que adiciona um leve toque de feminilidade e charme ao seu traje.

 com cabelo castanho curto e olhos castanho-avermelhados. Pele clara e usava um vestido simples rosa.

- Sua mãe está? – perguntou Hércules.

Mumei logo saiu correndo para chamar a mãe, logo uma mulher apareceu acompanhada de outra mais jovem.

- Hércules. – disseram as duas mulheres.

- Kirena. Mikasa. – disse Hércules.

Kirena, a mãe de Mikasa e Mumei. É uma mulher traços orientais, e aparentava estar na casa dos 30 anos. Ela tinha cabelos pretos que chegavam logo abaixo dos ombros com franjas que se repartiam no meio. Ela tinha olhos cinzentos, com uma expressão cansada, mas calma. Assim como suas filhas, usava um vestido simples com um avental branco.

Mikasa, a filha mais velha de Kirena é uma jovem garota, alta de 14 anos, possuía herança oriental por parte de sua mãe. Seu rosto é fino, de traços delicados, com olhos escuros e profundos que refletem brilho e calma. Ela possui uma franja longa que cobre parte da testa e algumas mechas laterais soltas que emolduram seu rosto, enquanto o restante do cabelo castanho escuro.

Ela estava usando um longo e elegante cachecol vermelho escuro enrolado no pescoço, cujas pontas esvoaçam levemente com o vento, acrescentando dinamismo à imagem. Sobre seu corpo veste um casaco rosa-claro, simples e funcional, de mangas compridas e levemente folgado, reforçando a ideia de conforto. Por baixo do casaco, é possível ver uma blusa ou vestido bege claro de gola alta que se ajusta melhor à silhueta, demonstrando um estilo discreto e modesto. Nos pés, ela calça botas marrons de cano médio, resistentes e de amarração frontal.

- Oi Hércules. - disse Mikasa mexendo numa mecha do próprio cabelo.

- Oi Mikasa. – disse Hércules.

- Oi Rudeus. – disse Mikasa.

Rudeus respondeu com um gesto de mão.

Hércules e Mikasa ficaram se encarando por alguns segundos quando ele se lembrou do que tinha ido fazer ali. Hércules pegou o pedaço de carne de cervo que tinha levado para casa delas.

- Minha mãe mandou entregar isso. – disse Hércules.

Kirena pegou o grande pedaço de carne de servo com gratidão estampada na face, afinal desde que seu marido morreu a alguns anos, ela tinha de se virar sozinha para cuidar da casa e das filhas, por sorte havia algumas pessoas gentis para ajudar.

- Obrigada. – respondeu a mulher mais velha.

Kirena pegou o grande pedaço de carne de servo com gratidão estampada na face, afinal desde que seu marido morreu a alguns anos, ela tinha de se virar sozinha para cuidar da casa e das filhas, por sorte havia algumas pessoas gentis para ajudar.

- Obrigada. – respondeu a mulher mais velha.

Hércules respondeu com um gesto de cabeça e então se virou para sair e seguir rumo a cidade junto com Rudeus.

- Espera Hércules. – disse Mikasa.

A dupla se voltou para ela.

- O que foi? – perguntou Hércules.

- Aonde você está indo? – perguntou ela.

- Vou a cidade. Ver ser consigo um bom dinheiro por isso. – respondeu Hércules.

- Eu vou com você. – disse Mikasa.

Hércules sabia que era perda de tempo tentar argumentar contra ela, pois desde que eram crianças a garota de feições orientais sempre conseguia convence-lo a fazer o que ela queria. Ele olhou para Rudeus, e o amigo apenas deu de ombros confirmando que era inútil discutir com ela.

- Certo. Vamos. – disse Hércules.

Mikasa olhou para trás e viu sua mãe olhando para eles, a mulher mais velha fez um movimento com a cabeça confirmando que estava tudo bem.

O trio então seguiu seu caminho pela floresta atravessando a estrada e em pouco tempo eles chegaram à cidade de Shiganshina. O casal seguiu andando pelas ruas da cidade até finalmente chegaram na área onde os mercadores montavam suas barracas e vendiam seus produtos, que eram bastante variados.

Eles foram até a barraca de um comerciante, um açougueiro, no local Hércules negociou o preço da carne da caça que abateu. Aratus Theogonis, era um homem detestável, devido aos comentários sobre Hércules ser bastardo e Mikasa por se envolver com ele.

- Aratus Theogonis. – disse Mikasa.

- Mikasa. Hércules. – disse o comerciante.

Hércules colocou o pedaço de carne que levava sobre o balcão do açougue para ser analisado pelo comerciante. Aratus olhou o grande pedaço de carne que foi colocado sobre seu balcão e deu um leve sorriso satisfeito.

- É um belo pedaço de cervo. – disse Aratus.

- Sim. Quanto vale? – perguntou Hércules.

Aratus pegou uma bolsa e tirou de dentro duas miseras moedas de cobre.

Hércules olhou para aquilo e sua expressão mudou ligeiramente para uma séria. Afinal ele sabia que um pedaço de carne como aquele vali muito mais do que duas simples moedas de cobre.

- Só isso? – perguntou Hércules.

- Agradeça por eu fazer negócio com você bastardo. – disse Aratus com desdém e desprezo.

Aquilo enfureceu Hércules, num movimento rápido ele agarrou Aratus pela cabeça e a bateu com força no balcão.

Os dois guarda-costas dele avançaram nessa hora. Contudo aqueles dois brutamontes não o intimidavam, Hércules rapidamente soltou o comerciante e desviou soco de um e em seguida revidou acertou em cheio um gancho com sua mão esquerda no queixo de seu adversário e depois virou-se para o outro que acertou um soco no lado direito de seu rosto, contudo mesmo com seu tamanho maior a força do golpe desferido pelo segundo guarda-costas, Hércules devolveu com um soco que acertou em cheio o rosto do homem grande, a força do golpe foi tanta que ele saiu voando batendo de costas contra a parede e caindo inconsciente no chão.

Aratus que havia se recuperado do golpe que levou olhou agora claramente com medo do que o rapaz tinha feito. Hércules o agarrou pela camisa da roupa e o levantou o fazendo ficar acima do chão com os pés balançando no ar e encara-lo.

- Agora escuta aqui seu nojento. Nunca mais me chame de bastardo e não venha com essa desculpa esfarrapada de que devo agradecer por você negociar comigo e tentar compra a carne por um preço muito menor do que ela vale. – disse Hércules com raiva e falando de forma fria e firme.

- Está certo, está certo. Me desculpe. O que posso fazer para compensar? - disse o comerciante claramente assustado.

- Você vai me dar todo o seu dinheiro ou eu quebro a sua cabeça. – disse Hércules.

Vendo-se sem escolha, Aratus entregou toda a sua bolsa de dinheiro para Hércules que em seguida se virou para sair dali acompanhado de sua amiga Mikasa que durante todo o acontecido permaneceu calada.

Assim que saíram da loja e viram que estavam longe o bastante ela se pronunciou.

- Aquilo era mesmo necessário? – perguntou Mikasa nervosa.

Hércules se voltou para ela.

- Você viu aquele cara. Ele queria pagar um preço menor do que isso valia. E quando eu quis argumentar ele preferiu mandar seus guarda-costas virem para cima de mim. Ele mereceu o que recebeu. – disse Hércules.

- Eu não nego isso. Mas você podia simplesmente ter pego a carne e ido negociar em outro lugar. – disse Mikasa contra-argumentando.

- Sim. Eu poderia. Mas eu não sou do tipo que deixa as pessoas pisarem em cima de mim e ficar sem resposta. – disse Hércules.

Mikasa soltou um leve suspiro de derrota ao ouvir isso, afinal ela sabia bem dos motivos para Hércules agir assim, mesmo assim ela preferia não ter de usar a violência para resolver seus problemas.

Hércules percebeu que ela estava um pouco aborrecida com o que ocorrera, mas não podia evitar, afinal ele não aceitava levar desaforo para casa de jeito nenhum. Contudo ele se sentia mal por ela ficar aborrecida com ele por causa disso, sendo ela uma das poucas pessoas que ele considerava uma amiga naquela cidade.

O casal seguiu seu caminho passando por outras lojas, quando passaram de frente para uma que vendia joias. Mikasa parou para ver algumas, até que os olhos dela se fixaram numa joia, era um broche de pedra azul.

- Gostou? – perguntou Hércules.

- É bonito. Parece com o azul dos seus olhos. – respondeu Mikasa.

Hércules olhou para aquilo por alguns segundos pensativo, eles se conheciam desde que eram crianças e sempre brincaram juntos...... Ela era especial para ele, e ele faria qualquer coisa para protege-la e para ela ser feliz.

Mikasa olhou para ele e depois para joia pensativa até que uma ideia veio a sua mente.

- Eu aceito se você fizer duas coisas. – disse Mikasa com um sorriso.

Hércules estranhou aquilo, mas concordou com um movimento da cabeça.

- Quais? – perguntou ele.

- Primeiro o broche. O segundo eu falo mais tarde. – disse Mikasa com um sorriso.

- Certo. – respondeu Hércules.

Ele então se voltou para o vendedor.

- Quanto custa esse broche? – perguntou Hércules.

Mikasa se voltou para ele surpresa com o que ele falou ao comerciante. O mercador disse o valor da joia.

Hércules enfiou a mão na bolsa com o dinheiro e o pegou a quantia a entregando na mão do comerciante. O homem guardou o dinheiro e em seguida entregou a joia para ele, Hércules então entregou o broche a Mikasa, ela pegou a bonita joia com ambas as mãos, o vendedor mostrou um espelho para eles poderem ver como ficava a joia.

Mikasa se voltou para o espelho e ajeitou o broche ao redor de seu pescoço e depois ficou se admirando no espelho.

- É tão bonito. – disse Mikasa enquanto se olhava no espelho.

Depois disso a dupla seguiu seu caminho, onde após andar mais um pouco, Hércules encontrou outro comercio onde vendeu a carne ganhando o valor correto pelo produto.

Depois disso eles decidiram caminhar um pouco para aproveitar o dia, até que pararam num local longe da cidade a sombra de uma grande arvore. E nesse lugar Mikasa decidiu falar.

- Agora é hora de você fazer a segunda coisa que desejo. – disse Mikasa com um sorriso no rosto.

Hércules a encarou calmamente.

- E o que seria? – perguntou ele com curiosidade.

- Eu sei que você é um bom desenhista e que nessa sua bolsa sempre carrega seu caderno de desenhos. Faça um desenho meu aqui. – disse Mikasa.

Hércules levantou uma sobrancelha de pura surpresa, não esperava esse tipo de coisa, mas como tinha combinado precisava cumprir o combinado.

- Certo. – disse ele.

 Mikasa sorriu feliz.

Hércules colocou a mochila no chão e tirou o caderno e o lápis que usava para desenhar. Mikasa sentou-se embaixo da arvore encostada nela. Hércules a olhou e depois começou a fazer o desenho, eles ficaram bons minutos ali a sombra da arvore com ele desenhando e ela sendo sua musa.

Depois de alguns minutos, Hércules terminou o desenho, e virou o caderno o mostrando para Mikasa.

- O que acha? – perguntou Hércules.

Mikasa pegou o caderno e analisou o caderno com expectativa e como esperava ela gostou profundamente do desenho que Hércules havia feito dela.

- É lindo Hércules. Obrigada. – disse Mikasa dando um beijo em sua bochecha direita.

Hércules não conseguiu evitar de ficar vermelho com o beijo que recebeu da garota que gostava desde criança.

Eles ficaram ali sentados conversando por vários minutos quando finalmente decidiram iniciar o caminho de volta para casa. Enquanto seguiam seu caminho, Mikasa escutou um som estranho e ao olhar na direção de onde vinha o som juntamente com Hércules viu que era alguém que estava sendo espancado, eles de início ignoraram, mas a situação mudou quando Mikasa, viu quem era a pessoa sendo espancada.

- Eren. – disse Mikasa.

Hércules olhou com atenção e viu que era realmente Eren Yeager, o filho mais velho do médico Grisha Yeager.

Eren Yeager é um jovem de estatura média e constituição musculosa, ele possuía um rosto razoavelmente longo e arredondado e olhos cinzentos grandes e expressivos. Seu cabelo era curto e preto, e sua franja caía em um estilo natural, repartido ao meio, tipo cortina. Ele estava de joelhos e sendo segurado pela gola da camisa por outro homem. Hércules não queria se intrometer, afinal sabia que Eren arrumava suas brigas por motivos idiotas, mas Mikasa insistiu para ele ajudar.

Hércules foi até onde estava acontecendo tudo e ao chegar perto o bastante, acertou um poderoso soco que acertou em cheio o homem que estava espancando Eren.

A força do golpe fez o agressor ser lançado para trás e cair de costas no chão, Hércules então se voltou para Eren.

- Você está bem? – perguntou Hércules estendendo o braço para ajudar ele a se levantar.

- Sim. – respondeu Eren enquanto se levantava.

Hércules viu que o rosto dele estava bastante marcado e machucado pela força dos golpes recebidos.

- Você vai morrer babaca. – disse o que havia sido derrubado.

Hércules olhou para a pessoa que havia derrubado e viu que era um jovem corpulento com pele bronzeada, olhos verdes e cabelos brancos. Ele tinha uma cicatriz perceptível em forma de X no rosto e um capacete em forma de coroa. Ele usava uma camisa branca colante que revelava sua barriga e calças brancas.

- Já chega. – disse uma voz masculina.

Todos se voltaram na direção de onde ela veio e viram que era um homem velho e redondo com cabelos grisalhos, olhos âmbar e uma longa barba que se estendia até o abdômen. Ele usava um par de botas marrons, uma camisa verde-escura, um cinto abaixo da barriga e calças curtas que também eram verde-escuras, e um casaco cinza com um pouco de pelo de uma criatura parecida com um cachorro em volta do pescoço, lembrando um burguês.

Ele olhava para eles de forma séria, sendo mais sério ainda para o jovem caído.

- Pai. – disse o caído.

- Tanto treinamento e você ainda apanha Syura. Que vergonha. – disse Honest.

O velho então mandou seus soldados ajudarem seu filho a se levantar e em seguida saíram dali. Contudo enquanto se afastavam Syura olhou para Hércules com raiva e ódio nos olhos, mas o mesmo devolveu olhando para ele de forma séria e estoica deixando claro que não se abalou.

Depois disso, eles ajudaram Eren a se levantar e seguiram em direção a casa dele, contudo mal sabiam os três jovens que dias sombrios estavam por vir.

Chapter 3: O ataque dos Goblins

Summary:

A aventura continua

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Capitulo 3 - O ataque dos Goblins

 

 

No interior da floresta nas águas de um lago, era uma garota bonita de pele clara, cabelos escuros com proporções e curvas suaves. Aquele dia estava fazendo muito calor então ele decidiu ir nadar nas águas do pequeno lago que ficava perto da cidade em que vivia, estava tudo tranquilo quando um som alcançou seus ouvidos.

Parecia o som da voz de uma coisa ou criatura.

Temerosa a jovem pegou suas roupas e saiu do lago. Vestiu-se rapidamente e saiu correndo em direção a sua casa, enquanto corria em direção a sua casa, quando ela viu o que a perseguia e soltou um grito.

O som do gritou alcançou os ouvidos de duas pessoas, Hércules e seu irmão Ifícles.

- O que foi isso? – perguntou Ifícles.

Hércules não respondeu e seguiu correndo na direção de onde veio o grito.

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A jovem olhou atemorizada e viu que estava cercada por goblins.

Os goblins possuem a aparência de pequenos humanoides verdes de pele áspera com orelhas pontudas, garras, presas e narizes longos. Alguns goblins são carecas, enquanto outros têm cabelos desgrenhados ou pelos faciais. Alguns goblins crescem com o tempo e se tornam maiores do que o tamanho de um homem adulto, enquanto outros permanecem pequenos e do tamanho de uma criança. Eles geralmente se vestem com tangas e em alguns casos camisas, embora os mais engenhosos reúnam armaduras ou roupas completas e carreguem armas brutas ou roubadas para usar.

Ela correu até que pisando em falso caiu no chão, ela devia se levantar, mas estava aterrorizada demais para fazer isso.

Os goblins continuavam a fita-la, até que de repente um deles foi atingido em cheio no rosto por uma pedra que o fez cair de costas e sangue sair pela ferida, tanto a jovem como as criaturas voltaram sua atenção para a direção de onde veio a pedra e viram dois jovens avançando contra eles.

Hércules e Ifícles chegaram a tempo e viram a garota cercada por goblins.

Num movimento rápido Hércules pegou uma pedra que estava no chão e a lançou contra as criaturas que cercavam a garota e em seguida avançou junto com seu irmão empunhando porretes de madeira.

Eles atacaram forçando os monstros a se afastarem para evitar serem atingidos pelas armas improvisadas.

- Você está bem? – perguntou Hércules.

- Hércules. Ifícles. – disse a garota assustada.

Os goblins se recuperaram do susto e se reagruparam. Hércules sabia que aquilo era perigoso, a maioria dos goblins eram pequenos, tendo o mesmo tamanho de uma criança de 10 anos de idade, e a força deles estava em seus números, quanto maior fosse o número de goblins no bando, maior era a ousadia deles de atacarem aldeias e grandes cidades do interior.

Mas quando seus números eram bastante reduzidos os goblins perdiam sua coragem e fugiam para não serem mortos. Contudo eles tinham uma pessoa desarmada e indefesa ali com eles, Hércules já tinha ouvido o que os goblins fazem com as mulheres que capturam, e não podia deixar isso acontecer.

- Ifícles pegue a Liara e fuja de volta para vila. – disse Hércules.

- Mas... não posso deixar você sozinho contra eles. – disse Ifícles.

- Obedeça. – disse Hércules num tom de voz que deixava claro que não era para discutir.

Ifícles não gostou, mas obedeceu ao seu irmão mais velho e saiu dali correndo levando- a jovem filha do chefe da vila consigo.

Agora Hércules estava sozinho com os goblins.

Os monstros agora acreditando estar em vantagem já que era apenas um contra eles, avançaram com tudo. Contudo para o espanto deles ao invés de ficar na defensiva contra um inimigo mais numeroso, o jovem avançou contra eles com tudo. Acertando golpes violentos naqueles monstros repugnantes, abatendo vários deles.

Durante a luta um deles que empunhava uma lança conseguiu ferir Hércules de raspão no braço direito. Enfurecido Hércules agarrou o monstro pela cabeça o segurando pela mão esquerda, o ergueu no ar e usando sua enorme força esmagou o crânio da criatura, espalhando sangue e miolos no chão e soltando o cadáver “decapitado” do monstro.

Os goblins que ainda estavam vivos fugiram de volta para floresta para salvar suas vidas.

Hércules observou até que até mesmo seus ouvidos demonstraram que os goblins estavam longe demais para ele ouvir. Ele voltou a atenção para seu braço levemente ferido e em seguida pegou a lança que o feriu, analisando com cuidado viu que a lâmina não estava envenenada, o que já era uma boa notícia.

- Goblins não atacam durante o dia. O que fez aqueles decidirem sair para atacar pessoas em plena luz do dia? – indagou Hércules.

Ele tratou de esquecer esse assunto, sabia que precisava cuidar daquele ferimento, mesmo que fosse apenas um corte, sabia que era muito mais doloroso morrer por causa de um ferimento infecionado do que por uma luta. Hércules seguiu seu caminho de volta para vila, mas ao invés de ir para casa de sua mãe, ele foi na direção da casa de Rudeus, ele sabia que a mãe dele, Zenith era uma curandeira habilidosa.

Ele parou na casa e bateu na porta sendo atendido por Lilia que ao ver o machucado o mandou entrar.

- Sente-se aqui Hércules. – disse Lilia.

Hércules obedeceu e em seguida a empregada se afastou e foi chamar sua patroa, pouco depois Lilia a empregada e Zenith apareceram.

Hércules não podia negar que ambas eram bonitas.

Zenith é uma mulher de beleza serena e nobre. Sua pele clara e macia, os olhos azuis brilhantes e os cabelos loiros amarrados num coque simples revelam suas origens aristocráticas, mesmo após anos de vida modesta na vila. Sua figura feminina, com busto generoso e curvas delicadas, ainda atrai olhares, principalmente os de Hércules.

Lilia é uma mulher madura de beleza discreta, mas encantadora. Tem cabelos ruivos longos presos em um rabo de cavalo, olhos violetas escondidos sob óculos finos e um sorriso gentil, mas cheio de melancolia. Seu corpo é esguio e bem proporcionado, com curvas naturais suavizadas pelos trajes típicos de empregada doméstica da vila.

Apesar da simplicidade da roupa, há nela um charme discreto e cativante — algo que Hércules notou logo ao conhecê-la.

As duas pararam perto dele, Zenith analisou o ferimento no ombro dele com atenção.

- Não é um machucado sério. Mas vou trata-lo. – disse Zenith.

Ele estendeu a mão direita acima da cabeça dele e fechando os olhos ela começou a recitar as palavras místicas usadas no feitiço de cura, uma aura verde se formou ao redor dele, com pequenas luzes que pareciam flocos. Em poucos segundos o ferimento em seu ombro estava completamente curado.

Hércules olhou para o ferimento, no local onde ele havia sido feito não havia mais nada, como se o machucado nunca tivesse sido feito.

- Obrigado Zenith. – disse Hércules.

- Não precisa agradecer. Você é como se fosse da família. – disse Zenith com um sorriso gentil.

Hércules se levantou da cadeira e se despediu de ambas e atravessando a porta da casa foi embora em direção a dele. Quando perceberam que ele estava longe, as duas mulheres puderam relaxar.

- Ele parece que fica mais bonito a cada dia. – disse Zenith.

- Sim. Mesmo sendo um adolescente, ele parece mais com um adulto jovem. – disse Lilia.

- O sonho de qualquer mulher. Alto. Bonito. Corajoso. Gentil. Forte. – disse Zenith.

Lilia compartilhava da mesma opinião de sua patroa.

A mulher de cabelos loiros não negava o desejo que sentia pelo jovem amigo de seu filho mais velho.

Zenith nasceu no seio da nobreza do reino de Asura, pertencente a uma respeitada família menor associada aos Boreas, mas desde pequena nunca aceitou os costumes frios, o casamento arranjado e as intrigas políticas que cercavam sua linhagem. Contra a vontade dos pais, abandonou a vida confortável para seguir seu sonho de liberdade, tornando-se uma aventureira.

Uniu-se ao famoso grupo Presas Negras, liderado por Paul Greyrat, um espadachim carismático e impulsivo por quem se apaixonou perdidamente. Casaram-se e decidiram deixar para trás a vida de aventuras após a descoberta da gravidez de Zenith. Juntos, mudaram-se para uma pequena vila no reino de Tebas, buscando uma vida pacata para criar seu primeiro filho, Rudeus Greyrat.

Contudo a harmonia da família foi abalada quando Zenith descobriu que sua amiga e empregada doméstica, Lilia, também esperava um filho de Paul. Embora furiosa e profundamente magoada pela traição, Zenith surpreendeu a todos perdoando ambos e aceitando criar Aisha (filha de Paul e Lilia) junto de sua própria filha recém-nascida, Norn.

O verdadeiro golpe veio anos depois: Paul partiu em uma missão de resgate e jamais retornou, sendo dado como morto após um massacre bárbaro brutal. Zenith ficou devastada, mas escondeu sua dor para manter a família unida e ser forte para seus filhos.

Contudo isso começou a mudar quando passou a ver o melhor amigo de seu filho Rudeus, Hércules, com outros olhos. Ver ele e interagir com ele, fez com que algo despertasse em Zenith, despertou em seu coração: um desejo adormecido e uma paixão intensa tomaram conta de Zenith.

Ela sabia que aquilo era errado, afinal ela era 20 anos mais velha do que ele, além dele ser amigo do seu filho.

- Vou cuidar do jardim. – disse Zenith.

Lilia assistiu sua patroa se retirar permitindo a ela ficar sozinha em seus pensamentos, ela no passado não passava de uma empregada. Nascida numa família de empregados que servia a família real de Asura a gerações. Desde criança foi treinada na rígida disciplina da nobreza para servir diretamente à realeza. Com dedicação e talento, tornou-se uma das damas de companhia e guarda-costas secretas da princesa Ariel Anemoi Asura, participando inclusive de sua guarda pessoal oculta.

Durante uma tentativa de assassinato contra a princesa, Lilia enfrentou os invasores, salvando a vida da jovem nobre, mas ficou gravemente ferida e incapaz de continuar servindo na corte. Dispensada honrosamente, foi deixada de lado pela família real sem grandes recompensas — uma decepção profunda que manchou seu orgulho.

Sozinha, vagou pelo continente até chegar à uma vila do reino de Tebas, onde foi acolhida por Paul e Zenith Greyrat, aceitando o trabalho de empregada doméstica. Lá, reencontrou uma vida simples e digna, longe das intrigas da corte.

Com o tempo, a proximidade com Paul e a solidão do campo a fizeram ceder aos avanços do espadachim. O caso resultou numa gravidez inesperada — fato que quase destruiu sua relação com Zenith.

Mas para sua surpresa, Zenith perdoou ambos, e as duas mulheres reconstruíram sua amizade em prol das crianças.

Lilia deu à luz Aisha, sua filha com Paul, e passou a criá-la ao lado de Rudeus e Norn, filhos de Zenith.

A morte de Paul em uma missão desastrosa a deixou de luto — no fundo, Lilia o amava de verdade, mesmo sabendo que o romance deles fora um erro.

O vazio de seu coração começou a se preencher lentamente enquanto convivia com Hércules, o amigo de seu afilhado Rudeus. A força, o caráter e a bondade do jovem semideus despertaram nela um amor verdadeiro, mas contido. Contudo não falava disso ao perceber os sentimentos de Zenith pelo rapaz e temia que elas “dividindo” mais um homem não acabaria bem.

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Em casa Hércules já sabia que seus problemas estavam longe de acabar.

Enquanto conversava com sua mãe, seus irmãos, e a filha do prefeito, Liara.

Quando a porta da casa foi aberta com força.

- Hércules. – disse uma voz masculina.

Todos se voltaram na direção da porta e viram parados no vão da porta Marcos acompanhado de outros três homens.

- Marcos. – disse Hércules com um leve aborrecimento na voz.

- Por que matou os goblins? Bastava apenas afugenta-los. – disse Marcos irritado.

Nesse momento Hércules se levantou da cadeira em que estava sentado, afinal homens conversavam de pé olhando na cara um do outro.

- Hércules. Sempre aumentando os problemas que já temos. – disse Paulo.

- Não são vocês que estão exagerando? – disse Alcmena em defesa de seu filho mais velho.

Hércules olhou para eles de forma fria e séria.

- Não é culpa minha se vocês são um bando de covardes que tem medo de lutar. – disse Hércules.

- Você sempre faz quem nem o pai. Quebra as regras, não é à toa que ele foi desonrado e morreu como um lixo. – disse Marco ficando de frente a ele.

Nessa hora, Hércules perdeu a calma, agarrou Marcos pelo colarinho da camisa, enquanto que com a outra mão desferiu um forte soco no lado esquerdo do rosto do homem, para em seguida bater a cabeça dele em cima da mesa, em seguida pegou uma faca que estava em cima da mesa e estava pronto para enfiar na cabeça de Marcos, mas foi detido por seu irmão, apesar de ser um ato inútil, afinal a diferença de força entre eles ser gritante.

- Hércules. Pare agora com isso. – disse Alcmena com tom de voz sério.

Hércules olhou para sua mãe por alguns segundos e em seguida obedeceu baixando a faca. Mas aproximou-se do ouvido de Marcos.

- Fale mal do meu pai, mais uma vez e na próxima você é um homem morto. – disse Hércules.

Em seguida levantou o homem, fazendo ele ficar cara a cara com ele.

- Agora suma daqui. – disse Hércules com raiva.

Ele então desferiu um poderoso soco que acertou em cheio a cara de Marcos e o fez sair voando de dentro da casa atravessando a porta aberta e caindo de costas no chão com força.

- Mais alguém? – perguntou Hércules.

Nesse interim, mais uma pessoa apareceu, uma que todos reconheceram, era o prefeito da cidade.

- Hércules. – disse o homem mais velho.

- Prefeito. – disse Alcmena.

O homem mais velho colocou a mão gentilmente no ombro do rapaz que havia salvo a vida de sua filha.

- Eu gostaria de agradecer. Por ter salvo a vida da minha filha, Fiara. – disse o prefeito.

Depois disso o prefeito, sua filha e todos os demais visitantes que tinham ido até a casa deles foram embora, apesar dos protestos dos demais.

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Mais tarde naquele mesmo dia depois que as coisas se acalmaram, Hércules estava sentado pensativo, embora não gostasse, ele não podia negar que os moradores tinham um pouco de razão. Os goblins podiam ser monstros pequenos, mas eram cruéis e rancorosos, eles não hesitariam se tiverem chance de ser vingar.

E muitos dos goblins que enfrentou na floresta sobreviveram ao fugirem.

“Eles vão voltar para se vingar” pensou Hércules consigo mesmo.

Ele se levantou e foi até a parede onde estava pendurado o machado de seu pai Anfitrião, e seu arco e flecha.

Em seguida foi até o porão onde encontrou o restante do equipamento de seu pai, uma cota de malha e uma armadura de couro fervido, rapidamente vestiu as roupas de combate.

As roupas de combate couberam perfeitamente nele. Após isso estava prestes a se dirigir à para fora do porão e ao atravessar a porta deu de cara com duas pessoas.

- A armadura coube perfeitamente em você. – disse Alcmena.

- Combinou direito. – disse Rudeus.

Hércules olhava de forma séria para dupla.

- Vão querer me deter? – perguntou Hércules.

Alcmena balançou a cabeça negativamente.

- Não querido. Eu sei que você está determinado a resolver isso. A única coisa que posso fazer é dar a minha benção. – disse Alcmena.

- E eu vou com você. – disse Rudeus.

Hércules olhou para o seu amigo.

- Sério? – perguntou Hércules.

- Sim. Alguém precisa proteger as suas costas. – disse Rudeus.

Hércules apenas os encarou e apenas seguiu em direção a porta.

- Certo. Vamos. – disse Hércules.

Eles terminaram de se preparar, mas antes disso Hércules instruiu sua mãe a sair de casa com seus irmãos para ficarem seguros caso eles fracassem, Alcmena concordou e deu sua benção ao seu filho.

Após isso Hércules e Rudeus partiram para fazer o que tinham de fazer.

 

Chapter 4: O rei dos goblins

Summary:

O ataque a vila e a batalha continua.

Chapter Text

Capitulo 4 – O rei dos goblins

 

 

A dupla seguiu pela floresta e pouco tempo depois eles encontraram a caverna que os goblins usavam como ninho.

A dupla se escondeu atrás da vegetação, olhando para a entrada do ninho viram que dois goblins haviam se colocados de guarda. Mas assim como qualquer um que ele colocado de guarda, as duas criaturas fingiam estar vigiando enquanto na verdade eles estavam mais é com preguiça e jogando conversa fora.

- Como vamos fazer? – perguntou Rudeus.

Hércules olhou para as criaturas que estavam a alguns metros de distância da posição em que se encontravam, eles podiam se aproximar para abater as criaturas, mas o perigo era serem descobertos pelos demais caso alguma coisa saísse errada. Com cuidado e silencio, Hércules pegou uma flecha de sua aljava e silenciosamente armou o arco e em seguida puxou a corda com cuidado até ela alcançar sua bochecha, Rudeus apenas observava a tudo silenciosamente.

- Belo disparo. – disse Rudeus.

Hércules nada respondeu. A dupla saiu de onde estava e foi até o ninho dos goblins prontos para dar cabo dos demais.

- Hércules. – disse Rudeus.

Ele logo viu o motivo de seu amigo ter chamado sua atenção, o interior da caverna estava completamente vazio, as criaturas haviam deixado para trás apenas o que não podiam carregar consigo.

- Mas.... Cadê eles? – perguntou Hércules.

Eles não estavam entendendo nada.

 

- Eles foram para vila. – disse uma voz feminina.

A dupla correu para fora da caverna onde sentiram uma ventania levemente forte soprando com folhas das arvores misturadas. Dentre elas, Hércules e Rudeus viram uma figura graciosa “flutuando” entre as folhas.

- Uma elfa? – indagou Rudeus.

“Elfos” pensou Hércules consigo mesmo.

Segundo algumas histórias, os elfos eram originalmente seres do mundo espiritual, que se manifestaram no mundo material durante a Guerra dos Deuses. Os deuses convocaram seres do mundo espiritual para lutar por eles, mas quando a guerra terminou, nem todos os seres retornaram ao mundo espiritual. Alguns seres desistiram de parte de sua essência espiritual para ganhar formas físicas, incluindo elfos. Entre os elfos, existem diferentes subespécies.

Os Elfos comuns são capazes de viver eternamente sem envelhecer mais quando chegam a idade adulta. Sendo divididos em:

Os Altos-Elfos, os mais nobres de todos os elfos, mantendo sua natureza espiritual original. Altos elfos são imortais e vivem na Floresta Sem Retorno, uma floresta que existe em um plano chamado mundo das fadas. Eles existem há muito tempo, e alguns lutaram ao lado dos deuses da luz durante a Guerra dos Deuses. Altos elfos abandonaram sua natureza material e desistiram da reprodução. A maioria dos casais vive separadamente. Eles acreditam que os elfos, como as árvores, devem ter seu próprio espaço para viver. Altos elfos se destacam no xamanismo, mas também são guerreiros formidáveis, apesar de serem fisicamente inferiores aos humanos em força. Eles são lutadores extremamente ágeis e precisos, embora a maioria não goste de armas de metal e tenha desistido da arte do combate.

Os Meio-Elfos, nascidos da união de um humano e um elfo. Eles geralmente são rejeitados por qualquer uma das tribos por serem diferentes. A maioria tem aptidão para o xamanismo, embora ainda precisem aprender magia espiritual, de preferência desde tenra idade. Eles vivem em média quinhentos anos, embora alguns consigam a imortalidade dos altos elfos.

Os Elfos-Negros são descendentes dos elfos que se aliaram a Cronos, durante a Guerra dos Deuses. Eles são desprezados pelos outros elfos e residem apenas na Floresta das Trevas em Marmo. Elfos negros têm pele escura e são mais resistentes à magia, que dizem ter sido um presente para eles por Phalaris.

Entre os elfos negros, pode haver os chamados snatchers, que são considerados guerreiros inferiores com pouco treinamento em combate ou espionagem. Os comandantes são líderes que organizam várias unidades. Eles quase nunca agem sozinhos; geralmente há pelo menos dois elfos negros de escolta escoltando o comandante. Na maioria das vezes, eles viveram muitos anos e acumularam muito conhecimento. Os líderes são muito poderosos e têm as habilidades de um assassino e de um feiticeiro.

A elfa que estava diante deles, Hércules percebeu que era uma alta-elfa. É uma jovem alta e esbelta, de pele muito clara e cabelos loiros brilhantes. Suas orelhas são pontudas e muito proeminentes, como as de todos os elfos. Ela estava vestida com um vestido verde com acabamento amarelo que termina em uma saia muito curta, botas e luvas. Está equipada com uma pequena armadura que protege o peito, grandes espaldeiras, uma espada fina e leve que segura o cinto e é coberta com uma grande capa. Na frente dela ela carrega uma joia amarrada a uma corrente que segura em volta do pescoço.

Ela sorriu para eles e em seguida sumiu como se nunca tivesse estado ali.

- Vamos. – disse Hércules.

 

A dupla saiu correndo dali em direção a vila.

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Contudo quando a dupla chegou viram que os goblins já estavam atacando a vila. Chegando mais perto a dupla viu que muitos moradores já estavam mortos com ferimentos de armas no corpo.

Eles correram pelo lugar matando os goblins que encontravam pelo caminho e viram alguns moradores se defendendo.

Hércules avistou uma mulher segurando um bebê nos braços, caída no chão cercada por alguns goblins que saltaram sobre ela, Hércules mirou com rapidez e precisão, e em seguida lançou o machado contra as criaturas que foram atingidas e despedaçadas pelos golpes giratórios da arma e voltou para a mão de seu dono.

- Você está bem? – perguntou Hércules.

A mulher fez um movimento positivo confirmando.

- Vai. Foge. – disse Rudeus.

A mulher obedeceu e saiu correndo dali.

Logo mais goblins o cercaram, Hércules apenas segurou a arma confortavelmente com ambas as mãos e avançou contra os inimigos, os matando e avançando, enquanto fazia isso avistou o prefeito procurando sua filha.

Liara corria tentando escapar da destruição que assolava a vila onde ela nasceu, mas sem que ela percebesse, ela chamou a atenção do líder goblin, um goblin alto do tamanho de um homem adulto, usando uma armadura com um sabre na cintura e um machado grande na mão direita.

Ele pulou do telhado caindo em pé ao lado da jovem, fazendo, Liara se assustar e ficar encurralada contra a parede de uma casa. Ela não conseguia se mexer enquanto o goblin preparava seu machado, mas antes que o golpe atingisse a garota, Hércules apareceu pulou sobre ela tirando ela do caminho, fazendo a lâmina atingir as tábuas de madeira que estavam encostadas na parede.

Eles caíram no chão, mas logo se levantaram.

- Vá. Fuja. – disse Hércules.

Liara se levantou e saiu correndo, Hércules segurou seu machado e com os olhos estudou rapidamente seu inimigo. O líder dos goblins ou Rei Goblin é mais alto que os goblins normais e muito mais musculoso, tendo vivido e crescido ao longo dos anos. Ele tem cavanhaque e usa uma coroa, uma capa e uma armadura. Ele empunha um machado de batalha de duas lâminas de alta qualidade com a imagem de um leão gravada, e na cintura levava um sabre.

Os dois oponentes avançaram um contra o outro, trocando golpes, e enquanto lutavam Hércules percebeu que diferente dos outros goblins, o líder sabia lutar A luta continuou até que após desviar de um golpe, Hércules acertou esquerdo abaixo do pescoço do goblin, a lâmina cortou a carne e fez sangue espirrar, fazendo o monstro cair de joelhos no chão.

Tomado pela raiva Hércules segurou o cabo do machado com ambas as mãos e desferiu dois poderosos golpes com a cabeça do machado, e no final a cabeça do líder goblin juntamente uma parte do lado direito do corpo caiu no chão, seguido pelo restante do corpo.

Aquilo encerrou o ataque a vila, com seu líder morto os demais goblins fugiram apavorados. Os moradores ao perceberem que o perigo passou começaram a verificar os danos, viram os mortos, os feridos e o que foi destruído, enquanto isso sem que Hércules percebesse, ele era observado de longe pela mesma elfa que o alertou, ela estava em pé sob o galho de uma arvore e observou tudo atentamente, e ficou surpresa com a força e coragem do rapaz.

“Esse menino humano é interessante” pensou Deedlit consigo mesma.

Chapter 5: A calmaria que antecede a Tempestade

Summary:

A aventura continua

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Capitulo 5 – A calmaria que antecede a Tempestade

 

 

Os dias que se seguiram após o ataque dos goblins a vila, foram tanto calmos conturbados, muitos dos moradores da criticaram o fato de aquelas criaturas repugnantes terem atacado a vila, enquanto outros muito poucos o defenderam, então o prefeito da vila encerrou a reunião deixando claro que Hércules não tinha culpa nenhuma.

Enquanto isso o tempo de volta as aulas voltaram, Hércules, Cassandra, Ificles, Rudeus e Laonome voltaram para suas aulas na Academia de Ranoa ou como também era conhecida Academia de Quiron.

A academia de Quiron é a maior escola do mundo, possui um dos maiores campi, com mais de 10.000 alunos matriculados. A escola está localizada na Cidade Mágica de Sharia, Reino de Ranoa, Continente Central. Pessoas de todas as tribos, espécies e classes sociais podem ser admitidas. O prédio da Academia é feito de tijolos à prova de magia, cuja fabricação e venda são de propriedade da Guilda Mágica. Existem vários círculos mágicos ao redor da escola com poder de cura próximo ao de um Curandeiro de nível Santo, especialmente no salão de treinamento do prédio de prática.

Antes da Academia de Quiron ser construída, apenas a Guilda dos Mágicos estava presente na área, onde ficava como uma fortaleza protegida pelo Reino de Ranoa. Até que Quiron, o Sábio Centauro decidiu construir uma academia ali com o apoio da Guilda dos Mágicos.

Nesse tempo também o Triunvirato formado pelos lordes mais poderosos do continente, César, Crasso e Pompeu investiu uma quantidade enorme de recursos em pesquisa mágica. A recém-construída Academia de Quiron, a Guilda dos Mágicos e a Oficina de Implementos Mágicos de Neris foram estabelecidas juntas na Cidade Mágica de Sharia e se tornaram o centro das Nações Mágicas, apesar das fronteiras sobrepostas. A Academia de Quiron está localizada no Distrito Estudantil na parte leste da cidade.

Todos os alunos usavam uniforme: os rapazes recebem um terno escolar, as damas, um blazer. O uniforme de ginástica é um robe e a academia não o fornece nem especifica nenhuma restrição ou preferência sobre o que vestir.

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A aula de biologia transcorria normalmente, com o professor falando sobre um assunto que Hércules não prestava atenção, ao seu lado estavam Mikasa e Rudeus que também assistiam a aula, em pouco tempo o sinal tocou encerrando a aula.

- Que aula chata da porra. – disse Hércules.

- Concordo com você. – disse Rudeus.

- Eu achei o assunto interessante. – disse Mikasa.

A dupla seguiu para biblioteca, passando pelos corredores da Academia, enquanto caminhavam era possível ouvir os murmúrios dos demais alunos a respeito dele, Hércules conhecia todos os murmúrios. Ele era quase que uma espécie de celebridade na Academia. Seu desempenho dos estudos era impecável sendo por isso admirado pelos professores, sempre calado e falando apenas quando necessário com os amigos ou quando era perguntado algo, a única coisa que “manchava” sua reputação era seu temperamento que era altamente irascível, não foram poucas as brigas que se meteu desde que ingressou na Academia, a ponto que muitos alunos o respeitavam como também o temiam.

- Pessoal me esperem. – disse uma voz masculina.

O trio olhou para trás e viu indo na direção deles, Teseu Magno, o príncipe herdeiro do trono de Atenas. Teseu é um rapaz com 15 anos de idade, possuía pele clara, cabelos loiros-prateados, levemente desalinhados, mas bem cuidados, com franjas laterais que emolduram o rosto e olhos de cor verde mar, e estava vestido com o uniforme masculino da Academia.

Ele parou diante do trio cansado e ofegante.

- Atrasado de novo Teseu. -  disse Hércules.

- Eu sei. Vocês é que são rápidos demais. – disse Teseu.

- Venha conosco então. – disse Mikasa.

- Isso venha. – disse Rudeus.

- Vamos pessoal. -  disse Cassandra.

Cassandra é uma garota de pele clara e olhos azuis, possuía cabelos castanho escuro longos e olhos de cores diferentes, o esquerdo era azul e o direito era verde, ambos intensos, seu rosto possuía feições suaves e marcantes com maquiagem leve e lábios cheios e rosados, assim como as demais meninas da Academia usava o uniforme feminino.

O grupo seguia em direção a biblioteca, enquanto caminhavam viram outro grupo vindo na direção deles, e facilmente os reconheceram, era princesa Ariel Anemoi Asura, ela tem longos cabelos loiros, olhos azuis e um rosto muito atraente. Ela tem estatura média, pele clara e busto de tamanho moderado.

Ela vinha acompanhada de seus companheiros, Sylphiette, uma garota meio-elfa, possuía cabelos brancos e curtos, com fios levemente bagunçados e algumas mechas pontudas que conferem um ar jovial e energético, seus olhos são castanho-avermelhados com brilho intenso, parcialmente cobertos por óculos escuros, orelhas alongadas e pontudas, típicas de uma elfa, estava vestida com o uniforme da Academia, uma camisa branca com listras verticais em preto e vermelho, presa com um cinto fino e prateado. Calça preta justa e nas mãos usava luvas brancas com detalhes sutis.

Junto as duas jovens, vinha, o cavaleiro Luke Notos Greyrat, primo de Rudeus. Luke é alto, bem constituído e extremamente bonito. Ele tem cabelo castanho e o usa penteado para trás, mas apesar de ser um cavaleiro era um completo idiota medíocre, e o mago Derrick Redbat.

- Olá pessoal. Como vão? – perguntou a princesa Ariel.

Ariel era uma garota muito bonita, isso até mesmo Hércules admitia, contudo ela era tão educada que Hércules sentia que havia algo de estranho naquilo. Mas não disse nada.

- Estamos bem. – disse Rudeus gentilmente.

Ele então se voltou para Sylphiette.

- Oi Sylphiette. – disse Rudeus.

Os dois se conheceram quando eram crianças e Rudeus a salvou de valentões que ficavam fazendo bullying com ela, desde então são amigos.

- Oi Rudeus. – disse Sylphiette.

Depois disso eles seguiram em direção a biblioteca fazer o que tinham de fazer.

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A biblioteca fica em um prédio independente de dois andares, com segurança para garantir a entrada dos alunos. Mágica também é proibida na biblioteca e, como alunos anteriores trocam livros para vendê-los, remover um livro da biblioteca é estritamente proibido, a menos que haja permissão.

Lá Hércules e seus amigos se puseram a fazer o dever que haviam recebido, eles ficaram sentados fazendo isso e contando muito com o conhecimento de Hércules. Ele era um dos melhores alunos da Academia, sendo por isso admirado pelos professores, como também era temido e respeitado pelos demais alunos da instituição, afinal todos conheciam seu temperamento irascível que quando despertado o transformava numa fera, tendo já dado surras violentas em valentões seja eles sozinhos ou em grupo.

- Ei pessoal. – disse Mikasa chamando a atenção deles.

Os outros pararam e se voltaram para ela.

- Daqui cinco dias será o fim de semana. – disse Mikasa animada.

- E? – perguntou Hércules.

- Vamos aproveitar para nós divertimos um pouco no trecho do rio que passa perto do monte Citeron. – disse Mikasa.

Mas antes que qualquer um deles pudesse responder a porta da biblioteca foi aberta com força, e uma pessoa entrou, uma que Hércules reconheceu e rapidamente desejou que aquilo não estivesse acontecendo.

Might Guy, é um homem alto com grandes maçãs de rosto, sobrancelhas grossas e um corte de cabelo preto em forma de tigela. Sua roupa era um modelo de uniforme verde da Academia, com polainas laranjas listradas nas pernas e no pescoço o apito de treinador de atletismo da Academia.

- Hércules. – disse o treinador com seu jeito animado de sempre.

Contudo Hércules olhou para ele com uma expressão de leve aborrecimento. Já sabia o que aquele homem iria pedir.

- Você está desperdiçando sua energia juvenil. Precisamos de você na equipe de atletismo para ganhar os jogos. – disse Guy com seu sorriso de sempre.

Hércules olhou para ele aborrecido.

- Já disse que não quero Guy. – respondeu Hércules.

- Então vamos resolver isso como homens: na pista com arremesso de peso. É uma forma justa. – disse Guy.

- Por mim pode ser. – respondeu Hércules.

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Mais tarde Hércules estava na área da Academia reservada para atividades e treinamentos físicos. Vários alunos haviam ido assistir há competição feita pelo professor Might Guy, uma das várias que ele inventava para conseguir convencer alunos que ele via que tinham potencial para competir nos jogos a participar, e Hércules era a “vitima” da vez.

Dentre os que foram ver a competição estavam também alguns professores da Academia. Quiron, o centauro e diretor da Academia. Quiron é um imponente centauro de aparência nobre e serena. Sua forma combina perfeitamente a majestade de um cavalo robusto com a graça de um guerreiro humano. A parte superior de seu corpo, humana, seu corpo humano é esguio, porém musculoso, com braços bem definidos e ombros largos. A pele é clara e saudável, evidenciando um vigor quase etéreo. Seu rosto é alongado, com traços elegantes e simétricos, o rosto de Quiron expressava sabedoria, gentileza e determinação. Seus olhos são azuis claros, expressivos, profundos e observadores — revelando alguém de grande inteligência e experiência. O olhar transmite calma, mas também autoridade.

Seus cabelos são longos, dourado-claros e ondulados, caindo até a cintura com suavidade. Ele os usa parcialmente presos atrás da cabeça, com algumas mechas soltas emoldurando o rosto. A crina de sua parte equina também é dourada e volumosa, bem cuidada, balançando com elegância. Ele estava vestido com uma túnica grega estilizada, branca com detalhes dourados e azuis. A armadura leve sobre o peito parece mais cerimonial do que de combate, ornada com padrões geométricos. Usa também uma faixa dourada na cintura, e ornamentos sutis nos ombros e braços.

Seu corpo de cavalo é robusto, de cor castanho-avermelhada, com músculos visíveis e porte atlético. As patas são fortes, projetando resistência e agilidade. A cauda é longa, dourada e luxuosa, semelhante aos cabelos da parte humana.

Ao lado dele estava o vice-diretor da Academia, Jinas Halfas. Jinas tem cabelos grisalhos curtos que emolduram seu rosto. Ele também é sempre visto vestindo um casaco escuro com gola branca, coberto por uma túnica azul com o emblema da Academia no peito esquerdo.

Estava também a bela professora de artes, Sakaya Ichinose.

Sakaya é uma mulher de aparência madura, extremamente atraente, com traços marcantes que combinam elegância, sensualidade e autoridade. Sakaya possui um rosto fino e bem delineado, com maçãs do rosto elevadas e traços clássicos. Seus olhos são grandes, verdes e expressivos, ocultos por um par de óculos de armação fina, que realçam sua inteligência e charme maduro. Seus lábios são cheios e bem desenhados, geralmente curvados em um sorriso confiante e sutilmente provocador. Seus cabelos são longos, lisos e castanho-avermelhados, caindo sobre os ombros e parte das costas em ondas suaves. A franja é repartida ao meio, emoldurando delicadamente o rosto. O brilho saudável e o penteado bem cuidado reforçam sua imagem refinada.

Ela estava vestida um blazer vinho justo, com lapelas pretas e brancas, que valoriza seu busto proeminente de maneira ousada e imponente. A peça está abotoada abaixo do busto, realçando ainda mais sua silhueta. Por baixo, ela usa uma blusa de decote profundo, que revela sua feminilidade com confiança. Ela possuía pernas longas, torneadas e vestidas com meias-calças escuras de tecido translúcido, que terminam em um liguete preso à parte interna da roupa, conferindo um ar provocante e sofisticado. Ela estava de pé calçando belos sapatos de salto alto.

Além dos óculos, ela usa brincos dourados discretos e um leve toque de maquiagem — batom rosado e sombra suave — que realça sua beleza natural sem exageros.

O primeiro a jogar foi o professor Guy, ele arremessou a bola de ferro, o objeto voou e quando caiu a vários metros de distância e mediram confirmaram que o arremesso tinha alcançado 15 metros.

Guy fez sua tradicional pose após ver o quão bom seu arremesso havia sido.

Hércules em seguida caminhou até o local de onde devia fazer o arremesso e pegando uma das bolas de ferro a segurou com cuidado. Mirou, assumiu posição e arremessou a bola de ferro, o objeto voou vários metros até acertar o tronco de uma arvore e cair no chão, quando foram medir, os próprios medidores ficaram espantados ao confirmarem a distância.

- Deu 50 metros. – disse um dos medidores.

Todos ficaram espantados ao ouvirem isso, afinal mesmo os atletas mais fortes não conseguiam arremessar uma bola de ferro pequena e pesada como aquela com tanta facilidade assim para alcançar grandes distancias. Mas Hércules conseguiu, Guy ficou espantado com a distância atingida.

- Parece que venci. – disse Hércules calmamente com uma expressão neutra.

- Sim. Mas eu ainda não desisti. – disse Guy com seu sorriso tradicional.

Hércules apenas suspirou e se retirou dali, sendo seguido por Teseu, Mikasa e Rudeus. Eles se afastavam enquanto todos os olhavam, incluindo seus professores.

- Algo esperado. – disse Jinas Halfas calmamente.

- Sim. Com tanta força e ainda somada a sua vontade de aço, Hércules não se dobra a ninguém no mundo mortal. – disse Quiron com uma expressão serena.

A professora Sakaya Ichinose observa a tudo calada e pensativa.

“Inteligente. Bonito. E superforte. A combinação perfeita para atrair qualquer mulher” pensou ela consigo mesma.

Observando tudo afastada dali sob o galho de uma arvore alta, a elfa Deedlit, ela ficou observando tudo. Desde aquele dia ela tinha decidido ficar observando o rapaz que ela avisara sobre os goblins indo atacar a vila onde ele e o amigo viviam, ela percebeu que ele era diferente dos outros humanos, e curiosa decidiu vigia-lo a distância e até aquele momento todas as suas suspeitas foram confirmadas.

- Ele é realmente alguém muito interessante. – disse Deedlit.

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Poucos dias depois a princesa Ariel decidiu sair um pouco da Academia para irem se divertir, todos foram juntos se divertir um pouco. Hércules foi junto com muito relutância, afinal não era muito fã disso, foi preciso Mikasa convence-lo a ir junto com eles.

Hércules estava sentado embaixo de uma arvore vestindo apenas um short de banho sem camisa, o que deixava a parte superior de seu corpo completamente amostra. Enquanto isso seus amigos Rudeus, Teseu e Mikasa estavam junto com a princesa Ariel que usava um maio azul, Mikasa usava uma camisa curta e uma mini-saia, os cabelos negros presos com uma flor segurando os cabelos atrás, Cassandra usava um biquini completamente rosa, Sylphiette também usava um maio, o mago Derrick Redbat, usava uma roupa de praia simples, Rudeus e seu primo Luke usavam roupas de banho parecidas com uniforme de marinheiros.

O que os deixava engraçados.

Mesmo não gostando muito desse tipo de atividade, Hércules não podia negar que aquilo era divertido de certa forma.

Todos estavam se divertindo ali, brincando entre outras coisas, até que de repente a diversão acabou quando um grito gutural cortou o ar e a animação acabou. Era um grito não humano e sim bestial, do meio do mato da floresta.

Das folhagens saiu um leão, mas o que realmente chamava a atenção era o tamanho do monstruoso animal, ele era enorme, devia ter 2,4 metros da cabeça a cauda, a pelagem parcialmente dourada com traços marrons na juba. A fera saiu e avançou contra os membros do grupo que estavam perto da água. As meninas correram, Luke olhava ao redor tentando encontrar sua espada, o leão o vendo daquele jeito avançou contra ele, o tolo cavaleiro ficou paralisado de medo, mas antes que a fera o pegasse, Teseu pulou na frente o tirando do meio do caminho.

O leão o agarrou, o mordendo com as presas e o arranhando com as garras, contudo antes que pudesse continuar Hércules avançou contra fera e com um chute mortal fez o leão soltar Teseu que caiu dolorido. A fera enfurecida por ter sido interrompida olhou para Hércules com os olhos amarelos cheios de fúria.

Hércules devolvia o olhar com a mesma intensidade, embora soubesse que era loucura lutar desarmado com uma fera que podia destroçar um homem facilmente ele não hesitou ou recuou. O leão avançou contra ele e Hércules fez o mesmo, e ambos colidiram com violência, com as mãos Hércules segurou a boca do leão o impedindo de morder qualquer parte de seu corpo, mas as garras da fera o arranhavam sem piedade. Usando toda sua força Hércules jogou o leão para o lado, o fazendo cair no chão de areia.

Antes que o leão pudesse reagir, Hércules atacou com um poderoso soco de esquerda, deixando o leão tonto. Com a fera atordoada, Hércules avançou contra ela prendendo o pescoço do grande felino entre seus braços poderosos e começou a estrangula-lo, o leão tentou resistir o golpeando com suas garras nas pernas dele, contudo em poucos segundos todos ouviram o horrível som de ossos sendo estalados com força, e a cabeça do leão caiu para o lado como se fosse um peso morto preso ao corpo.

Hércules soltou o leão que caiu no chão com um baque seco, ele próprio caiu de joelhos no chão enquanto ofegava cansado e dolorido devido aos ferimentos.

- Hércules. – gritou Mikasa correndo para junto dele.

Ela o abraçou com força o que causou um pouco de dor devido aos machucados nas costas, ela se desculpou. Mikasa perguntou se ele precisava de ajuda para andar, mas Hércules se recusou e caminho de volta para junto dos demais. Chegando aonde o grupo estava, Cassandra cuidava dos ferimentos de Teseu com ajuda de Sylphiette.

- Como ele está? – perguntou Hércules.

- Vai se recuperar. Por sorte os ferimentos não foram tão graves. – respondeu Cassandra.

Nesse momento Ariel se aproximou dele.

- Você foi muito corajoso Hércules. Tolo, mas corajoso. – disse Ariel com um sorriso gentil no rosto.

- Realmente uma coragem tola que salvou nossas vidas. – disse o mago Derrick Redbat.

- Eu teria resolvido aquilo. – disse Luke convencido.

Hércules olhou seriamente para ele, fazendo o jovem cavaleiro estremecer diante da frieza do olhar.

O grupo logo se mexeu para levar Teseu de volta para a Academia para receber tratamento médico.