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Yuri on Carrefour 2 - O Inimigo Agora é Outro

Summary:

Yuri tem seu filme cancelado, mas graças a um rei de uma ilha fictícia, ele terá uma nova chance.

Notes:

Eu jurei que Yuri on Carrefour seria a única fanfic de YoI que escreveria na vida, mas os tempos mudaram e eu decidi fazer uma continuação dado o contexto atual em que nos encontramos!!!!!!!!!!!
Divirtam-se.

(See the end of the work for more notes.)

Work Text:

Yuri, o patinador japonês do Carrefour de Natal estava muito triste sentado na calçada do mercado.

— O que foi, любовь? — Perguntou seu noivo Viktor.

— Nosso filme foi cancelado. — Yuri murmurou

— Ora, любовь, você sabe que foi por causa da guerra.

— Com certeza, não teve nada a ver com o fato de a indústria de animes se focar cada vez mais em públicos masculinos. E também, a Rússia não estava envolvida em nada do tipo até 2022 não é mesmo? Nem a Crime-

— Shh shh, não fique triste любовь, logo vamos cair no esquecimento e poderemos viver felizes como patinadores do Carrefour. — Viktor se sentou na calçada ao lado dele 

— Ei, vocês. — Uma voz aguda os chamou.

Viktor e Yuri olharam para cima. Era ninguém mais ninguém menos do que Patalliro du Malyner VIII, o rei de Malynera. 

— Patalliro?! — Yuri imediatamente reconheceu o ícone cultural de toda uma geração de japoneses. Era ele! O grande Patalliro em pessoa!

— Quem é ele, любовь?

— Imagine o Cheburashka para os russos, ou a Turma da Mônica para os brasileiros, mas gay. Esse é o Patalliro.

— Entendi. — Disse Viktor, sem entender.

— Vocês tiveram um filme cancelado, não foi? — Perguntou Patalliro. Viktor e Yuri assentiram. — Eu tenho a solução perfeita para o problema de vocês.

— O que é? — Empolgado, Yuri logo ficou de pé. 

— É o que eu fiz para não cair no esquecimento: vamos fazer um musical! 

— Um musical?! — Viktor e Yuri disseram em uníssono.

— Isso mesmo, um musical! Podemos lucrar muito com as vendas de ingressos. 

— Patalliro, o que está fazendo aí com esses patinadores do Carrefour? — Uma voz grave o chamou. Era o Major Bancoran, extremamente puto. 

— Calma, Bancoran, o Brasil é uma terra esquecida por Deus, ninguém vai tentar me matar aqui. — Patalliro disse e logo apontou para um guarda que passava em um patinete elétrico por ali. — A loja também tem seguranças. 

— Ora, são os famosos patinadores do Carrefour, Yuri e Viktor! — Disse Maraich, chegando logo depois. — Eu queria tanto ser um patinador do Carrefour quando era criança e a marca não estava envolvida em genocídio! 

— Você conhece eles, Maraich?

— Claro que sim, sabemos que Vladimir Putin chorou cavalgando em um urso depois que eles se casaram em 2016, não lembra disso, Ban?

— Ah, então foi por isso? Não sabia. 

— Viktor, eles são os pioneiros do anime gay! — Yuri puxou Viktor pela mão e o ajudou a ficar de pé. — Eles andaram para que a gente pudesse correr!

— Somos parceiros de anime gay então? — Perguntou Viktor. 

— Sim, de demografias femininas que não se encaixam exatamente em Boys Love e bagunçam toda a conversa sobre o assunto.

— Acabou o momento expositivo? — Patalliro interrompeu a conversa. — Estávamos falando de negócios aqui, se puderem me dar licença.

— O que está tramando, Patalliro? — Perguntou Bancoran, prestes a dar um cascudo no reizinho

— Nada demais, só quero ajudar esses dois viados a não caírem no esquecimento fazendo um musical, assim como nós fizemos.

— É uma ótima ideia! — Maraich bateu as mãos. 

— Mas temos que começar por baixo, — disse Patalliro. — Vamos estrear no Brasil por enquanto, depois vamos para o Japão!

— Mas será que um musical sobre patinadores gays faria sucesso no público brasileiro?

— Não sei, mas nosso anime de 82 fez, de alguma forma. — Patalliro mostrou um celular para todos, onde estava aberto um tweet com mais de 8 mil curtidas. Era uma cena de Bancoran e Maraich transando.

— Viralizamos no Brasil? — Maraich cobriu a boca com as mãos. — Com essa cena ainda por cima?

— Quem fez isso?

— Não sei, deve ser alguma sapatão desocupada.

Em algum lugar de São Paulo, uma assistente administrativa espirrou.

— De qualquer maneira, vamos montar nosso musical! Venham comigo.

Todos entraram em um helicóptero da MI6 e partiram para a sede da TV Globo no Rio de Janeiro. 

— O roteiro já está sendo escrito por 15 autoras de fanfics do wattpad, só precisamos selecionar os atores. — Patalliro estalou os dedos. Uma assistente logo apareceu com diversas pastas pretas nas mãos. — Deem uma olhada, vocês dois.

 Yuri e Viktor pegaram as pastas.

— Estão querendo colocar a Jade Picon para me interpretar? — Perguntou Yuri. 

— Que sacanagem! Também tentaram botar uma mulher para fazer meu papel no primeiro musical. — Maraich pegou a pasta da mão de Yuri. 

— Quem é Ney Latorraca? — Perguntou Viktor.

O celular de Patalliro tocou de repente e ele se afastou por um instante para atender.

— Mudança de planos. — Ele disse, depois de desligar a ligação. — Recebemos uma proposta melhor. Vamos para Osasco!

O grupo foi para Osasco e foi assaltado no caminho, todos ficaram bem apesar do susto e de perderem alguns celulares. 

— Meu velho amigo, Sílvio Santos! 

Deitado em uma maca, sobrevivendo por aparelhos, Silvio Santos respondeu:

— Ah.

— Soube que comprou os direitos de exibição do meu anime dos anos 80, é isso mesmo?

Silvio Santos balançou a cabeça. — Não poderia exibir o anime desses pobres coitados também para que eles não caiam no esquecimento?

A sobrinha de Silvio Santos apareceu e prontamente fez o tio assinar a compra dos direitos de exibição de Yuri!!! on Ice (2016).

E assim surgiu o novo bloco de animação LGBT friendly para perverter a juventude heterossexual nas manhãs de sábado no SBT. 

Yuri e Viktor ganharam uma coxinha e um guaraná de qualidade duvidosa como recompensa pela exibição do anime na TV aberta.

Todos viveram felizes para sempre e Bolsonaro foi preso.

Notes:

https://arisusagi.carrd.co/

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